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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Balanço

De volta aos trilhos? Itaú supera projeções e tem lucro de R$ 6,4 bilhões no 1º trimestre

Resultado do maior banco privado brasileiro representa um avanço de 63,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
3 de maio de 2021
19:17 - atualizado às 23:00
Logo do Itaú em fachada do banco; vagas de emprego
Imagem: Shutterstock

Os lucros em alta voltaram para o Itaú Unibanco. Depois de quatro trimestres seguidos em queda, o resultado recorrente do maior banco privado atingiu R$ 6,398 bilhões nos três primeiros meses de 2021.

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Trata-se de um avanço de 63,6% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, quando o balanço foi afetado por uma megaprovisão de R$ 10 bilhões para possíveis perdas com o chamado "efeito-covid".

O lucro do primeiro trimestre também superou a estimativa média dos analistas, que apontava para um resultado de R$ 5,7 bilhões, de acordo com dados da Bloomberg.

Com o lucro maior, a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Itaú atingiu 18,5%. Apesar da melhora em relação aos 12,8% do primeiro trimestre de 2020, o retorno ficou abaixo dos 20,9% registrados pelo Santander Brasil.

Provisões em queda, tesouraria em alta

A volta dos lucros em alta do Itaú se deve principalmente à forte queda de 59,2% no chamado custo de crédito, que inclui as despesas com provisões, para R$ 4,1 bilhões.

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Lembrando que a base de comparação do primeiro trimestre do ano passado é bem alta porque o banco reforçou o balanço para lidar com perdas com calotes diante da crise com a pandemia da covid-19.

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O Itaú também se beneficiou do aumento da margem financeira, que avançou 4,7% em relação aos três primeiros meses de 2020, para R$ 18,6 bilhões.

Esse resultado, contudo, se deu principalmente graças ao resultado da tesouraria do banco, já que a margem no crédito seguiu pressionada e recuou 5,1%.

A carteira de crédito do Itaú encerrou março em R$ 906 bilhões, um avanço de 4,2% no trimestre e de 15% em 12 meses.

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O índice de inadimplência se manteve comportado e ficou em 2,3%, estável no trimestre e 0,8 ponto percentual abaixo do primeiro trimestre de 2020.

Mas é sempre bom destacar que os bancos promoveram renegociações de dívidas em meio à crise, então a expectativa é que o nível de calotes aumente nos próximos balanços.

Tarifas e despesas

Outro ponto negativo do balanço do Itaú — pelo menos do ponto de vista dos acionistas — foi a receita com a prestação de serviços e a receita com seguros, que recuou 0,3% no primeiro trimestre, para R$ 11 bilhões.

O resultado está abaixo da projeção do banco para o ano, de um crescimento entre 2,5% e 6,5%.

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O peso da competição das novas empresas de tecnologia financeira (fintechs) se reflete nas receitas em cartões, que caíram 4,5%, e na administração de fundos, que apresentou uma queda de 13,1%.

Já as despesas operacionais e com pessoal do Itaú aumentaram 3,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, para R$ 12,4 bilhões.

O aumento nos gastos foi puxado pelas operações do banco na América Latina, em razão da variação cambial.

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