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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Powell alivia baque da alta de juros nos Estados Unidos e Ibovespa sobe 2%; dólar cai a R$ 5,09

Depois do susto inicial, o mercado resolveu ouvir o tom mais brando de Jerome Powell, e o Ibovespa engatou mais um dia de alta expressiva

Jasmine Olga
Jasmine Olga
16 de março de 2022
18:27 - atualizado às 12:17
Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, guiando os mercados

Pela primeira vez desde 2018, o dia foi de elevação de juros nos Estados Unidos. Como resposta ao avanço da inflação e a recuperação da atividade econômica dos EUA, o Federal Reserve elevou as taxas dos Fed Funds para a faixa de 0,25% a 0,50% ao ano – uma alta de 0,25 ponto percentual (pp). O impacto no Ibovespa foi imediato.

Os próximos passos do Federal Reserve não estão escritos em pedra, mas o mercado financeiro já sabe que deve esperar pelo menos outras seis elevações ao longo do ano. O tamanho de cada ajuste vai depender da manutenção das condições sanitárias e do impacto que a guerra no leste europeu pode ter na economia americana. 

Embora o Fed tenha confirmado um dos cenários mais temidos pelos investidores, o saldo final foi positivo. Nos Estados Unidos, o Nasdaq subiu mais de 3%. Por aqui, enquanto aguarda a decisão de política monetária do Banco Central, o Ibovespa encerrou o dia em alta de 1,98%, aos 111.112 pontos. O dólar à vista recuou 1,27%, aos R$ 5,0934. 

No momento em que o Fed tornou público os planos para a taxa de juros, as bolsas globais renovaram mínimas, mas Jerome Powell, presidente do BC americano, fez com que os mercados dessem um giro de 360º e voltassem para onde estavam antes da decisão. 

Como já é tradição, Powell adotou um discurso manso, não endurecendo o tom visto no comunicado – o que foi muito bem recebido pelos investidores. O chefe do Fed mostrou confiança na economia dos Estados Unidos, mesmo diante de um cenário de guerra que atinge uma das maiores economias do mundo, sem sinais de que uma recessão pode estar a caminho.

Super-Quarta, parte II

Agora resta a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom). O mercado aposta em uma alta de 1 ponto percentual, mas também dará mais peso para a indicação de onde o ciclo deve terminar do que ao grau de elevação visto nesta quarta-feira. 

Na expectativa pela decisão, a curva de juros fechou a etapa estendida em alta nos vencimentos mais longos. O movimento do Copom deve ser repercutido pela bolsa amanhã. Confira:

CÓDIGONOMEULT FEC 
DI1F23DI jan/2313,08%13,09%
DI1F25DI Jan/2512,39%12,43%
DI1F26DI Jan/2612,18%12,24%
DI1F27DI Jan/2712,16%12,24%

Notícias do front

Existe otimismo em torno do conflito no leste europeu. O assessor presidencial Vladimir Medinsky, líder das negociações pelo lado russo, afirmou que o seu país está se esforçando para chegar à paz o mais rápido possível, mas um acordo avança lentamente, o que traz perspectivas positivas para a bolsa.

Medinsky disse que a Rússia gostaria que a Ucrânia se tornasse um estado pacífico e neutro, sem ponto de apoio para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Ou seja, a meta é a desmilitarização do país vizinho. 

Enquanto isso, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky segue tentando angariar apoio da Otan. Com a recusa de decretar o isolamento aeroespacial, Zelensky pede armas para combater os ataques aéreos russos.

Nada concreto foi definido, mas uma reportagem do Financial Times mostrou alguns dos termos discutidos e como a Ucrânia pode não estar tão disposta a abrir mão de sua neutralidade durante as negociações. 

Sobe e desce do Ibovespa

A maior alta do dia ficou com as ações da CVC. A companhia divulgou o seu resultado na noite de ontem e mesmo reportando prejuízo, o balanço agradou os investidores. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
CVCB3CVC ONR$ 11,8717,64%
LWSA3Locaweb ONR$ 9,2910,33%
BIDI11Banco Inter unitR$ 17,159,94%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 7,019,19%
HAPV3Hapvida ONR$ 12,097,28%

A Yduqs liderou de ponta a ponta as quedas do dia após o balanço do quarto trimestre decepcionar os analistas no lucro, mas alguns especialistas apontam que 2022 deve ser um ano mais tranquilo para a companhia, que segue crescendo dentro do setor de cursos premium. 

O dia até começou com alta do petróleo, mas a commodity fechou a sessão em baixa, pressionando as petroleiras do índice. Confira também as maiores quedas da bolsa:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ONR$ 16,40-10,48%
CIEL3Cielo ONR$ 2,49-3,11%
RRRP33R Petroleum ONR$ 33,96-2,55%
PRIO3PetroRio ONR$ 23,16-2,32%
COGN3Cogna ONR$ 2,08-1,42%

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