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Kaype Abreu

Kaype Abreu

Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.

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Novata na bolsa, Cruzeiro do Sul Educacional deve usar crise para crescer via aquisições

Avaliação é de que o momento macroeconômico, em que grupos educacionais pequenos passam por dificuldades, seria uma janela para a companhia continuar o plano de avançar sobre o segmento de educação presencial

Kaype Abreu
Kaype Abreu
22 de março de 2021
16:24 - atualizado às 17:54
Cruzeiro do Sul, Campus Paulista - Imagem: Divulgação / Cruzeiro do Sul

A Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3), que estreou na bolsa em fevereiro passado, deve aproveitar a crise desencadeada pela covid-19 para crescer via aquisições, segundo analistas do BTG Pactual e do Bank of America (BofA).

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A avaliação é de que o momento macroeconômico, em que grupos educacionais pequenos passam por dificuldades, seria uma janela para a companhia continuar o plano de avançar sobre o segmento de educação presencial.

A Cruzeiro do Sul levantou R$ 1,2 bilhão na oferta inicial de ações (IPO), coordenada por BTG, Bradesco BBI, BofA, Morgan Stanley e Santander. O grupo comprou 11 empresas nos últimos 10 anos — mantendo, na avaliação do mercado, a qualidade de ensino das faculdades adquiridas.

Para o BTG, "décadas de tomada de decisão consistente" por parte do grupo, "priorizando qualidade e tradição", resultaram em uma taxa composta de crescimento anual do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 25% entre 2014 e 2019.

O desempenho da Cruzeiro do Sul no ensino a distância também é bem avaliado por Samuel Alves e Yan Cesquim, que assinam o primeiro relatório do banco sobre o grupo.

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O segmento pode levar a companhia a ter uma taxa média de avanço do Ebitda de 15% até 2025, podendo chegar a um valuation de 8,5 vezes a relação entre valor da firma (enterprise value - EV) e Ebitda ajustado projetado para 2021.

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Para o banco, os papéis da empresa (CSED3), teriam potencial de alta de 53% em 12 meses, chegando a R$ 18, ante R$ 11,71 do preço de fechamento de sexta passada.

O BofA é até mais otimista, falando em preço-alvo de R$ 21 em relatório. O banco, que também está inaugurando a cobertura das ações do grupo, segue a linha de raciocínio do BTG.

Para os analistas Roberto Otero e Pedro Mariani, a companhia tem sido impactada na bolsa por conta do desempenho geral do setor de educação — os papéis da Cruzeiro do Sul caíram 15% desde o IPO.

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No entanto, contaria a favor da companhia o fato de ser pouco dependente do Fies (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), cujo encolhimento afetou profundamente o setor.

"A Cruzeiro do Sul teve a capacidade de ajustar preços bem acima de seus pares, devido ao seu posicionamento, e de manter níveis de conversão de fluxo de caixa mais saudáveis, uma vez que os recebíveis foram mantidos sob controle ao longo do tempo", dizem os analistas do BofA.

Fundada em 1965 em São Miguel Paulista, a Cruzeiro do Sul diz ser o quarto maior grupo de ensino do país. O grupo é dono da Unicid, UDF Centro Universitário, Universidade Positivo, entre outras empresas de educação.

A companhia tem uma média anual de 330 mil alunos, 25 campi e 1,1 mil polos de educação a distância. No período de nove meses encerrado em setembro, teve receita líquida de R$ 1,331 bilhão, em uma alta anual de 20,0%, mas com prejuízo líquido de R$ 78,372 milhões.

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