Santander (SANB11) tem lucro de R$ 4 bilhões no 1T22, em linha com as expectativas, mas inadimplência dispara
Lucro líquido gerencial do Santander no primeiro trimestre de 2022 representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado

O primeiro balanço trimestral do Santander Brasil (SANB11) sem Sérgio Rial no comando veio em linha com o esperado pelo mercado, com o lucro líquido gerencial do banco chegando a R$ 4,005 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O valor desconsidera as despesas de amortização do ágio e o efeito do hedge cambial.
O lucro representa alta de 1,3% em relação ao mesmo período do ano passado. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 4,087 bilhões.
Ao mesmo tempo, a rentabilidade do Santander subiu ligeiramente, tanto na comparação com o trimestre anterior quanto com o mesmo período do ano passado, e foi para 20,7%.
Santander vê inadimplência crescer
Por outro lado, a inadimplência de pessoa física subiu no trimestre a um ritmo mais forte do que o observado nos trimestres passados e retomou os níveis de março de 2020, início da pandemia. O índice de inadimplência superior a 90 dias subiu 0,9 p.p. no ano, para 4%.
Já o índice total de inadimplência superior a 90 dias aumentou 0,77 p.p. no ano e atingiu 2,9% em março de 2022.
De acordo com o Santander, o aumento da inadimplência está alinhado com a expansão da carteira de crédito, do mix de produtos e do cenário macro.
Leia Também
Chama atenção, ainda, a disparada da inadimplência entre 15 e 90 dias, que saltou de um trimestre para o outro. De dezembro de 2021 para março de 2022, esse índice passou de 3,5% para 4,2%. Na pessoa física, foi de 5% para 5,9%.
Dessa forma, o Santander teve de elevar o saldo de provisões para créditos de liquidação duvidosa, que chegou a R$ 28,4 bilhões, alta de 10,4% na comparação com o primeiro trimestre de 2021.
Margem financeira em alta
A margem financeira bruta, ou seja, a diferença entre o custo de captação e a taxa dos empréstimos, atingiu R$ 13,938 bilhões no 1T22, o que representa alta de 3,8% em doze meses.
De acordo com o Santander, a boa performance se deve à margem com clientes, que cresceu 29,6% no ano, influenciada principalmente por maiores volumes e spreads em captações.
Os spreads, aliás, subiram para 11,3%, de 10% no 1T21, acompanhando a elevação da Selic.
Receitas com cartões se destacam
Dentre as receitas do Santander, as com cartões tiveram crescimento anual mais expressivo, subindo 27,7% no 1T22 em comparação ao mesmo período de 2021, para R$ 1,3 bilhões. De acordo com o banco, o crescimento se deve ao aumento do faturamento de crédito e à expansão da base de clientes com cartões.
As receitas de serviços de conta corrente ficaram praticamente estáveis em relação ao ano anterior, chegando a R$ 958 milhões.
Confira esse conteúdo também em vídeo. No nosso canal (clique aqui para se inscrever) você acompanha notícias que impactam suas finanças, insights de investimentos, alertas da bolsa e dicas de carreira e empreendedorismo. Assista abaixo:
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Consórcio formado por grandes empresas investe R$ 55 milhões em projeto de restauração ecológica
A Biomas, empresa que tem como acionistas Itaú, Marfrig, Rabobank, Santander, Suzano e Vale, planeja restaurar 1,2 mil hectares de Mata Atlântica no sul da Bahia e gerar créditos de carbono
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México
O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá
MRV (MRVE3) mostra como quer voltar ao topo, ações sobem mais de 8% e aparecem entre as maiores altas do Ibovespa
No MRV Day, os executivos da companhia divulgaram os planos para os próximos anos e o guidance para 2025; o mercado parece ter gostado do que ouviu
Como fica a bolsa no feriado? Confira o que abre e fecha na Sexta-feira Santa e no Dia de Tiradentes
Fim de semana se une à data religiosa e ao feriado em homenagem ao herói da Inconfidência Mineira para desacelerar o ritmo intenso que tem marcado o mercado financeiro nos últimos dias
CDBs do Banco Master que pagam até 140% do CDI valem o investimento no curto prazo? Títulos seguem “baratos” no mercado secundário
Investidores seguem tentando desovar seus papéis nas plataformas de corretoras como XP e BTG, mas analistas não veem com bons olhos o risco que os títulos representam
Coalizão de bancos flexibiliza metas climáticas diante de ritmo lento da economia real
Aliança global apoiada pela ONU abandona exigência de alinhamento estrito ao limite de 1,5°C e busca atrair mais membros com metas mais amplas
Banco do Brasil (BBSA3) pode subir quase 50% e pagar bons dividendos — mesmo que a economia degringole e o agro sofra
A XP reiterou a compra das ações do Banco do Brasil, que se beneficia dos juros elevados no país
Dividendos e JCP: Santander (SANB11) anuncia o pagamento de R$ 1,5 bilhão em proventos; veja quem mais paga
Acionistas que estiverem inscritos nos registros do banco no dia 17 de abril terão direito ao JCP
Obrigado, Trump: China aumenta compra de soja brasileira e Santander vê uma empresa bem posicionada para se beneficiar da maior demanda
A guerra de tarifas entre China e Estados Unidos nem esfriou e as empresas asiáticas já começaram os pedidos de soja brasileira: 2,4 milhões de toneladas nesta primeira semana
BofA, Itaú BBA e Santander reforçam recomendação de investimento na Sabesp (SBSP3) após anúncio de precatório bilionário
Segundo os bancos, o acordo com a prefeitura de São Paulo pode resultar numa geração de valor presente líquido que pode representar até 2% do valor de mercado da Sabesp
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Não foi só o Banco Master: entre os CDBs mais rentáveis de março, prefixado do Santander paga 15,72%, e banco chinês oferece 9,4% + IPCA
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado; no mês passado, estoque de CDBs no país chegou a R$ 2,57 trilhões, alta de 14,3% na base anual
JP Morgan eleva avaliação do Nubank (ROXO34) e vê benefícios na guerra comercial de Trump — mas corta preço-alvo das ações
Para os analistas do JP Morgan, a mudança na avaliação do Nubank (ROXO34) não foi fácil: o banco digital ainda enfrenta desafios no horizonte
As melhores empresas para crescer na carreira em 2025, segundo o LinkedIn
Setor bancário lidera a seleção do LinkedIn Top Companies 2025, que mede o desenvolvimento profissional dentro das empresas
BRB vai ganhar ou perder com a compra do Master? Depois de S&P e Fitch, Moody’s coloca rating do banco estatal em revisão e questiona a operação
A indefinição da transação entre os bancos faz as agências de classificação de risco colocarem as notas de crédito do BRB em observação até ter mais clareza sobre as mudanças que podem impactar o modelo de negócios