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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Nova York em alta e commodities metálicas puxam Ibovespa para os 112 mil pontos; juros sobem com temor fiscal

PIB, dados americanas e novos estímulos na China impulsionaram o Ibovespa nesta quinta-feira

Jasmine Olga
Jasmine Olga
2 de junho de 2022
19:00 - atualizado às 19:04
Vale Gerdau Usiminas CSN minério de ferro
Imagem: Shutterstock/Seu Dinheiro

Em tempos de bonança do mercado financeiro, os analistas tendem a encarar os números e acontecimentos com rigidez, prontos para punirem os ativos por todo e qualquer desvio das expectativas. 

Mas as coisas não são levadas tão a ferro e fogo nos períodos de incerteza. Os investidores adquirem uma flexibilidade muito maior e tendem a encontrar sinais de otimismo até mesmo quando os números indicam uma decepção. A forte agenda desta quinta-feira é um bom exemplo disso. 

A economia chinesa segue cambaleando pós-coronavírus, mas o governo se compromete a estimular o setor de infraestrutura. O PIB brasileiro veio abaixo do esperado, mas os sinais são promissores e economistas revisam para cima as projeções para a economia. 

O mercado de trabalho americano mostrou sinais de fraqueza antes da divulgação do payroll, mas esse pode ser um impeditivo para uma atuação mais dura do Federal Reserve na elevação dos juros. 

Na Ásia, em Nova York e em São Paulo, os investidores escolheram acreditar, e colheram bons frutos. Os ganhos do setor de tecnologia levaram as bolsas americanas a subirem mais de 1%, com o Nasdaq subindo mais de 2%, e as commodities metálicas patrocinaram o bom dia na B3 – de olho na China. 

Apesar de uma leve instabilidade no meio do dia, o Ibovespa conseguiu aproveitar o bom momento das commodities metálicas e encerrou o dia em alta de 0,93% aos 112.392 pontos. 

Com o dólar mais fraco e o ambiente mais favorável para divisas emergentes, a moeda americana recuou 0,32%, a R$ 4,7885. O mercado de juros, no entanto, seguiu refletindo a preocupação com a possibilidade de novas manobras no teto de gastos para acomodar novos gastos e a pressão inflacionária herdada da alta das commodities, avançando ao longo do dia. 

Refazendo os cálculos

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro veio ligeiramente abaixo da expectativa do mercado e subiu  1,0% nos primeiros três meses do ano com relação ao 4º trimestre do ano passado.

O resultado veio dentro do intervalo de projeções, que iam de 0,6% até 1,8%, com mediana em 1,2%, de acordo com o Broadcast.

Apesar de vir abaixo do esperado pelos analistas, diversas casas e bancos revisaram as expectativas para o desempenho da economia brasileira para cima. 

Na contramão

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou hoje que pretende elevar sua produção para 648 mil barris de petróleo por dia. O número é maior do que a elevação prevista de 432 mil barris por dia.

Para a Opep, a reabertura recente de grandes economias e o aumento do refino devido a uma demanda sazonal motivaram a decisão. Para o mercado, o movimento foi visto como uma tentativa de suprir a oferta russa. 

Com isso, o petróleo voltou a subir mais de 1%, mas a Petrobras não conseguiu acompanhar. A estatal segue gerando incerteza com relação ao seu futuro e o conflito com os interesses do governo. 

Mais um dia de Fed

Apesar do bom dia nas bolsas americanas, os investidores internacionais também passaram por momentos de tensão. 

Falas da vice-presidente do Fed, Lael Brainard, trouxeram cautela ao mercado. 

A representante do BC americano afirmou que o ciclo de alta de juros não deve terminar em setembro, como o previsto pelo Federal Reserve anteriormente. Ela afirmou que na reunião daquele mesmo mês, os juros devem voltar a subir no passo de 50 pontos-base.

Sobe e desce do Ibovespa

As ações da Positivo (POSI3) foram o principal destaque do dia. Apesar de não ter notícias relevantes no radar, a companhia é a principal, empresa tech local a surfar o otimismo do setor que chega de Nova York.

Com compras puxadas pelo Morgan Stanley, os papéis de POSI3 operam com um volume de negociação diário acima da média histórica. A volatilidade do papel também é bem superior ao restante do mercado, o que leva os analistas a classificarem quase como natural o movimento.

Para Bruno Guimarães, assessor de renda variável da Vitreo, a empresa tem uma receita líquida forte, impulsionada, principalmente, por R$ 430 milhões do contrato de urnas eletrônicas. "O caixa está ficando mais líquido e o mercado viu com bons olhos".

Na sequência,  o setor de mineração e siderurgia deu gás extra ao Ibovespa. Já o otimismo com a atividade econômica brasileira levou o setor de varejo a recuperar as perdas recentes. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
POSI3Positivo Tecnologia ONR$ 8,6214,93%
CMIN3CSN Mineração ONR$ 5,299,07%
LWSA3Locaweb ONR$ 7,088,42%
PETZ3Petz ONR$ 12,775,98%
USIM5Usiminas PNAR$ 11,865,33%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
IRBR3IRB ONR$ 2,90-3,33%
ENEV3Eneva ONR$ 14,88-2,87%
RENT3Localiza ONR$ 56,28-1,93%
LCAM3Locamérica ONR$ 25,14-1,30%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 32,50-1,22%

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