Méliuz, que subiu 230% desde IPO, precisa entregar visão mais clara, diz BTG
Empresa foi tema de um relatório otimista após entrevista do CEO da companhia; para banco, Méliuz impressiona pela equipe, cultura e modelo de negócios
A plataforma de cupons de desconto Méliuz ainda precisa apresentar uma visão mais clara de monetização de novos clientes, principalmente em novos produtos e serviços, disse o BTG Pactual.
A empresa foi tema de um relatório em tom otimista divulgado pela banco nesta sexta-feira (22), em que analistas da instituição comentam a recente entrevista do CEO da Méliuz, Israel Salmen, ao portal NeoFeed.
Para eles, o executivo entrega bons "insights" de como a administração da empresa vê o mercado. Segundo Salmen, a Méliuz quer oferecer mais produtos financeiros na plataforma da companhia - como crédito pessoal / consignado e seguros - por meio de parcerias com players como Creditas, Porto Seguro e YouUse.
Na entrevista, o CEO disse acreditar que o desempenho recente dos papéis da empresa está relacionado a uma prévia operacional divulgada pela companhia. "O papel subiu? Bacana e legal. Mas, se não entregar, volta", comentou.
Avanço em novas contas
Em janeiro, a Méliuz informou que teve uma alta de 96% na quantidade de novas contas. O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês, métrica que mapeia o desempenho das vendas das plataformas digitais) subiu 51% na base anual.
Desde então, os papéis da empresa (CASH3), que tinha performance positiva, escalaram e hoje acumulam alta de cerca de 230% desde o IPO (oferta pública inicial de ações). As ações eram negociadas na faixa de R$ 30 nesta sexta-feira.
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O BTG diz que desde o início ficou impressionado com a equipe, a cultura e o modelo de negócios de Méliuz. Para o banco, a empresa tem baixo custo de aquisição de clientes e os dados operacionais recentes são surpreendentes. A instituição fala em compra da ação. O preço-alvo ainda é de R$ 18.
Os planos da empresa
A Méliuz movimentou R$ 583,4 milhões no IPO, e ficou com cerca de R$ 265,5 milhões em caixa. Metade do valor - R$ 132 milhões - tem destino futuras aquisições e a outra parte seria em ampliação de participação da empresa no mercado.
A ecompanhia fala em expandir as operações no marketplace e em serviços financeiros. O plano envolveria investimento em tecnologia, novos produtos e funcionalidades.
Criada em 2011, a Méliuz disponibiliza de forma gratuita cupons de desconto de lojas online - e devolve ao consumidor parte do valor gasto em compras direto na conta bancária. A startup tem parceria com 800 empresas, que têm acesso a um canal de divulgação de marcas, produtos e serviços.
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