Lucrando com a alta dos juros nos EUA: primeiros ETFs de renda fixa internacional estreiam na B3 e permitem investir nos Treasuries
B3 e BlackRock lançam seis BDRs de ETFs estrangeiros lastreados em títulos do Tesouro americano, cujos retornos vêm subindo com a iminência do aperto monetário nos EUA
A iminência do início do ciclo de alta dos juros nos Estados Unidos tem impulsionado os retornos dos Treasuries, os títulos do Tesouro americano, tornando-os mais atrativos perante a renda variável, dado que são considerados os investimentos mais seguros do mundo.
Se quiser diversificar suas aplicações em renda fixa nesse momento de aperto monetário global, o investidor brasileiro agora tem uma opção dentro da própria B3, sem a necessidade de abrir conta no exterior.
A B3 e a BlackRock, maior gestora de recursos do planeta, anunciaram, nesta segunda-feira (14), o lançamento de mais seis BDRs (Brazilian Depositary Receipts) de ETFs (fundos de índice), desta vez lastreados em Treasuries.
Os ETFs são fundos que replicam o desempenho de índices de mercado (como o Ibovespa, de ações, ou os IMAs, de renda fixa) e têm cotas negociadas em bolsa, como se fossem ações.
A BlackRock tem grande expertise nesse tipo de investimento e é gestora da série iShares, presente na bolsa brasileira, da qual faz parte o BOVA11, ETF de Ibovespa mais conhecido do mercado brasileiro.
Os seis novos ETFs que a BlackRock está trazendo para o Brasil são todos americanos, listados em bolsas dos EUA, o que requer que eles sejam negociados por aqui na forma de BDRs, recibos de ativos originalmente negociados em bolsas gringas.
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No caso, cada BDR é lastreado num ETF que segue um índice de títulos públicos americanos, isto é, um indicador composto por Treasuries de determinados vencimentos.
Há, por exemplo, ETFs de títulos de curto prazo, de títulos com vencimento entre sete e dez anos, de papéis com vencimento entre três e sete anos, de Treasuries com mais de 20 anos de prazo, entre outros.
Infelizmente, o investimento nos BDRs de ETFs de Treasuries está restrito, a princípio, a investidores qualificados, que são aqueles que têm, no mínimo, R$ 1 milhão em aplicações financeiras.
Veja a lista dos BDRs de ETFs de títulos públicos americanos da série iShares, que estrearam hoje na B3:
| Código do ETF | Nome | Código do BDR |
| GOVT US Equity | iShares US Treasury Bond ETF | BGOV39 |
| IEF US Equity | iShares 7-10 Year Treasury Bond ETF | BIYT39 |
| IEI US Equity | iShares 3-7 Year Treasury Bond ETF | BIEI39 |
| SHV US Equity | iShares Short Treasury Bond ETF | BSHV39 |
| SHY US Equity | iShares 1-3 Year Treasury Bond ETF | BSHY39 |
| TLT US Equity | iShares 20+ Year Treasury Bond ETF | BTLT39 |
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80 BDRs de ETFs estrangeiros
Hoje a B3 conta com 80 BDRs de ETFs da marca iShares, incluindo estes seis novos de renda fixa. Os 74 restantes são de renda variável. Do total de BDRs de ETFs, 65 podem ser negociados por qualquer investidor, sem restrição a investidores qualificados.
Para investir em ETFs ou BDRs (de ETFs ou de qualquer outro ativo), o investidor precisa ter conta aberta em uma corretora de valores e acesso ao home broker.
Na bolsa, as cotas são negociadas entre os investidores, e o processo de compra e venda está sujeito aos mesmos custos da negociação de ações, como corretagem e custódia da corretora (se for o caso) e os emolumentos cobrados pela B3.
A venda de cotas de ETF ou BDRs de ETF com lucro está sujeita à cobrança de imposto de renda no valor de 15% sobre o ganho líquido.
Assim como ocorre com a negociação de ações e fundos imobiliários, o investidor é o responsável por manter o controle das quantidades e dos preços de compra e venda, pela apuração dos ganhos (quando houver), recolhimento do imposto de renda via DARF e compensação de prejuízos, conforme o caso.
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