Só milionário investe no interior? É complexo levar suas finanças para os EUA? O dinheiro irá sumir? Estes são apenas alguns tabus que rondam o imaginário brasileiro, e que Roberto Lee, fundador e CEO da Avenue Securities, está trabalhando para derrubar.
Se em um passado não tão distante, para abrir uma conta em uma corretora no exterior era preciso muito dinheiro e assessores, além de uma pilha de documentos e burocracia, saiba que tudo isso foi por água abaixo. A Avenue Securities, com tecnologia e processos simplificados, garante uma experiência amigável para quem quiser investir em ativos negociados em bolsas nos Estados Unidos.
Na nova edição do Tela Azul, podcast de tecnologia da Empiricus, o empreendedor conversou com os apresentadores André Franco, Richard Camargo e Vinícius Bazan sobre os desafios em quebrar a barreira de comunicação com os investidores brasileiros.
Os desafios da educação financeira
Fazer seus investimentos diretamente no exterior ainda é um assunto não muito tocado pelos brasileiros. Para Lee, a desinformação e o medo ainda são muito grandes - algo que também foi comum logo que o tema da Bolsa de Valores começou a ‘pipocar’ entre as pessoas físicas.
Por isso, a missão da Avenue é não só atuar como corretora, mas também como educadora, junto de outros agentes do mercado.
Como o CEO explica, o processo para um estrangeiro conseguir abrir sua conta de investimentos nos EUA era extremamente complexo. “Um americano consegue abrir uma conta de um americano em dois minutos. Mas para o brasileiro, ele demora quinze dias”, comenta. Por isso, muitos desistiam.
O maior desafio da Avenue Securities estava em viabilizar um sistema que identificasse as informações pessoais e documentos que estamos acostumados a utilizar, como o CPF, fazendo assim uma leitura rápida e precisa. Com isso, há agilidade na abertura da conta na corretora como se fosse em um banco brasileiro.
Além disso, enquanto uma transferência tradicional de custódia de dinheiro pode demorar de 3 a 4 dias, a possibilidade de fazer um TED ou PIX para a conta na Avenue reduz o tempo para menos de uma hora.
Risco Brasil a espreita
Quando se olha para as opções de investimentos nos Estados Unidos, abre-se um leque imenso de possibilidades. Existem muitas ações de companhias promissoras, ADRs (recibos de ações de empresas estrangeiras negociados nas bolsas americanas), ETFs e REITs (fundos imobiliários americanos), entre outros.
Investir no mercado americano é um passo relevante em se tratando da diversificação da carteira e até uma maneira de ter proteção. Afinal, o dólar é uma moeda forte e largamente utilizada. Além disso, essa estratégia é uma maneira de contrabalancear os riscos e a imprevisibilidade que são inerentes ao Brasil.
O CEO explica que, ao contrário das crenças populares, investir no mercado estrangeiro não é para os mais ‘arrojados’. Na verdade, se trata de um movimento mais conservador. Em comparação com outros títulos considerados tipicamente seguros pelos brasileiros, como os do Tesouro Direto, ao compará-los mundialmente, eles não são investment grade. Ou seja, eles possuem nota mais baixa segundo as agências de rating de crédito que avaliam os riscos.
Ele ainda comenta que, para ele, “arrojado é investir 100% no Brasil, já conservador é investir 100% nos EUA”.
Se você se interessou e quer saber mais sobre investimentos nos Estados Unidos, alguns dos motivos para aumentar sua exposição ao dólar e conferir o papo completo do Roberto Lee com os analistas da Empiricus, é só dar o play aqui embaixo: