Nova Dutra, velho conhecido: CCR (CCRO3) vence o leilão e mantém a rodovia por mais 30 anos; ações dispararam na B3
A CCR (CCRO3) ofereceu o maior desconto na tarifa de pedágio pela Dutra e, com isso, manteve a concessão da rodovia por mais 30 anos
O maior leilão de rodovias da história do país terminou sem novidades: a CCR (CCRO3) não deu chance para o azar e venceu o leilão da Nova Dutra, mantendo a concessão em seu portfólio por mais 30 anos. A empresa ofereceu um desconto de 15,31% sobre a tarifa básica de pedágio — a taxa máxima prevista no edital — e, com isso, superou a proposta de 10,60% feita pela EcoRodovias (ECOR3), a outra empresa que estava na disputa.
Como resultado, as ações da CCR passaram a subir fortemente na B3: logo após o anúncio do resultado, CCRO3 chegou a tocar os R$ 11,95, em alta de quase 4%. No fechamento, porém, os papéis já tinham virado o sinal, terminando o pregão em queda de 0,52%, a R$ 11,44.
Em linhas gerais, o mercado já esperava pela vitória da CCR no certame de hoje: por ser a atual concessionária da Dutra, a empresa teria melhores condições de avaliar os potenciais ganhos de eficiência nos investimentos a serem realizados nos próximos anos — e, consequentemente, poderia fazer uma proposta mais agressiva. A tese, assim, se confirmou.
Além da taxa de desconto no pedágio, as empresas também precisavam incluir, em sua proposta, uma outorga a ser paga ao governo federal — e, no caso da CCR, a cifra foi de R$ 1,77 bilhão. A outorga oferecida pela EcoRodovias não foi revelada.
A Nova Dutra
A nova concessão da Dutra envolve investimentos da ordem de R$ 15 bilhões, com outros R$ 11 bilhões em custos operacionais — são as maiores cifras para uma licitação rodoviária desde o início do programa de concessões de ativos de infraestrutura do governo federal.
Há, no entanto, uma novidade importante para a CCR: o trecho que será concedido à iniciativa privada engloba 625 quilômetros de pistas. Além da conexão entre São Paulo e Rio de Janeiro pela Dutra — a estrada que já é administrada pela empresa —, o pacote também inclui uma parte da rodovia Rio-Santos, ligando a capital fluminense à cidade de Ubatuba, no litoral norte paulista.
Leia Também

Entre as principais obras a serem realizadas, destaque para a duplicação da Serra das Araras, no Rio de Janeiro — uma obra bastante complexa e que foi discutida por anos entre a CCR e o governo federal, sem que um consenso fosse atingido entre as partes. A duplicação da Rio-Santos também está no escopo da concessão.
CCR (CCRO3) e o peso da Dutra
Para a CCR, a Dutra representa um dos ativos mais importantes em sua carteira de concessões. Em 2020, mais de 120 milhões de veículos passaram por seus 402 quilômetros de extensão — há seis praças de pedágio ao longo da rodovia. No ano passado, a concessão rendeu à empresa uma receita bruta de R$ 1,32 bilhão.
Os números da CCR NovaDutra são bastante relevantes na geração de receita da empresa como um todo. Quando olhamos apenas para a carteira de rodovias, a concessão representa cerca de 20% do total; considerando também os ativos aeroportuários e de mobilidade urbana, o peso é de 13% a 15%.

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
