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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de empresas no Seu Dinheiro. Formada em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

DE OLHO NA BOLSA

Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior operam sem direção definida de olho na inflação dos EUA e Ibovespa mira em coletiva de Paulo Guedes hoje

Depois de recuperar força e encerrar aos 112 mil pontos ontem (27), a bolsa brasileira deve acompanhar a divulgação do resultado primário do governo e a coletiva do ministro da Economia

Camille LimaRenan Sousa
28 de janeiro de 2022
8:19 - atualizado às 8:35
Paulo Guedes em frente ao gráfico do Ibovespa
Bolsa brasileira de olho na coletiva do ministro da Economia -

Depois de um dia de montanha-russa nos mercados causar uma séria dor de barriga para quem estava acompanhando de perto os movimentos, o último pregão da semana deve apresentar um tom mais positivo para o mercado local.

Na sessão de quinta-feira (27), os investidores estavam à mercê do sobe e desce do Ibovespa. O principal indicador da B3 subia forte pela manhã, mas foi contaminado pelas sombras do cenário externo durante o dia. 

Mesmo assim, o índice conseguiu recuperar a força na escalada e fechar em alta de 1,19%, aos 112.611 pontos.

Enquanto isso, o dólar à vista, que operou no vermelho durante todo o dia e bateu a mínima de R$ 5,35 em seu pior momento, desacelerou as quedas e encerrou em baixa de 0,32% ante o real, a R$ 5,4238, apesar das perspectivas de uma nova alta nos juros nos Estados Unidos.

Para dar ritmo ao desenrolar do cenário doméstico, a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro vetou a PEC dos Combustíveis chega com força, acompanhada pela divulgação do resultado primário do governo em dezembro, caso essa confirme a expectativa de um superávit de R$ 9 bilhões na comparação mensal. 

Inflação nos EUA

A divulgação da inflação nos Estados Unidos (PCE, na sigla em inglês) deve movimentar os mercados hoje.

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Isso porque, de acordo com o anúncio da inflação de novembro no mês passado, o núcleo da alta nos preços atingiu sua maior leitura desde 1982, aos 4,7%.

Uma inflação maior pode influenciar a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de aumentar os juros

Nesta semana, o Fed já havia sinalizado que manteria as taxas de juros de curto prazo estáveis por enquanto, mas com um possível aumento a partir de março. Essa seria a primeira alta do BC americano nos juros em mais três anos.

PEC dos combustíveis

Na tarde da última quinta-feira (27), o governo federal desistiu de criar um fundo de estabilização do preço dos combustíveis.

Com isso, a proposta de emenda à constituição (PEC) dos combustíveis deve contar apenas com o mecanismo de renúncia fiscal para manter o preço do óleo diesel e gás de cozinha estáveis. A gasolina não entrou nas contas do governo. 

O que diz a PEC

A PEC propõe que o governo federal retire o PIS/Cofins dos combustíveis, energia elétrica e gás de cozinha. 

Por outro lado, a proposta ainda exige que governadores isentem o ICMS dos combustíveis, uma das principais fontes de renda dos estados.

Como resposta ao governo federal, na tarde da última quarta-feira (26), chefes dos poderes executivos estaduais decidiram congelar o imposto por mais 60 dias. 

Na ponta do lápis

A medida pode gerar um déficit de até R$ 57 bilhões nas contas públicas — mas um relatório da XP dá conta de uma perda de até R$ 240 bilhões, se os estados entrarem na conta.

O impacto no preço dos combustíveis seria limitado: entre R$ 0,18 e R$ 0,20. De acordo com os cálculos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média de preços cairia de R$ 6,71 para R$ 6,51 por litro de combustível.

Por outro lado, a projeção para inflação sente um impacto maior: nos cálculos da XP, os preços sentiriam uma desaceleração de 5,2% para 1%, queda de 4,2 pontos.

De olho em outubro

A PEC desrespeita a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que exige uma compensação para cada renúncia de impostos aprovada. O texto vem na esteira das medidas de caráter eleitoreiro do presidente Bolsonaro, de olho nas eleições de outubro. 

O presidente vive um momento de baixa popularidade, de acordo com as últimas pesquisas eleitorais. Seu principal opositor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segue à frente nas intenções de voto.

Agenda local

O Tesouro Nacional deve divulgar o resultado primário do governo central no início da tarde de hoje, mas o foco vai para a coletiva de imprensa logo em seguida, que conta com a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes. 

Mais cedo, o IGP-M e o Caged também devem permanecer no radar do investidor. 

Bolsas pelo mundo

A sessão extremamente volátil em Wall Street ontem, com a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA acima do esperado e especulações sobre os juros no país, determinou o comportamento na Ásia. Em preparação para o feriado de ano novo chinês, as bolsas asiáticas encerraram o pregão desta sexta-feira sem direção definida.

Na Europa, o dia é negativo para os mercados, que operam em queda após fecharem três sessões consecutivas em alta, impactados por dados econômicos e balanços corporativos, tanto europeus quanto norte-americanos.

Em Nova York, os índices futuros seguem o rumo europeu. Depois de ensaiarem uma recuperação após o forte resultado trimestral da Apple, as bolsas mostraram uma certa piora na última hora e passaram a operar sem rumo definido, com o indicador de tecnologia Nasdaq no campo positivo, acompanhado pelo S&P 500, que se manteve estável.

Agenda do dia

  • FGV: IGP-M de janeiro (8h)
  • IBGE: PNAD Contínua (9h)
  • Banco Central: Concessões no Crédito Livre, estoque total, juro médio e inadimplência (9h30)
  • Estados Unidos: PCE e Núcleo do PCE (10h30)
  • Tesouro Nacional: Resultado Primário do governo (14h30)

Ministério da Economia: Coletiva do Tesouro sobre o resultado do governo com o secretário Paulo Valle e o ministro da economia Paulo Guedes (15h)

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