Petrobras aumenta ritmo de produção no segundo trimestre, com avanço no pré-sal
Empresa encerrou o segundo trimestre com a produção de petróleo e gás natural em 2,796 milhões de barris de óleo e equivalente por dia; número representa uma alta de 1,1% sobre o trimestre anterior, mas uma queda de 0,2% na base anual

A Petrobras encerrou o segundo trimestre com a produção de petróleo e gás natural em 2,796 milhões de barris de óleo e equivalente por dia (Mboed), disse a empresa nesta quinta-feira (22).
O número faz parte do relatório de produção e vendas do período. O documento antecede o balanço, que a companhia divulga no próximo dia 4.
O desempenho no segundo trimestre representa um aumento de 1,1% em relação aos três primeiros meses do ano, mas uma queda de 0,2% na comparação com o mesmo período de 2020.
A Petrobras atribuiu o avanço do desempenho em relação ao início do ano à continuidade do aumento de produção das plataformas P-68 (campos de Berbigão e Sururu) e P-70 (campo de Atapu).
No segundo trimestre, a produção de óleo e LGN nos campos do pré-sal foi 3,4% superior ao trimestre anterior, devido ao aumento da atividade das plataformas P-68 e P-70.
Houve também estabilização dos níveis de produção das plataformas que realizaram paradas programadas no início do ano, principalmente os FPSOs Cidade de Paraty e P-66 (campo de Tupi).
Leia Também
A Petrobras informou que registrou melhor performance nas plataformas P-74 e P-76 (campo de Búzios). Entre as influências negativas na produção, está a parada programada da P-58 (campo de Jubarte).
Pós-sal
A produção de óleo e LGN no segundo trimestre do pós-sal foi 2,9% inferior ao trimestre anterior, em função das maiores perdas com paradas de manutenção na Bacia de Campos e do desinvestimento do campo de Frade.
Entre as paradas, houve maior impacto com as plataformas FPSO Campos dos Goytacazes (campo de Tartaruga Verde), P-40 (campo de Marlim Sul), P-25 e P-31 (campo de Albacora), P-48 (campos de Barracuda e Caratinga) e P-50 (campo de Albacora Leste).
A produção de óleo e LGN em terra e águas rasas no 2T21 foi de 99 Mbpd, 10 Mbpd inferior ao trimestre anterior, principalmente em função de intervenções em poços, manutenções de equipamentos, da parada para manutenção da P-31, além do declínio natural de produção.
A produção no exterior foi de 43 Mboed, referente às produções dos campos da Bolívia, Argentina e Estados Unidos. A queda em relação ao primeiro trimestre se deve, principalmente, ao declínio natural dos campos da Bolívia (San Antônio, San Alberto e Itaú), informou a empresa.
Vendas de derivados
Segundo a Petrobras, as vendas de derivados no segundo trimestre foram 5,5% maiores do que nos três primeiros meses do ano, com destaque para o crescimento da gasolina e do diesel.
No caso da gasolina, houve aumento do seu consumo em relação ao etanol hidratado no ciclo Otto, queda das importações de terceiros e menor colocação de produtos por outros produtores, resultando em aumento de participação de mercado.
Em relação ao diesel, além da sazonalidade, com maior consumo no segundo trimestre em relação ao primeiro, houve a isenção tributária do PIS/COFINS na comercialização do produto nos meses de março e abril.
A isenção impactou de forma positiva principalmente as vendas de abril, e a redução do teor médio de biodiesel entre os trimestres, de acordo com a companhia.
A produção de derivados diminuiu 4,4% no segundo trimestre devido às paradas programadas nas refinarias REDUC, RPBC, REGAP, RLAM, REPAR e REVAP.
No dia 13 de julho, a RNEST iniciou sua primeira parada programada para manutenção, desde que a unidade começou a operar em 2014. A parada envolve a manutenção de praticamente todos os equipamentos da refinaria em todas as unidades do trem 1 da RNEST e tem duração prevista de cerca de 50 dias.

Conquiste a sua medalha de investidor com as nossas dicas de onde investir no segundo semestre de 2021 neste ebook gratuito.
Gás e energia
A Petrobras informa que a geração de energia elétrica foi de 3.297 MW médios, um aumento de 15,1% em relação ao primeiro trimestre, "em virtude da piora das condições hidrológicas e do menor nível dos reservatórios das hidrelétricas no país".
O volume de vendas no ACL (Ambiente de Contratação Livre) aumentou 11,0% em função, principalmente, de volumes adicionais de venda de energia de curto prazo nos meses de abril e maio, disse a empresa.
Segundo a petroleira, o volume de venda de gás natural no segundo trimestre se manteve praticamente estável em relação ao primeiro trimestre.
Houve aumento no volume de entrega de gás nacional em 4,7%, com início do escoamento de gás da P-76 pela Rota 2, maior envio de gás nas plataformas P-53 e P-74 e maior eficiência operacional nas plataformas do pré-sal da Bacia de Santos.
Do lado negativo, houve queda nos volumes de regaseificação de GNL os quais, no entanto, "continuam altos para atendimento à demanda de gás natural, ainda em patamar elevado", de acordo com a companhia.
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Fernando Collor torna-se o terceiro ex-presidente brasileiro a ser preso — mas o motivo não tem nada a ver com o que levou ao seu impeachment
Apesar de Collor ter entrado para a história com a sua saída da presidência nos anos 90, a prisão está relacionada a um outro julgamento histórico no Brasil, que também colocou outros dois ex-presidentes atrás das grades
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Ações x títulos da Petrobras, follow-on da Azul e 25 ações para comprar após o caos: o que bombou no Seu Dinheiro esta semana
Outra forma de investir em Petrobras além das ações em bolsa e oferta subsequente de ações da Azul estão entre as matérias mais lidas da última semana em SD
Dividendos: Cury (CURY3), Neoenergia (NEOE3) e Iguatemi (IGTI11) distribuem juntas quase R$ 1 bilhão em proventos; veja quem mais paga
As empresas de energia, construção e shopping centers não foram as únicas a anunciar o pagamento de dividendos bilionários nesta semana
PETR4, PRIO3, BRAV3 ou RECV3? Analista recomenda duas petroleiras que podem ‘se virar bem’ mesmo com o petróleo em baixa
Apesar da queda do petróleo desde o “tarifaço” de Trump, duas petroleiras ainda se mostram bons investimentos na B3, segundo analista
Combustível mais barato: Petrobras (PETR4) vai baixar o preço do diesel para distribuidoras após negar rumores de mudança
A presidente da estatal afirmou na semana passada que nenhuma alteração seria realizada enquanto o cenário internacional estivesse turbulento em meio à guerra comercial de Trump
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 1,63 bilhão em proventos; confira os prazos
Empresa de energia não é a única a anunciar nesta quarta-feira (16) o pagamento de dividendos bilionários
Passou: acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 9,1 bilhões em dividendos; veja quem tem direito
A estatal também colocou em votação da assembleia desta quarta-feira (16) a indicação de novo membros do conselho de administração
Acionistas da Petrobras (PETR4) votam hoje a eleição de novos conselheiros e pagamento de dividendos bilionários. Saiba o que está em jogo
No centro da disputa pelas oito cadeiras disponíveis no conselho de administração está o governo federal, que tenta manter as posições do chairman Pietro Mendes e da CEO, Magda Chambriard
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Por que o Mercado Livre (MELI34) vai investir R$ 34 bilhões no Brasil em 2025? Aporte só não é maior que o de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3)
Com o valor anunciado pela varejista online, seria possível comprar quatro vezes Magalu, Americanas e Casas Bahia juntos; conversamos com o vice-presidente e líder do Meli no Brasil para entender o que a empresa quer fazer com essa bolada
Mais de 55% em dividendos: veja as empresas que pagaram mais que a Petrobras (PETR4) em 12 meses e saiba se elas podem repetir a dose
Ranking da Quantum Finance destaca empresas que não aparecem tanto no noticiário financeiro, mas que pagaram bons proventos entre abril de 2024 e março de 2025
Dividendos da Petrobras (PETR4) podem cair junto com o preço do petróleo; é hora de trocar as ações pelos títulos de dívida da estatal?
Dívida da empresa emitida no exterior oferece juros na faixa dos 6%, em dólar, com opções que podem ser adquiridas em contas internacionais locais
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump