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Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances O Roteirista, Abandonado e Os Jogadores
Títulos públicos

A renda fixa vive: Tesouro Direto volta a oferecer retornos acima de 10% ao ano

O investidor que comprar hoje o título do governo prefixado (remuneração fixa) com vencimento em 2031 leva para casa uma rentabilidade de 10,43% ao ano — bruta de impostos e taxas

Aplicativo do Tesouro Direto
Aplicativo do Tesouro Direto. - Imagem: Shuttertstock

Saudades dos rendimentos da época das taxas de juros de dois dígitos? Pois seus problemas acabaram. Desde a semana passada já é possível aplicar com retorno acima de 10% ao ano, e ainda por cima no Tesouro Direto, o investimento mais seguro do mercado.

O investidor que comprar hoje o título do governo prefixado (remuneração fixa) com vencimento em 2031 leva para casa uma rentabilidade de 10,43% ao ano — bruta de impostos e taxas. No caso específico desse papel, os juros são pagos a cada semestre na conta do investidor.

O Tesouro Direto conta ainda com dois títulos prefixados que pagam tanto os juros como o valor investido apenas no vencimento, o que traz a vantagem de ampliar a rentabilidade ao longo do tempo. O papel com vencimento em 2024 rende hoje 9,36% e o que vence em 2026 traz juros de 9,75% ao ano.

Tesouro Direto (mas garantido só no vencimento)

Como eu disse logo no começo desta matéria, o investimento no Tesouro Direto é considerado o mais seguro do mercado. Ou seja, a chance de um calote é mínima, já que, no limite, o governo pode imprimir dinheiro para pagar os credores.

O problema é que a rentabilidade dos títulos do Tesouro Direto é garantida apenas no vencimento. Ou seja, se você precisar do dinheiro antes do prazo terá de vender na taxa negociada pelo mercado no momento. Esse fenômeno é conhecido como marcação a mercado.

Se no momento da venda os papéis estiverem com uma taxa mais alta do que a sua, você estará sujeito a uma perda de capital. É exatamente o que vem acontecendo neste momento. As taxas dos títulos do Tesouro vêm subindo diante do aumento dos riscos fiscais e da inflação, que têm levado o Banco Central a elevar os juros. Veja abaixo o comportamento recente do Tesouro prefixado 2031:

Mas se o BC conseguir conter a alta dos preços e a ameaça fiscal for contida, as taxas dos papéis do governo podem voltar a cair no mercado. Nesse caso, se as taxas dos títulos estiverem mais baixas do que no momento da compra, você tem um ganho de capital, mais ou menos como uma ação que se valoriza.

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