🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Ivan Ryngelblum

Ivan Ryngelblum

Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.

já garantiu seu lugar?

Em meio à alta demanda, Fundo Verde tem resultado positivo em janeiro

Fundo de Luis Stuhlberger começou ano com ganhos em posições tomadas em juros e contribuições do dólar e de ações brasileiras

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
11 de fevereiro de 2021
11:37
Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, que administra o Fundo Verde
Luis Stuhlberger, sócio da Verde Asset, durante evento promovido pelo Credit Suisse - Imagem: Fotoka/Divulgação

A notícia de que o fundo Verde abriu para captações gerou uma corrida dos investidores para garantir o seu lugar. No Itaú Unibanco, em menos de dois minutos, ele atingiu o máximo de recursos que pretendia captar.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não foi só no Itaú. Essa corrida também foi vista nas plataformas da XP e da Vitreo e deve ocorrer também em outras casas, como a Ágora.

A alta demanda tem explicação. O fundo de investimentos do badalado gestor brasileiro Luis Stuhlberger tem entregado resultados consistentes desde que foi criado, em 1997. No ano passado, o fundo teve retorno de 3,94%, superando a variação do CDI (2,77%) no período. Desde que foi lançado, porém, o fundo Verde já entregou 18.601% de retorno, ante 2.224% do CDI.

E neste começo de ano, o desempenho foi positivo, mas um pouco abaixo do visto em outros anos. Em janeiro, o fundo entregou um retorno de 0,68%, acima do 0,15% registrado pelo CDI.

De onde vieram os ganhos?

No relatório de gestão relativo ao mês passado, o Verde explica que começou o ano com ganhos em posições tomadas em juros, tanto no Brasil quanto na Europa. O book de renda fixa do fundo apresentou uma rentabilidade de 0,73% no mês passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com moedas, o fundo teve uma rentabilidade de 0,16%, graças aos investimentos em dólar, que tiveram alta de 0,17%. No caso das opções de dólar, houve queda de 0,01%.

Leia Também

Segundo o Verde, a combinação de pressão pela retomada do auxílio emergencial, incapacidade do governo de endereçar a vacinação contra a covid-19 e a inflação persistente colocou “pressão na curva de juros e na moeda”.

“Os sinais de que o Banco Central vai subir os juros ficaram mais claros, embora a estrutura a termo já carregue um enorme prêmio há vários meses”, diz trecho da carta.

E as perdas?

Já o livro de ações teve perda de 0,15%. Os papéis brasileiros tiveram uma contribuição positiva para o fundo, mas foram incapazes de compensar as perdas vindas da posição em bolsa global do fundo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na carta, os gestores do fundo afirmam que o mercado acionário brasileiro parece ainda capaz de absorver um ciclo de alta dos juros, mas alerta que “esse conforto não é ilimitado”.

“Uma taxa de juros básica na casa de 5% (ainda bem abaixo do que indica o mercado futuro) será capaz de desacelerar o processo secular de mudança dos portfólios de investidores brasileiros? Acreditamos em grande medida que não, mas essa é uma pergunta que será recorrente ao longo deste ano”, diz trecho do relatório.

Sobre a bolsa americana, o Verde afirma que houve um choque de volatilidade em janeiro, provocado pela combinação, “temporariamente explosiva”, entre investidores de varejo e hedge funds muito alavancados em posições vendidas, apostando na queda das cotações de algumas empresas na bolsa.

Embora não discuta o episódio GameStop e a influência das redes sociais no mercado acionário, o Verde aponta que este foi um episódio, como já visto no passado, “onde durante algum tempo o rabo micro abanou o cachorro macro”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“O episódio nos lembra de dois pilares fundamentais do trabalho da Verde: (i) necessidade de nos manter humildes e buscar aprender o tempo todo - há sempre algum fenômeno novo e desconhecido no mundo e nos mercados que precisamos entender e incorporar em nossos modelos mentais; (ii) disciplina da gestão de risco, tanto na decisão de investimento quanto no dimensionamento das posições, que nos permite, no meio das tempestades, manter a calma e olhar os mercados sem a pressão de decisões forçadas”, diz trecho do relatório.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
RENDA FIXA

Tesouro Direto: retorno do Tesouro IPCA+ supera 8% mais inflação nesta quinta (2); o que empurrou a taxa para cima?

2 de outubro de 2025 - 18:21

Trata-se de um retorno recorde para o título de 2029, que sugere uma reação negativa do mercado a uma nova proposta de gratuidade do transporte público pelo governo Lula

APETITE ESTRANGEIRO

Brasil captou no exterior com menor prêmio da história este ano: “há um apetite externo muito grande”, diz secretário do Tesouro 

24 de setembro de 2025 - 16:15

Em evento do BNDES, Rogério Ceron afirmou que as taxas dos títulos soberanos de cinco anos fecharam com a menor diferença da história em relação aos Treasurys dos EUA

DEMANDA RENOVADA

Isentas de imposto de renda ou não, debêntures incentivadas continuarão em alta; entenda por quê

24 de setembro de 2025 - 6:03

A “corrida pelos isentos” para garantir o IR zero é menos responsável pelas taxas atuais dos títulos do que se pode imaginar. O fator determinante é outro e não vai mudar tão cedo

A HORA É AGORA

Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord

21 de setembro de 2025 - 13:03

Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano

SIMULAÇÃO

Quanto rendem R$ 10 mil na renda fixa conservadora com a Selic estacionada em 15% — e quais são os ativos mais atrativos agora

18 de setembro de 2025 - 13:17

Analistas de renda fixa da XP Investimentos simulam retorno em aplicações como poupança, Tesouro Selic, CDB e LCI e recomendam ativos preferidos na classe

AGF DAY

Tesouro Selic deve ser primeiro título do Tesouro Direto a ter negociação de 24 horas, diz CEO da B3

18 de setembro de 2025 - 12:02

Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, também falou sobre o que esperar do próximo produto da plataforma: o Tesouro Reserva de Emergência

VALE A PENA?

Nada de 120% do CDI: CDB e LCA estão pagando menos, com queda de juros à vista e sem o banco Master na jogada; veja a remuneração máxima

9 de setembro de 2025 - 17:16

Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a julho

CARTEIRA RECOMENDADA

Chamada final para retornos de 15% ou IPCA + 7%? Analistas indicam o melhor da renda fixa para setembro, antes de a Selic começar a cair

9 de setembro de 2025 - 12:45

BTG Pactual, BB Investimentos, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante da possibilidade de corte dos juros à frente

VALE O RISCO?

CDB do Banco Master a 185% do CDI ou IPCA + 30%: vale a pena investir agora? Entenda os riscos e até onde vai a garantia do FGC

8 de setembro de 2025 - 15:19

Os títulos de renda fixa seguem com desconto nas plataformas de corretoras enquanto a situação do banco Master continua indefinida

PRÊMIO PELO RISCO

Liquidação no mercado secundário dispara retorno de CDBs do Banco Master: de IPCA + 30% a 175% do CDI

5 de setembro de 2025 - 16:20

Sem a venda para o BRB, mercado exige prêmio maior para o risco aumentado das dívidas do banco e investidores aceitam vender com descontos de até 40% no preço

COMPRAR OU VENDER?

Como ficam os CDBs do banco Master e do Will Bank após venda ao BRB ser barrada? Retornos chegam a 25% ao ano ou IPCA + 19%

4 de setembro de 2025 - 14:39

A percepção de risco aumentou e investidores correm para vender seus títulos novamente, absorvendo prejuízos com preços até 40% menores

VISÃO DO GESTOR

SPX diminui aposta no Banco do Brasil e vê oportunidade rara no crédito soberano da Argentina

3 de setembro de 2025 - 17:30

Com spreads comprimidos travando o mercado local de títulos de dívida, a SPX afina a estratégia para preservar relação risco-retorno em fundos de crédito

RESILIENTES COM PRAZO

Braskem, Vale, Mercado Livre… onde estão os riscos e oportunidades no crédito para quem investe em debêntures, na visão da Moody’s

3 de setembro de 2025 - 14:22

Relatório da agência de risco projeta estabilidade na qualidade do crédito até o próximo ano, mas desaceleração da atividade em meio a juros altos e incertezas políticas exigem cautela

RISCO SEM PRÊMIO?

Prêmio das debêntures de infraestrutura é o menor em cinco anos — quem está comprando esse risco e por quê?

22 de agosto de 2025 - 17:46

Diferença nas taxas em relação aos retornos dos títulos públicos está cada vez menor, diante da corrida aos isentos impulsionada por uma possível cobrança de imposto

ENTRE O RISCO E O RETORNO

A nova jogada dos gestores de crédito para debêntures incentivadas em meio à incerteza da isenção do IR

21 de agosto de 2025 - 12:07

Com spreads cada vez mais apertados e dúvidas sobre a isenção do imposto de renda, gestores recorrem ao risco intermediário e reforçam posições em FIDCs para buscar retorno

24/7

Tesouro Direto vai operar 24 horas por dia a partir de 2026

17 de agosto de 2025 - 15:55

Novidades incluem título para reserva de emergência sem marcação a mercado e plataforma mais acessível para novos investidores

BATALHA DA RENDA FIXA

Tesouro Direto IPCA ou Prefixado: Qual a melhor opção de renda fixa para lucrar na virada de ciclo dos juros?

13 de agosto de 2025 - 6:01

Com juros em queda e inflação sob controle, entenda como escolher a melhor opção de rentabilidade para proteger e potencializar os investimentos

CARTEIRA RECOMENDADA

Debêntures da Petrobras (PETR4) e prefixados com taxa de 13% ao ano são destaques. Confira as recomendações para renda fixa em agosto

8 de agosto de 2025 - 15:00

BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade agora e levar títulos até o vencimento diante das incertezas futuras

DOIS ANOS

Tesouro Educa+ faz aniversário com taxas de IPCA + 7% em todos os vencimentos; dá para garantir faculdade, material e mais

6 de agosto de 2025 - 14:29

Título público voltado para a educação dos filhos dobrou de tamanho em relação ao primeiro ano e soma quase 160 mil investidores

GARANTA JÁ O SEU ISENTO

De debêntures incentivadas a fundos de infraestrutura, investidores raspam as prateleiras para garantir títulos isentos — e aceitam taxas cada vez menores 

23 de julho de 2025 - 16:58

A Medida Provisória 1.303/25 tem provocado uma corrida por ativos isentos de imposto de renda, levando os spreads dos títulos incentivados a mínimas históricas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar