IPOs fracassados são culpa de quem bancou a oferta e de quem investiu, segundo gestores da IP Capital
No segundo episódio do Market Makers, os gestores Gabriel Raoni e Bruno Barreto, da IP Capital, falaram sobre o mercado de ações e suas teses
A derrocada das ações da ampla maioria das empresas brasileiras que abriram capital nos últimos dois anos levanta uma questão. Quem estava errado: os investidores que apostaram em determinada companhia ou os bancos que viabilizaram as ofertas?
Para a IP Capital, a culpa é dividida entre os dois lados.
No segundo episódio do Market Makers, que vai ao ar nesta segunda-feira (11), os gestores Gabriel Raoni e Bruno Barreto conversaram com Thiago Salomão e Renato Santiago sobre o mercado de ações e suas principais teses de investimento.
A entrevista aconteceu na terça-feira (5) logo após a gravação do episódio de estreia do Market Makers, que teve a participação da João Landau, da Vista Capital.
É fato consumado que a maior parte dos IPOs que aconteceram no Brasil entre 2020 e 2021 decepcionaram. Poucas das novas empresas abertas estão com as ações no positivo desde a estreia na bolsa.
Aliás, um levantamento da Guide publicado em junho mostrou que apenas 16% das ações lançadas nos últimos dois anos acumulavam alta.
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Para Bruno Barreto, tanto quem comprou quanto quem bancou os IPOs têm culpa no cartório. No entanto, ele se incomoda mais com o papel desempenhado pelos vendedores — ou seja, os bancos responsáveis por estruturar as ofertas públicas.
“Eu acho que, em determinados casos, foi um arrastão, o pessoal passou a rede”, disse Barreto. “Certamente, em muitas situações, o caso não estava assimétrico para o comprador. Pelo contrário, estava assimétrico para o vendedor”, reiterou.
Mas, se as ofertas não valiam a pena, por que houve demanda?
Barreto explicou o motivo utilizando um conceito que descreve uma patologia psicológica que acomete a maioria dos usuários de redes sociais: “fear of missing out”, ou “medo de ficar de fora” em tradução livre.
Principais teses de investimento da IP
A IP, uma casa especializada em ações, tem algumas políticas na hora de escolher um papel para entrar nos fundos.
Estatais, por exemplo, estão fora de cogitação.
“A gente não investe em estatais e isso sempre ajudou a gente a preservar capital e sobreviver ao longo de tantos anos”, disse Gabriel Raoni.
Partindo desse princípio, a IP usa um tripé de critérios para analisar uma empresa e decidir se deve adicioná-la à carteira:
- Motor próprio de crescimento
- Escudo competitivo
- Pessoas extremamente competentes e éticas
Alguns exemplos brasileiros que têm se enquadrado nesses quesitos, na avaliação da IP, são: Itaú (ITUB4), Hapvida (HAPV3) e Rede D’Or (RDOR3).
Os gestores também comentaram suas teses para ter investido na Meta (ex-Facebook) no passado e hoje ter zerado a posição. Abordaram, ainda, os desafios enfrentados pela Netflix, um papel que segue na carteira.
Para ouvir o episódio completo, é só dar play ou acessar o link.
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