Dólar à vista fechou a sexta-feira em baixa de 1,44%, a R$ 5,2680. Na semana, a queda foi de 1%
Bolsa hoje: Ibovespa tenta ignorar payroll forte, mas fica instável ao acompanhar Nova York; dólar cai a R$ 5,31
RESUMO DO DIA: As bolsas internacionais amanheceram com uma tentativa de recuperação nesta quinta-feira (07). Os investidores acompanham as análises sobre a possível recessão global. Por aqui, o Ibovespa acompanha a votação da PEC de bondades e os dados de inflação.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados globais hoje, além das principais notícias do dia.
Quem procurou pelos papéis da Tenda (TEND3) nesta sexta-feira (8) tomou um susto com as cotações. Descolada do restante do setor, que apresenta altas mais tímidas, a construtora disparava 16,70%, a R$ 5,80, perto das 16h15.
O avanço ocorre em meio ao anúncio de que o Conselho Curador do FGTS aprovou novas mudanças no programa Casa Verde e Amarela.
As novidades permitirão que as companhias voltadas ao público de baixa renda aumentem os preços dos empreendimentos, repassando os custos salgados com a inflação dos insumos construtivos e aliviando as margens.
A notícia animou especialmente a Tenda pois a construtora é uma das que mais sofre com os desafios impostos pelo cenário macroeconômico. Mesmo com o salto de hoje, as ações TEND3 ainda recuam mais de 76% nos últimos 12 meses.
Apesar da Oi (OIBR3) estar caminhando para encerrar a sua recuperação judicial, os analistas do UBS indicam que o momento é de cautela.
O banco rebaixou a recomendação para os papéis da empresa, de compra para neutra, e cortou o preço-alvo de R$ 1,70 para R$ 0,60 — o que representa um potencial de valorização de 11% em relação ao fechamento de quinta-feira (08).
A inflação oficial de junho acelerou-se menos que o esperado pela maior parte do mercado. Entretanto, os itens que provocaram o avanço do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no mês passado sinalizam uma piora na “qualidade” da inflação.
A mais provável consequência disso é que o Banco Central (BC) intensifique ainda mais o forte aperto monetário e prolongue a escalada dos juros, que em pouco mais de um ano já levou a taxa Selic de 2% para 13,25% ao ano.
- Frankfurt: +1,34%
- Londres: +0,10%
- Paris :+ 0,44%
- Stoxx-600: +0,41%
Apesar da inflação brasileira ter vindo menor do que o esperado, a cautela internacional pressiona o mercado de juros. Os principais contratos de DI operam em alta:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,77% | 13,76% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 12,89% | 12,84% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 12,76% | 12,71% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 12,80% | 12,74% |
Com o dólar em queda e prévias operacionais positivas que mostram uma recuperação do setor de turismo, com um aumento de 40% da demanda em junho, as ações da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL4) lideram os ganhos do dia.
Confira as maiores altas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
AZUL4 | Azul PN | R$ 12,61 | 7,59% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 4,10 | 5,13% |
GOLL4 | Gol PN | R$ 8,66 | 4,34% |
IRBR3 | IRB ON | R$ 2,27 | 3,18% |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 6,07 | 2,36% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CSNA3 | CSN ON | R$ 15,17 | -2,26% |
CVCB3 | CVC ON | R$ 7,34 | -1,87% |
HAPV3 | Hapvida ON | R$ 6,51 | -1,81% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 15,04 | -1,38% |
WEGE3 | Weg ON | R$ 27,29 | -1,16% |
O Itaú (ITUB4) comprou 35% da Avenue, corretora focada em investimentos no exterior.
A transação, revelada mais cedo, avalia a Avenue em cerca de R$ 1,4 bilhão. Num primeiro momento, o Itaú pagará R$ 493 milhões pela fatia em questão e realizará um aporte de R$ 160 milhões na corretora; passados dois anos do fechamento, o banco brasileiro comprará outros 15,1% da empresa, atingindo o controle das operações.
Apesar da inflação brasileira melhor do que o esperado ter sustentado o apetite por risco nos primeiros momentos do pregão, a piora do humor em Nova York faz com que o Ibovespa abandone o patamar positivo.
A leitura que prevalece é a de que o Federal Reserve terá espaço para agir de forma mais dura para combater a inflação após o relatório do mercado de trabalho americano mostrar melhorias acima das esperadas.
O payroll mais forte que o esperado contaminou as bolsas americanas, que abriram o dia em queda.
Com isso, o Ibovespa reduziu o movimento de alta, de olho em quais podem ser os próximos passos do Fed.
O Ibovespa ignora o exterior negativo após os dados do payroll e encerra os leilões de abertura em alta de 0,46%, aos 101.220 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em queda de 0,43%, cotado a R$ 5,3191.
O principal relatório de emprego dos Estados Unidos acaba de ser divulgado.
De acordo com o Departamento de Trabalho norte-americano foram criados 372 mil postos de trabalho, acima das previsões de 275 mil vagas de emprego.
A resiliência do mercado de trabalho estadunidense em meio a crise vivida pós pior fase do coronavírus pode dar um sinal verde para que o Banco Central norte-americano siga o plano de elevar os juros nas próximas reuniões.
Em outras palavras, o aperto monetário deve continuar por mais alguns meses.
O nosso colunista Nilson Marcelo identificou uma oportunidade de swing trade na B3 hoje: lucros de mais de 5% em swing trade com a Braskem (BRKM5).
Após os dados de inflação, o Ibovespa futuro abriu em queda de 0,18%, aos 102.255 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista avançava 0,16%, cotado a R$ 5,3490.
O IBGE acaba de divulgar os dados do IPCA de junho.
O índice de inflação ficou em 0,67%, abaixo das projeções do Broadcast de 0,71%, mas dentro das expectativas.
Com isso, o avanço é de 11,89% em 12 meses, também abaixo das projeções de 11,93%. No ano, o IPCA acumula alta de 5,49%.
As bolsas internacionais amanheceram sem direção definida antes dos dados do payroll. Os investidores seguem acompanhando os riscos de uma recessão na maior economia do planeta.
Confira aqui:
- Dow Jones futuro: -0,01%
- S&P 500 futuro: -0,20%
- Nasdaq futuro: -0,47%
- Euro Stoxx 50: +0,14%
- Xangai (China): -0,25% (fechado)
- Nikkei (Japão): +0,10% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 104,65 (+0,01%)
- Minério de ferro (Dalian, China): US$ 112,72 (+0,67%)
Bom dia! Boa parte das bolsas na Ásia e Pacífico já estavam fechadas após a notícia de que o ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe havia morrido depois de um atentado em um ato de campanha.
Os índices por lá encerraram o pregão em alta, acompanhando o desempenho de Wall Street ontem (07).
A abertura na Europa começou sem direção única hoje, à espera dos dados de emprego nos EUA.
Os investidores permanecem atentos ao risco de recessão da maior economia do mundo, ao mesmo tempo que vão à busca de barganhas na sessão por lá.
O payroll, os dados da folha de pagamento dos Estados Unidos, é o grande indicador do dia que mantém os futuros de Nova York pressionados.
Se a folha de pagamento vier pior do que o esperado, o Fed pode reduzir o ritmo do aperto monetário, o que deve influenciar positivamente nas bolsas internacionais.
Do contrário, o Banco Central americano também tem a chance de manter a intensidade de alta nos juros de 75 pontos-base na próxima reunião.
Por aqui, o Ibovespa encerrou o pregão da última quinta-feira (07) recuperando o patamar dos 100 mil pontos, com uma alta de 2,04%, a 100.730 pontos. O dólar à vista caiu 1,42%, a R$ 5,3451.
Na agenda do dia, os dados do IPCA de junho e produção industrial são o foco local, enquanto os investidores esperam pela atualização do Boletim Focus.
Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa hoje.
Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17
O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.
Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo
Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje