RESUMO DO DIA: O risco de recessão global afetou o sentimento dos investidores nesta quarta-feira (22), que penalizam as bolsas internacionais. A queda das commodities se deve ao risco de uma menor demanda nos próximos meses, o que contribui para o pessimismo geral. Por aqui, a Petrobras (PETR4) está no centro dos debates por mais um dia.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados globais hoje, além das principais notícias do dia.
O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,45%, a R$ 5,1771
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica aprovou nesta tarde a compra da rede Extrafarma pela Pague Menos.
A decisão foi tomada com restrições. A Extrafarma será obrigada a vender oito unidades no Nordeste. O negócio havia sido fechado em maio de 2021 por R$ 700 milhões.
A recuperação das bolsas em Nova York favorecem o setor de tecnologia nesta tarde. Já as ações do Banco BTG Pactual (BPAC11) repercutem um relatório divulgado pelo Itaú BBA. Acompanhe:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,28 | 9,40% |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 22,95 | 6,10% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 13,22 | 6,01% |
VIIA3 | Via ON | R$ 2,35 | 5,38% |
NTCO3 | Natura ON | R$ 14,56 | 5,28% |
Depois de voltar a dar lucro em janeiro e recolocar o pé no prejuízo em fevereiro para em seguida fechar o primeiro trimestre de 2022 no azul, o IRB voltou a registrar prejuízo em abril.
A informação faz parte da prestação de conta que o IRB é obrigado a fazer mensalmente à Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Apesar de amargar perdas durante o cenário azedo dos mercados financeiros, um dos maiores bancos da América Latina segue bem cotado pelo Itaú BBA.
A queda recente do BTG Pactual (BPAC11), que recuou cerca de 10% somente em junho, não preocupa a casa de análise — muito pelo contrário, inclusive.
Os analistas estão otimistas com o futuro do banco e acreditam que a baixa de BPAC11 pode ser um momento de entrada para as units.
O Ibovespa ameaçou uma virada negativa, mas agora acompanha a melhora do apetite ao risco no exterior e retoma os 100 mil pontos.
Por volta das 13h45, o índice operava em alta de 0,48%, aos 100.162 pontos.
Já o dólar ronda e estabilidade e, no mesmo horário, avançava 0,04%, a R$ 5,155
Um dos destaques do dia é o forte avanço das empresas de proteína.
Segundo Bruno Madruga, head de renda variável da Monte Bravo investimentos, o setor repercute uma série de notícias positivas no curto prazo. “O setor é resiliente e apesar dos custos com insumos terem subido nos últimos meses, acreditamos que os frigoríficos conseguem entrar com novas exportações para a América do Norte em um momomento de dificuldade de exportação para a China”.
Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
BEEF3 | Minerva ON | R$ 13,48 | 5,89% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,23 | 5,13% |
LWSA3 | Locaweb ON | R$ 5,65 | 4,24% |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 13,70 | 4,02% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 12,94 | 3,77% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
IRBR3 | IRB ON | R$ 2,64 | -6,71% |
RRRP3 | 3R Petroleum ON | R$ 34,60 | -4,95% |
CSNA3 | CSN ON | R$ 15,92 | -4,90% |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 22,80 | -4,44% |
PRIO3 | PetroRio ON | R$ 21,80 | -4,09% |
O Ibovespa pegou carona com a melhora em Nova York e agora tenta apagar as perdas do dia, mas oscila.
Depois de abrir o dia no campo negativo, as bolsas americanas recuperaram o fôlego e agora operam em alta.
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, discursa no Senado americano nesta manhá.
Powell disse que apesar do aperto monetário ter impacto na atividade econômica, existirá um equilíbrio entre oferta e demanda e o Fed fará as altas na taxa de juros de forma “apropriada”.
O Ibovespa reduziu a queda da abertura, mas segue em zona negativa com um recuo de 0,88%, aos 98.807 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista era negociado em alta de 0,66%, cotado a R$ 5,1617.
A recuperação vista no mercado financeiro ontem ficou para trás. O dia começa mais uma vez com os temores de recessão falando mais alto.
Durante a madrugada, as bolsas asiáticas recuaram forte, assim como a cotação do minério de ferro. Nesta manhã, Wall Street devolve os ganhos do dia anterior, enquanto o petróleo repercute a possibilidade de aumento da demanda por meio de um corte de impostos nos Estados Unidos e despenca 7%.
O Ibovespa encerrou os leilões de abertura em queda de 1,31%, aos 98.383 pontos.
No mesmo horário, o dólar à vista registrava alta de 0,62%, aos R$ 5,1581.
Nosso colunista Nilson Marcelo identificou uma oportunidade na bolsa brasileira nesta quarta-feira: ganhos de mais de 4% em swing trade com BrasilAgro (AGRO3).
O Ibovespa futuro abriu em queda de 1,95%, aos 100.255 pontos.
Por sua vez, o dólar à vista avança para os R$ 5,1644, alta de 0,78% após a abertura.
Entra mês, sai mês e parece que o IRB Brasil (IRBR3) não sai de sua montanha-russa particular na tentativa de recuperar-se da crise iniciada há pouco mais de dois anos.
Depois de voltar a dar lucro em janeiro e recolocar o pé no prejuízo em fevereiro para em seguida fechar o primeiro trimestre de 2022 no azul, a resseguradora voltou a registrar prejuízo em abril.
Confira a análise completa do desempenho da empresa nos primeiros quatro meses do ano aqui.
As preocupações com a recessão global começam a pesar nos índices internacionais. Começando pelas commodities, a perspectiva de menor demanda derruba as cotações do petróleo e do minério de ferro antes da abertura dos negócios aqui no Brasil.
Dessa forma, as bolsas no exterior recuam, perdendo o fôlego da sessão anterior.
- Dow Jones futuro: -1,05%
- S&P 500 futuro: -1,25%
- Nasdaq futuro: -1,43%
- Euro Stoxx 50: -1,60%
- China (Xangai): -1,20% (fechado)
- Japão (Nikkei): -0,37% (fechado)
- Petróleo Brent: US$ 110,20 (-3,89%)
- Minério de ferro (Dalian, China):US$ 105,62 (-5,96%)
Bom dia! A quarta-feira (22) começa com uma agenda mais esvaziada, tanto para o Ibovespa quanto para as bolsas no exterior.
Mas isso não significa que o panorama geral não seja um prato cheio para os investidores se preocuparem.
No cenário internacional, o risco de recessão global toma conta do sentimento geral dos investidores por mais um dia.
A pausa de segunda-feira (20) nas bolsas de Nova York em virtude do feriado deu fôlego para um breve rali na terça-feira (21), mas o otimismo não durou até a manhã de hoje.
Os índices futuros de Wall Street registram queda na casa de 1% nas primeiras horas da manhã.
Os investidores aguardam a participação do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, em audiência no Senado dos EUA nesta quarta-feira.
Somado a isso, as commodities pressionam as bolsas pelo mundo — e o índice local deve sentir ainda mais, tendo em vista que as maiores empresas que compõem o Ibovespa estão relacionadas ao minério de ferro e petróleo, ambos em queda hoje.
Por aqui, as atenções se voltam para a crise envolvendo a Petrobras (PETR3;PETR4) mais um dia.
O governo tenta intervir na estatal em meio a um aumento vertiginoso do preço dos combustíveis — vale lembrar, este é um problema global devido à disparada do petróleo.
No pregão da última terça-feira, o Ibovespa encerrou a sessão em queda de 0,17%, aos 99.684 pontos, com as ações da Petrobras pesando no índice.
O dólar à vista também recuou 0,63%, a R$ 5,1537, mas fechou longe das mínimas.
Confira o que movimenta as bolsas, o dólar e o Ibovespa nesta quarta-feira.