🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
TERRA À VISTA

O que esperar para 2022? Bancos veem espaço para ações brasileiras terem bom desempenho; entenda por quê

Ano será mais volátil com eleição presidencial e situação fiscal do Brasil preocupa, mas alguns segmentos podem se destacar nesse cenário

Barco veleiro
Barco veleiro - Imagem: Shutterstock

Navegar nas águas brasileiras em 2022 pode ser desafiador, já que estamos falando de um ano de eleição presidencial e também de uma situação fiscal que preocupa. Ainda assim, algumas ações podem ter um bom desempenho no ano que vem. 

“Preferimos setores que tendem a ter um desempenho relativamente bom em um cenário de inflação e taxas mais altas, empresas de consumo que atendem a pessoas de alta renda, ações que ganham com o aumento dos preços globais de energia e players positivamente impactados por um dólar mais forte em relação ao real”, diz o BTG Pactual. 

Segundo o banco, além da piora das expectativas para a maioria das variáveis macroeconômicas em 2022, é a situação fiscal do Brasil que mais preocupa os mercados. 

[captcao]

“A decisão do governo de alterar as leis do teto de gastos, a fim de abrir espaço no orçamento de 2022 para um programa social novo e aprimorado, assustou os mercados”, afirma o BTG. 

Já o Goldman Sachs diz que o saldo fiscal primário e a dinâmica da dívida pública melhoraram em 2021, refletindo, em grande medida, o impacto combinado da aceleração da inflação, dos altos preços das commodities e da recuperação econômica após a forte contração relacionada à covid-19. 

“Como tal, a melhoria de 2021 mascara a fraqueza subjacente do quadro fiscal, especialmente após a erosão das duas principais âncoras fiscais: teto de gastos e lei de responsabilidade fiscal”, diz. 

Navegar é preciso

As eleições presidenciais do Brasil - com o 1º turno marcado para 2 de outubro de 2022 - devem tornar as águas brasileiras mais turbulentas, aumentando a volatilidade do mercado ao longo do próximo ano. 

“Durante a campanha, tanto Lula como Bolsonaro têm o incentivo para adaptar seus discursos às bases de apoio leais da extrema direita e da esquerda, o que significa que os discursos de campanha que levam ao 1º turno provavelmente serão mais radicais, uma estratégia que pode adicionar volatilidade aos mercados”, afirma o BTG. 

Para o Goldman Sachs, uma provável eleição geral altamente polarizadora no quarto trimestre de 2022 deverá pesar sobre a confiança ao longo da maior parte do ano e o resultado moldará as perspectivas para 2023. 

“Nossa macro base não assume nenhum progresso tangível na frente de reformas estruturais atrasadas”, diz. 

Águas calmas não fazem bom marinheiro

Um bom marinheiro nunca foi forjado em águas calmas e quem deseja navegar nas águas brasileiras terá ainda que encarar um cenário de inflação alta e desaceleração do crescimento econômico. 

“A inflação subiu para dois dígitos e disseminou-se consideravelmente, o crescimento desacelerou rapidamente para um ritmo muito baixo abaixo da tendência, as condições financeiras se estreitaram significativamente - impulsionadas pelo aperto monetário e altos prêmios de risco político - e a incerteza política permanece elevada”, diz o Goldman Sachs. 

Para evitar que um tsunami provocado pelos preços mais altos atingisse a economia brasileira em cheio, o Banco Central elevou a Selic - como a taxa de juros é conhecida por aqui - a 9,25% ao ano - o maior patamar em quatro anos. 

“O aumento da Selic afeta os resultados da maioria das empresas que cobrimos. Excluindo bancos, seguradoras e empresas de caixa líquido, os lucros de quase todas as outras empresas caem devido às taxas mais altas. O impacto negativo da alta da Selic é maior nas empresas que vendem basicamente no mercado doméstico do que nas exportadoras de commodities”, afirma o BTG. 

De acordo com cálculos do banco, para cada aumento de 1 ponto percentual da Selic, o lucro das empresas que vendem no mercado doméstico, excluindo serviços financeiros, cai 1,8%, enquanto a receita dos exportadores cai 0,2%.

Terra à vista para ações

Em meio às águas turvas das eleições e das incertezas fiscais, o Goldman Sachs e o BTG fizeram suas apostas para a economia e para as ações.

O Goldman espera um crescimento real de 4,5% para a economia brasileira este ano - o que seria uma recuperação total da contração de 3,9% de 2020 - mas uma desaceleração para modestos 0,8% em 2022, com risco inclinado para o negativo. 

“Dadas as impressões de crescimento fracas desde o segundo trimestre de 2021, o transporte para o crescimento em 2022 caiu para perto de zero”, diz o Goldman, acrescentando que as previsões não assumem novos contratempos na frente da covid-19.

Do lado das empresas, o BTG estima que o lucro das companhias nacionais crescerá 9,4% em base anual em 2022, impulsionado principalmente pelos bancos (11%), que devem contribuir com um lucro extra de R$ 9,5 bilhões em 2022. 

“Também modelamos para uma boa recuperação em varejo, saúde, educação, bens de capital e software”, diz o BTG. 

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies