No primeiro dia da temporada de balanços das empresas norte-americanas, a BlackRock (BLAK34) anima os investidores nesta quarta-feira (13) ao reportar lucro e receita acima do esperado para o terceiro trimestre.
A maior gestora de ativos do mundo registrou lucro líquido de US$ 1,68 bilhão no período (ou US$ 10,89 por ação), uma alta de 23% na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior.
Com ajustes, o lucro por ação entre julho e setembro foi de US$ 10,95 e superou o consenso da FactSet, de US$ 9,39. Já a receita trimestral da companhia cresceu 15,6% na mesma base de comparação, a US$ 5,05 bilhões, e também veio acima da projeção de US$ 4,82 bilhões.
Impulsionadas pelos resultados, as ações da empresa, listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), avançam 3,81%, a US$ 868,07, por volta das 13h25. Os BDRs da gestora, negociados na bolsa brasileira, também sobem 4,38%, cotados a R$ 809,26.
Ativos sob gestão decepcionam
Apesar de números positivos, nem todas as linhas do balanço da BlackRock agradaram ao mercado. No fim de setembro, a companhia tinha US$ 9,46 trilhões em ativos sob sua administração. O resultado supera os US$ 7,81 trilhões registrados no mesmo período do ano anterior, mas fica aquém das expectativas de US$ 9,64 trilhões dos especialistas.
Em comunicado que acompanhou os resultados, o CEO do BlackRock, Larry Fink destacou que a estratégia de longo prazo da gestora permanece centrada nas necessidades dos clientes "e viver nosso propósito de ajudar mais e mais pessoas a experimentar bem-estar financeiro, seja expandindo escolhas de investimentos, desenvolvendo novas soluções de aposentadoria ou realçando nossas capacidades de análise de dados e tecnológicas”.
*Com informações do Estadão Conteúdo