Listagem de ações do Inter nos EUA mira ‘modelo Uber’ e cliente estrangeiro
Operação consolida ambição da empresa de oferecer serviços além da frente bancária; CEO fala na possibilidade de buscar cliente estrangeiro
A reorganização societária do Inter que culminará na migração das ações da companhia para a Nasdaq, nos Estados Unidos, é parte de um plano da instituição de se consolidar como uma empresa para além de banco.
Segundo o CEO do Inter, João Vitor Menin, em um passado recente fazia sentido trabalhar com base no conceito de ampliar o número de correntistas, mas que, com os aplicativos oferecendo diversos serviços, "não tem problema" o usuário ser apenas um cliente.
"Depois que você faz o serviço para o não correntista, oferecer algo para o não brasileiro é um passo", disse o executivo nesta quarta-feira (26), em evento promovido pelo BTG Pactual.
O Inter diz que transformou seu modelo de um banco digital para um ecossistema com cinco "avenidas" de negócios: banco transacional, investimentos, seguros, shopping e crédito.
Menin falou em uma "uberização" do Inter, lembrando que o aplicativo norte-americano começou apenas como um serviço de carona - hoje oferece diversas categorias de viagens em parte do mundo, além de entrega de comida. "A gente acha que isso aumenta bastante o nosso mercado endereçável", disse.
A empresa tem cerca de 11 milhões de clientes, carteira de crédito ampliada de R$ 11 bilhões, patrimônio líquido de R$ 3,3 bilhões e R$ 21,2 bilhões de ativos totais. Com o anúncio da migração para a Nasdaq, as Units do Inter subiram 24% em um dia.
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Para Menin, quando uma companhia entrega muito, em resultado, o mercado de capitais impulsiona um crescimento "rápido e com consistência". "A gente tem que aproveitar essa ferramenta que são nossas ações", disse.
O Inter fará uma nova oferta de ações na B3 para reforçar o balanço, com a empresa de maquininhas de cartão e meios de pagamento Stone investindo R$ 2,5 bilhões na operação.
Inter e Stone também planejam aumentar a conexão entre suas bases, explorando as intersecções entre os clientes do banco e os varejistas adeptos à plataforma da empresa de maquininhas. "A gente tem um fit cultural [alinhamento entre valores] muito legal", disse Menin.
Nos EUA, o banco passará a se chamar Inter Platform, com a família Menin mantendo o controle da empresa. A companhia terá duas classes de ações: a primeira, que será negociada na Nasdaq, dará direito a um voto cada.
A segunda, com o chamado "voto plural", ficará nas mãos do acionista controlador do Inter e seus filhos.
O Inter prevê a incorporação e o resgate das ações negociadas hoje na B3 e a listagem na Nasdaq. Em troca, os atuais acionistas na bolsa brasileira poderão receber as novas ações da Inter Platform ou recibos de ações (BDRs) lastreados nesses papéis.
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