S&P 500 encerra mês sombrio com onda de vendas puxada pela Amazon (AMZO34); confira como as bolsas reagiram lá fora
Abril foi marcado por uma série de ventos contrários, entre eles, o aperto monetário do Federal Reserve, a inflação persistente, os picos de casos de covid-19 na China e a guerra na Ucrânia

A Amazon (AMZO34) foi a bolada da vez na liquidação liderada pela tecnologia e que derrubou o S&P 500, o Dow Jones e o Nasdaq nesta sexta-feira (29) — este último teve o pior mês desde 2008.
De maneira geral, os três índices encerraram um abril sombrio, com os investidores enfrentando uma série de ventos contrários: aperto monetário do Federal Reserve, inflação persistente, picos de casos de covid-19 na China e a guerra na Ucrânia.
O Nasdaq caiu cerca de 12%, no seu pior desempenho mensal desde outubro de 2008 — ano marcado pela crise financeira. O S&P 500 perdeu mais de 7%, no pior mês desde março de 2020 — início da pandemia de covid-19. Já o Dow Jones recuou quase 4% no mês.
As ações de tecnologia estiveram no epicentro da liquidação de abril, já que as altas taxas de juros prejudicaram as avaliações e os problemas da cadeia de suprimentos decorrentes da covid-19 e da guerra na Ucrânia atrapalham o desempenho do setor.
Nesta sexta-feira (29), a Amazon afundou cerca de 15% — sua maior queda desde 2006 — depois que a gigante do comércio eletrônico relatou uma perda surpreendente e divulgou uma fraca orientação de receita para o segundo trimestre.
Confira a variação e a pontuação dos três principais índices da bolsa dos EUA:
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- Dow Jones: -2,77%, 32.978,52 pontos
- S&P 500: -3,63%, 4.131,76 pontos
- Nasdaq: -4,17%, 12.334,64 pontos
Tinha uma inflação no meio do caminho do S&P 500
Somando-se às preocupações em Wall Street, os dados mostraram que o índice de preços para gastos pessoais — a medida de inflação preferida do Federal Reserve — subiu 0,9% em março, depois de uma alta de 0,5% em fevereiro.
Em 12 meses, o PCE subiu 5,2%, mais do que o dobro da meta do banco central norte-americano para inflação no país.
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O Fed deve se reunir na próxima semana, com traders apostando em um aumento de 50 pontos-base para combater a inflação. Atualmente, a taxa de juros está na faixa entre 0,25% e 0,50% ao ano nos EUA.
Sinais de aperto agressivo da política monetária, a guerra na Ucrânia e os bloqueios contra a covid-19 na China alimentaram temores de uma desaceleração econômica. Os dados de quinta-feira (28) mostraram que a economia dos EUA se contraiu inesperadamente no primeiro trimestre.
Bolsas na Europa
Ao contrário do que aconteceu com o S&P 500, os mercados europeus fecharam em alta nesta sexta-feira, mas permaneceram negativos em abril.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,7%, com os recursos básicos subindo 2,6% para liderar os ganhos. No entanto, o índice caiu mais de 1% no mês.
- Londres: +0,47%
- Paris: +0,39%
- Frankfurt: +0,84%
A sexta-feira foi outro dia movimentado para resultados corporativos na Europa, com Basf, AstraZeneca, Reckitt e Eni entre as empresas que reportaram balanços trimestrais.
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