A febre do metaverso pode ter perdido força nos primeiros meses de 2022, mas sem dúvidas esse é um terreno com bastante espaço para ser explorado. Foi pensando nisso que a Investo, primeira gestora independente e especializada em fundos de índice (ETF, em inglês) do Brasil, pretende lançar o NFTS11.
Esse novo ETF terá exposição às criptomoedas do setor de mídia e entretenimento que estão nas principais plataformas do metaverso, além de gamecoins, as moedas digitais relacionadas a jogos.
Confira outros ETFs da B3 aqui.
Composição e índice de referência do NFTS11
Os ETFs buscam acompanhar um índice de referência. No caso, o NFTS11 terá como balizador o MVIS CryptoCompare Media & Entertainment Leaders, administrado pela MV Index Solutions (MVIS).
A composição do ETF conta com algumas das criptomoedas mais indicadas pelos analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro no começo do ano, entre elas:
- Decentraland (MANA)
- The Sandbox (SAND)
- Axie Infinity Shards (AXSUSD)
- Gala (GALA)
- Basic Attention Token (BAT)
- Chiliz (CHZ)
- Enjin Coin (ENJ)
NFTS11: quanto pesa no bolso
A taxa de administração do NFTS11 será de 0,75% ao ano, com a cota valendo R$ 100. Vale ressaltar que esse ETF está em período de reserva desde 17 de março e deve ser disponibilizado para investidores na B3 após o final desse intervalo, na próxima terça-feira, 29 de março.
O NFTS11 é tributado como um ETF de renda variável, portanto há pagamento de 15% sobre o ganho de capital na venda das cotas. Se a operação for de day trade (com compra e venda no mesmo dia), a alíquota será de 20%.
Por que investir em um ETF?
Essa é uma alternativa para quem não pretende ingressar no mercado de criptomoedas por meio de uma corretora de cripto (exchage) ou investir diretamente com uma carteira digital (wallet).
Comprar um ETF é como investir em qualquer outro ativo dentro do aplicativo da sua corretora. Basta pesquisar pelo ticker e encontrar o que você procura.
Mas vale ressaltar que o investimento em criptomoedas, mesmo que embrulhado em formato de ETF, é altamente arriscado devido à alta volatilidade dessa classe de ativos.
Somado a isso, o metaverso ainda é um segmento dentro do mercado de ativos digitais muito recente. Portanto, a volatilidade e os riscos dessas criptomoedas tendem a ser ainda maiores.