🔴 SD EXPLICA: COMO GARANTIR 1% AO MÊS NA RENDA FIXA ANTES QUE A SELIC CAIA – VEJA AQUI

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

Riscos crescentes

Bolsas da Europa e NY fecham em queda repercutindo novas ameaças de Putin e sanções econômicas

As tensões crescentes entre Rússia e OTAN pressionaram as bolsas globais e deram força ao dólar; confira os destaques dos mercados hoje

Victor Aguiar
Victor Aguiar
28 de fevereiro de 2022
7:40 - atualizado às 11:37
Parte do braço de um soldado russo, com a bandeira do país no ombro e uma bandeira da Ucrânia ao fundo | Bolsa
Imagem: Shutterstock

Os mercados brasileiros estarão fechados neste início de semana; a B3, por exemplo, retorna apenas na quarta-feira (2), a partir das 13h. Mas, lá fora, temos um dia normal para os ativos globais — e a cautela toma conta das negociações, pressionando as bolsas e fortalecendo o dólar em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Embora o dia tenha começado com perdas superiores a 1%, os principais índices desaceleraram o movimento após o início da nova reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) para debater o conflito. Ainda assim, o dia foi de perdas.

Acumulando recuo de cerca de 4% no mês, os principais índices americanos fecharam o dia em queda, assim como as principais bolsas europeias. A única exceção foi o Nasdaq, que virou para o positivo nos últimos minutos do pregão. 

  • S&P 500: -0,30%
  • Nasdaq: +0,41%
  • Dow Jones: -0,50%

Os ativos brasileiros negociados no mercado americano também sofreram pressão intensa nesta segunda-feira, acompanhando a tensão global envolvendo a situação no leste europeu, mas desaceleraram o ritmo. O EWZ, principal ETF de ações do Brasil em Wall Street, fechou o dia com um recuo de 0,48%. 

A perda mais significativa foi do setor de bancos, já que as commodities voltaram a brilhar com o conflito geopolítico. O barril do WTI e o do Brent avançavam cerca de 4%. O ouro, tradicional reserva de valor para tempos de crise, teve alta de 1,5%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois de acumular uma queda de mais de 50% na última semana, a bolsa de valores russa está fechada nesta segunda-feira, por decisão do banco central do país, em uma tentativa de evitar um novo colapso dos ativos.

Leia Também

A guerra até aqui

Esse comportamento se deve, em grande parte, aos novos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia. Por mais que os países tenham concordado em dar início às negociações para um cessar-fogo, ainda há muita dúvida na comunidade internacional quanto à possibilidade de sucesso desse diálogo.

Representantes ucranianos e russos se reuniram nesta segunda-feira, mas o dia terminou sem que um acordo de paz fosse firmado pelos países. Buscando maior apoio para lidar com a crise, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky assinou um termo de pedido de adesão à União Europeia. 

Em paralelo, os conflitos armados em território ucraniano seguem acontecendo. E se, no começo da guerra, muitos apostavam numa resolução rápida, dada a superioridade das forças armadas russas, o que se vê na prática é uma resistência intensa por parte da Ucrânia — o prolongamento do confronto, assim, parece inevitável. A informação é de que a resposta ucraniana tem atrasado o cronograma russo de invasão. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além disso, também cresceram as tensões entre o governo Putin e os países ocidentais, principalmente os que fazem parte da OTAN. No domingo (27), o presidente russo colocou o armamento nuclear do país em "alerta máximo" — uma medida que, na prática, não quer dizer nada, mas que serve para enviar um recado aos rivais. 

E o recado foi recebido: a OTAN disponibilizou aviões-caça para as forças armadas ucranianas, países europeus estão enviando armamento para a Ucrânia, e a Alemanha já anunciou que vai aumentar os gastos do governo no front militar. Uma corrida que evoca os tempos de Guerra Fria e lança ainda mais dúvidas quanto ao futuro da guerra.

Os Estados Unidos voltaram a declarar que uma guerra nuclear está fora de questão e que a própria Rússia assinou tratados que proíbem a abordagem. Além disso, o uso de bombas ilegais está sendo investigado. 

Tensão crescente, dólar forte e bolsa em queda

No mercado de câmbio, o dólar se fortaleceu em escala global nesta segunda-feira: o DXY, índice que mede o desempenho da moeda americana em relação a uma cesta com divisas fortes — como o euro, o iene, a libra e o franco suíço — avançou 0,09%.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Quadro parecido é visto na comparação entre o dólar e as moedas de países emergentes, com saltos de 1% a 2% frente ao peso mexicano, o rand sul-africano, por exemplo. O destaque, no entanto, fica com o mercado de câmbio da Rússia, que sofre intensa pressão neste início de semana.

O dólar disparou 15% em relação à divisa russa, superando pela primeira vez na história o patamar de 100 rublos no início do dia. Esse movimento, naturalmente, se deve ao contexto de guerra, mas tem grande relação com as sanções econômicas aplicadas pelos países ocidentais ao governo Putin.

Ao longo do fim de semana, começou a ser colocada em prática a exclusão das instituições financeiras russas do SWIFT, o sistema interbancário internacional, medida apoiada também pelo Japão. No entanto, a medida mais impactante foi o congelamento de mais da metade das reservas internacionais do Banco Central da Rússia por parte da União Europeia e dos EUA.

Incapaz de movimentar boa parte das reservas, o BC russo perde o poder de dar suporte ao rublo, deixando-o exposto à intensa desvalorização — mais cedo, a perda de valor da divisa chegou à casa dos 30%. Em resposta, a autoridade monetária da Rússia elevou a taxa de juros do país a 20%, o que limitou parte das perdas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta segunda-feira, novas sanções foram anunciadas pelo governo americano e também repercutiram na bolsa. Agora, os cidadãos estão proibidos de realizar transações com o BC russo, o Fundo Nacional de Riqueza e o Ministério das Finanças do país. O fundo soberano também está bloqueado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

LEVANTAMENTO

A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação

15 de dezembro de 2025 - 6:05

2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

LEI MAGNITSKY

Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque

12 de dezembro de 2025 - 17:14

Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição

GIGANTE NA ÁREA

TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora

12 de dezembro de 2025 - 11:31

Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões

VERSÃO TUPINIQUIM

BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)

11 de dezembro de 2025 - 19:21

O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic

COM EMOÇÃO

Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem

11 de dezembro de 2025 - 17:01

Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros

FIIS HOJE

JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje

11 de dezembro de 2025 - 14:31

Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas

O TEMPO ESTÁ ACABANDO

Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever

10 de dezembro de 2025 - 15:00

Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar