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Ivan Ryngelblum

Ivan Ryngelblum

Jornalista formado pela PUC-SP, com pós-graduação em Economia Brasileira e Globalização pela Fipe. Trabalhou como repórter no Valor Econômico, IstoÉ Dinheiro e Agência CMA.

segue o jogo

Em meio a novas ameaças de intervenção, Petrobras segue com desinvestimentos

Empresa anuncia venda de campos terrestres em Sergipe, visando reduzir endividamento e concentrar recursos em ativos mais rentáveis

Ivan Ryngelblum
Ivan Ryngelblum
19 de fevereiro de 2021
10:16
Edifício Sede da Petrobras
Edifício Sede da Petrobras - Imagem: Shutterstock

Enquanto enfrenta riscos de novas intervenções políticas, a Petrobras (PETR4) segue no processo de desinvestimento de ativos que não fazem parte de sua estratégia operacional para os próximos anos.

A estatal anunciou nesta sexta-feira (19) o início da fase vinculante referente à venda de suas participações em um conjunto de 11 concessões de campos de produção terrestres, com instalações integradas, localizadas em Sergipe, denominados conjuntamente de Polo Carmópolis.

Fazem parte do Polo Carmópolis, o Polo Atalaia, que contém, dentre outros ativos, o Terminal Aquaviário de Aracaju (Tecarmo) e o Oleoduto Bonsucesso-Atalaia, que escoa a produção de óleo das concessões até o Tecarmo.

Em 2020, a produção média do Polo Carmópolis foi de cerca de 10 mil barris de óleo por dia e de 67 mil metros cúbicos diários de gás. A Petrobras é a operadora nesses campos, com 100% de participação.

No comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa informa que os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão carta-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para a realização de 'due diligence' (processo de auditoria de dados financeiros e operacionais) e para o envio das propostas vinculantes.

Estratégia

A Petrobras tem dois objetivos por trás da venda de ativos. A primeira é concentrar sua atuação em projetos que geram mais valor, especialmente os campos do pré-sal.

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“Ao vender algumas unidades, podemos usar o recurso obtido para investir em outros projetos que geram mais valor. Algumas já não trazem o retorno esperado e, em alguns casos, ainda exigem mais recursos para sua manutenção. Outras são rentáveis, mas, ao comparar com outros projetos e unidades com maior potencial de geração de valor, acaba valendo mais a pena investir em outros ativos”, diz a companhia em site em que explica o processo de desinvestimento.

O segundo objetivo é reduzir o endividamento. A Petrobras encerrou o terceiro trimestre com uma dívida líquida de US$ 66,2 bilhões, um recuo de 7% em relação ao montante apurado no segundo trimestre. A alavancagem financeira – medida pela relação entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado – recuou de 2,34 vezes para 2,33 vezes.

A Petrobras afirma que paga juros muito elevados em sua dívida, que consomem cerca de 35% do caixa gerado pelas operações.

“Só para se ter uma ideia, o que pagamos de juros por ano equivale a um sistema de produção de petróleo completo, que envolve plataformas, sistemas submarinos e poços, capazes de produzir 150 mil barris de petróleo por dia e que gera uma receita anual de cerca de US$ 3 bilhões”, diz a empresa.

Os dados mais recentes, divulgados no resultado financeiro do terceiro trimestre, mostram que a venda de participações em 12 ativos resultou em uma entrada de caixa de US$ 1,036 bilhão para a Petrobras em 2020.

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