Crise das big techs chinesas atinge em cheio o SoftBank
Ações do grupo japonês de tecnologia caíram mais de 8% hoje, afetadas pelo noticiário envolvendo a Alibaba e a Didi

O Ibovespa pode estar a caminho de apresentar o pior desempenho global entre os principais índices de ações do mundo. A variante ômicron do novo coronavírus também não chegou para ajudar. Mas algumas grandes empresas chinesas parecem dispostas a entrar na disputa pelos holofotes das fortes emoções vividas pelos mercados financeiros neste fim de ano.
Quem pagou o pato - laqueado? - hoje foi o SoftBank. As ações do grupo japonês do setor de tecnologia fecharam em queda de mais de 8% no pregão desta segunda-feira na bolsa de Tóquio.
A pergunta que interessa
Então você se pergunta: o que uma empresa japonesa tem a ver com as dificuldades enfrentadas pelas gigantes chinesas do setor?
Fazem parte do portfólio da holding japonesa empresas do porte da Alibaba e da Didi, entre outras estrelas da área de tecnologia na China.
O noticiário turbulento envolvendo essas empresas nos últimos dias fez com que elas perdessem bilhões de dólares em valor de mercado.
Didi vai sair da bolsa de Nova York
Na semana passada, a Didi, proprietária do maior aplicativo de caronas da China, anunciou planos de deixar a bolsa de valores de Nova York.
Leia Também
A decisão foi anunciada menos de meio ano depois do badalado IPO da empresa na Nyse. Desde a estreia na bolsa norte-americana, as ações da Didi, que no Brasil é dona do aplicativo 99, caíram mais de 50%.
Alibaba anuncia reestruturação
Já a Alibaba, fundada pelo bilionário chinês Jack Ma, anunciou hoje um plano de reestruturação que acabou recebido com uma queda de 8% na bolsa de valores de Hong Kong.
De acordo com o plano, a Alibaba criará duas novas unidades para abrigar seus principais negócios de e-commerce. A intenção é tornar o negócio mais ágil e acelerar o crescimento.
O noticiário negativo coincide com uma série de medidas adotadas pelo governo chinês nos últimos meses para aumentar a regulamentação sobre diversos setores, entre eles o de tecnologia.
E a Evergrande?
Nos últimos meses, quando se fala em problemas com empresas chinesas, a primeira palavra que vem à mente é “Evergrande”.
E o conglomerado não pôde deixar de dar sua contribuição aos sustos de hoje. As ações da megaincorporadora caíram quase 20% em Hong Kong, ao nível mais baixo em 11 anos.
"Devido ao atual status de liquidez do grupo, não há garantia de que haverá recursos suficientes para continuarmos a cumprir nossas obrigações financeiras", informou a Evergrande em um comunicado na sexta-feira.
Não que a crise da Evergrande seja exatamente uma novidade, mas a iminência de um calote dificilmente seria recebida com fogos de artifício nos mercados.
*Com informações da CNBC.
Nova Ordem Mundial à vista? Os possíveis desfechos da guerra comercial de Trump, do caos total à supremacia da China
Michael Every, estrategista global do Rabobank, falou ao Seu Dinheiro sobre as perspectivas em torno da guerra comercial de Donald Trump
Donald Trump: um breve balanço do caos
Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Salão de Xangai 2025: BYD, elétricos e a onda chinesa que pode transformar o mercado brasileiro
O mundo observa o que as marcas chinesas trazem de novidades, enquanto o Brasil espera novas marcas
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Acabou para a China? A previsão que coloca a segunda maior economia do mundo em alerta
Xi Jinping resolveu adotar uma postura de esperar para ver os efeitos das trocas de tarifas lideradas pelos EUA, mas o risco dessa abordagem é real, segundo Gavekal Dragonomics
Haddad prepara investida para atrair investimentos em data centers no Brasil; confira as propostas
Parte crucial do processamento de dados, data centers são infraestruturas que concentram toda a tecnologia de computação em nuvem e o ministro da Fazenda quer colocar o Brasil no radar das empresas de tecnologias
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Huawei planeja lançar novo processador de inteligência artificial para bater de frente com Nvidia (NVDC34)
Segundo o Wall Street Journal, a Huawei vai começar os testes do seu processador de inteligência artificial mais potente, o Ascend 910D, para substituir produtos de ponta da Nvidia no mercado chinês
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Sem alarde: Discretamente, China isenta tarifas de certos tipos de chips feitos nos EUA
China isentou tarifas de alguns semicondutores produzidos pela indústria norte-americana para tentar proteger suas empresas de tecnologia.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial
Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius