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Dólar: hora de comprar ou vai cair mais? A resposta não é simples, mas não é vaga

Com queda de 15% em 2022, moeda americana pode estar em bom ponto de entrada, mas também tem espaço para recuar mais. Entenda.

9 de abril de 2022
9:30 - atualizado às 13:47
Notas de dólar e real, inflação
Dólar se valorizou globalmente, mas caiu ante o real neste ano. Imagem: Shutterstock

O povo quer saber: após uma desvalorização de cerca de 15% no ano, o dólar vai cair mais? Ou é melhor aproveitar a queda para comprar um pouco da moeda americana, seja como proteção para a carteira, seja para obrigações futuras em moeda estrangeira (por exemplo, aquela viagem ao exterior que você já vinha planejando desde antes da pandemia)?

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Bem, já adianto que é difícil cravar uma resposta a essa pergunta, pelo simples fato de que o câmbio é a variável macroeconômica mais difícil de se prever. No momento, temos no radar uma série de fatores pesando contra e a favor do dólar em comparação ao real.

Do ponto de vista global, por exemplo, o dólar tem tudo para se fortalecer ou, pelo menos, não enfraquecer. Tanto é que seu desempenho ante outras moedas fortes não está sendo ruim, pelo contrário. Em 2022, a moeda americana já se valorizou 4% ante seus pares.

Afinal, temos uma guerra com consequências econômicas de proporções mundiais ocorrendo no leste europeu, o que torna atrativos os ativos com característica de proteção; ao mesmo tempo, o Federal Reserve, banco central americano, sinalizou na última semana que vai ser duro contra a inflação, e o mercado entendeu que o aperto monetário nos Estados Unidos vai ser mais forte do que o inicialmente esperado.

Juros mais altos e um enxugamento de recursos nos EUA significa menos dólar circulando e, consequentemente, uma tendência à valorização da moeda, com a inflação por lá entrando nos eixos.

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Só que este cenário de inflação global, puxada pela alta nos preços das commodities, beneficia justamente os países exportadores de matérias-primas, como o Brasil. Temos a capacidade de vender mais e a preços mais altos, ou seja, mais dólar entrando no país. O benefício econômico que isso traz também atrai os recursos estrangeiros para a bolsa brasileira.

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Com essa maior oferta de dólar no mercado doméstico, o real consegue recuperar um pouco do terreno perdido nos últimos anos. Além disso, agora que voltamos a ter juros reais elevados, o diferencial entre os juros brasileiros e os dos países ricos atrai o capital estrangeiro mais especulativo, contribuindo para fortalecer nossa moeda ainda mais.

Só que o dólar, que chegou à casa dos R$ 4,60 nas mínimas mais recentes, já voltou a subir após o discurso mais duro do Fed nesta semana.

O BTG Pactual, por exemplo, até reduziu, de R$ 5,40 para R$ 4,80, a sua previsão para o câmbio no fim do ano. Ao mesmo tempo, porém, alertou que esse período de dólar mais fraco ante o real pode ter prazo curto, justamente pelo aperto monetário nos EUA e pelos debates sobre política fiscal durante a corrida eleitoral.

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A Persevera, por sua vez, acredita que o dólar chegar a R$ 3,50 nos próximos anos “não seria impensável”. A gestora, conhecida por suas posições fora do consenso, crê na capacidade do Brasil de se beneficiar da força dos preços das commodities.

Para Matheus Spiess, colunista do Seu Dinheiro, o dólar na faixa de R$ 4,60 - cotação do início da última semana - abre uma boa oportunidade de compra. Ele recomenda algo como 15% a 30% da carteira em ativos dolarizados como alocação estrutural. Então para quem ainda não tem tal posição, o momento de dólar mais fraco seria bom para se posicionar.

O Matheus lembra, porém, que ainda há sim espaço para a cotação cair mais (ainda mais agora que ela voltou a subir um pouco). Então uma alternativa, tanto para quem quer/precisa comprar moeda americana quanto para quem quer rebalancear sua carteira de investimentos, é lançar mão da velha estratégia de “comprar aos poucos”. Você pode não pegar somente o melhor preço, mas também não pega só o pior.

Veja a seguir as principais matérias publicadas no Seu Dinheiro na última semana:

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VEM SURPRESA POR AÍ?
Dividendos: Petrobras (PETR4) pode pagar até US$ 10 bi em proventos adicionais no primeiro trimestre, diz Goldman Sachs. O endividamento mais baixo da estatal, somado ao fluxo de caixa turbinado pelo petróleo caro, são as chaves para um pagamento polpudo de dividendos.

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A NATA DA B3
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PAPO CRIPTO #16
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