Após as perdas recentes do mercado de criptomoedas, os tokens tentaram reverter a queda do início da semana nesta terça-feira (30). Entretanto, o cenário macroeconômico piorou o fraco sentimento positivo dos investidores e tanto o bitcoin (BTC) quanto o ethereum (ETH) devolveram os ganhos do começo do dia.
Como é típico das altcoins, as criptomoedas alternativas ao bitcoin, o desempenho das cotações costuma ser mais elástico quando comparado ao do BTC. Isso significa que altas e quedas mais pujantes são comuns nas oscilações do mercado.
Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome | Preço | 24h % | 7d % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 19.742,71 | -2,51% | -8,30% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.521,19 | -0,17% | -7,31% |
3 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,01% |
4 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,00% |
5 | BNB (BNB) | US$ 281,52 | -0,99% | -5,76% |
6 | Binance USD (BUSD) | US$ 1,00 | 0,01% | 0,02% |
7 | XRP (XRP) | US$ 0,3239 | -1,46% | -5,36% |
8 | Cardano (ADA) | US$ 0,4447 | -0,38% | -3,59% |
9 | Solana (SOL) | US$ 31,06 | -2,90% | -13,10% |
10 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,6194 | -2,66% | -9,87% |
ETFs de bitcoin e criptomoedas da bolsa brasileira
Ticker | Gestora | Preço | Variação (24h%) | Variação (7d%) |
HASH11 | Hashdex | R$ 18,24 | -0,76% | -9,34% |
ETHE11 | Hashdex | R$ 22,70 | -0,70% | -10,28% |
BITH11 | Hashdex | R$ 23,83 | -1,53% | -10,65% |
DEFI11 | Hashdex | R$ 20,40 | -1,97% | -8,77% |
WEB311 | Hashdex | R$ 18,25 | 0,27% | -7,45% |
META11 | Hashdex | R$ 44,93 | 2,11% | -3,38% |
QBTC11 | QR Capital | R$ 6,32 | -1,71% | -8,67% |
QETH11 | QR Capital | R$ 5,62 | -2,43% | -8,62% |
QDFI11 | QR Capital | R$ 3,79 | -0,26% | -9,11% |
NFTS11 | Investo | R$ 29,88 | 1,36% | -5,68% |
CRPT11 | Vítreo | R$ 5,45 | -0,73% | -4,22% |
Fôlego curto das criptomoedas e bitcoin
Apesar do rali de início do dia, o otimismo com as criptomoedas não foi longe. Começando pelo índice de medo e ganância (fear & greed index, em inglês), que ainda permanece em terreno de extremo temor, o cenário macroeconômico não deve se alterar tão cedo.
O ciclo de juros nos EUA deve continuar por mais tempo do que os integrantes do mercado esperavam. A crise energética que assola o planeta também não deve dar descanso e começa a dar sinais preocupantes para o mercado.
A China enfrenta problemas com a maior seca de sua história em décadas — a matriz hidrelétrica do país depende dos rios para funcionar; a Europa permanece em estado de alerta com o fantasma do corte de gás russo e a proximidade do inverno gera calafrios para além do frio no Velho Continente.
Somado a isso, a Opep+ deve anunciar um novo corte na oferta de petróleo em sua próxima reunião. Tudo isso somado à necessidade de alta de juros por parte dos Bancos Centrais deve formar a tempestade perfeita para a recessão global.