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Jasmine Olga
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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
MERCADOS HOJE

Risco fiscal pressiona e Ibovespa tem mais um dia de cautela; Ultrapar cai mais de 10%

As resistências em torno do texto da reforma tributária e o exterior morno levam uma dose extra de aversão ao risco à B3

Jasmine Olga
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12 de agosto de 2021
10:41 - atualizado às 16:21
Congresso Mercados Touro Urso
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

Nos últimos dias, o Ibovespa não tem dado muita atenção para os humores no mercado internacional. Mas, nesta quinta-feira (12), nem mesmo as bolsas gringas seriam capazes de mudar o rumo dos negócios por aqui. 

Após Wall Street renovar recordes na tarde de ontem, o dia amanhece misto em Nova York. No Brasil, é a cautela vinda de Brasília que mais uma vez traz volatilidade para a bolsa brasileira. 

No noticiário corporativo, a temporada de balanços está a todo vapor e movimenta . Pelo menos 10 companhias do Ibovespa irão divulgar os seus números após o fechamento do mercado e outras seis já divulgaram os seus resultados entre a noite de ontem e hoje.

Depois de cair mais de 1% na mínima do dia, a bolsa brasileira tentou buscar uma reação, mas o adiamento da votação do texto da Reforma Tributária impediram. Por volta das 16h, o Ibovespa recuava 0,94%, aos 120.909 pontos. O dólar à vista passou a operar no campo negativo na parte da tarde, mas também não sustentou o movimento e agora tem alta de 0,49%, a R$ 5,2499. 

Na capital federal, são as contas públicas que seguem nos holofotes. Os investidores ainda repercutem (negativamente) o novo desenho do Bolsa Família, as mudanças no pagamento de precatórios e as resistências em torno do texto da Reforma Tributária. Com os temores fiscais em alta, os principais contratos de DI avançam mais um dia. Confira:

  • Janeiro/22: de 6,52% para 6,57%
  • Janeiro/23: de 8,13% para 8,20%
  • Janeiro/25: de 9,02% para 9,17%
  • Janeiro/27: de 9,48% para 9,56%

De olho no dragão

Sem pronunciamentos de dirigentes do Federal Reserve para guiar os negócios hoje, as bolsas em Wall Street devem acompanhar a leitura dos dados econômicos divulgados nesta quinta-feira (12). 

E o dia começa com mais inflação. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês), subiu acima das projeções do mercado. Segundo o Departamento do Trabalho, o índice avançou 1% em julho ante junho, enquanto a expectativa dos economistas consultados era de 0,6%. No acumulado do ano, o PPI atingiu 7,8%.

Os pedidos de auxílio-desemprego, por outro lado, vieram em linha com o esperado pelo mercado. Foram registrados 375 mil novos pedidos na semana encerrada no dia 07 de agosto. 

Em pé de guerra

O desgaste político do presidente Jair Bolsonaro, somado aos problemas fiscais que o país enfrenta, transformam Brasília no lugar mais sensível do território nacional. 

A derrota da PEC do voto impresso no plenário da Câmara já era esperada, mas agora o mercado volta a pesar até onde a aliança de Bolsonaro com o Centrão garantem a governabilidade da sua gestão. 

A PEC dos precatórios, que prevê o parcelamento de quase R$ 40 bilhões em dívidas judiciais federais em 2022, voltou a ser defendida nesta manhã pelo ministro Paulo Guedes. Segundo ele, o pagamento de R$ 90 bilhões previsto levaria a um descumprimento da Lei de Diretrizes Fiscais. O rearranjo é uma forma de abrir espaço no Orçamento para outros gastos, como o da reformulação do Bolsa Família, anunciado no início da semana, e que deve elevar o valor do benefício em pelo menos 50%. 

Outro ponto de tensão é a reforma tributária que estava na pauta para ser votada hoje. Depois de um acordo entre os líderes da casa, o texto, que estava previsto para ser votado hoje, deve ficar para a próxima terça-feira (17). O relator do texto, Celso Sabino irá protocolar uma nova versão para acatar as sugestões de mudanças na versão original.

Sobe e desce do Ibovespa hoje

Em processo de fusão com a Hapvida, as ações da Intermédica lideram as altas do dia, acompanhando os bons resultados divulgados pela operadora de saúde na noite de ontem. Vale lembrar que na terça-feira, a NotreDame Intermédica apresentou números fracos no segundo trimestre, pressionada pela elevação dos custos com internações por covid-19. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
GNDI3Intermédica ONR$ 81,665,67%
HAPV3Hapvida ONR$ 14,705,30%
FLRY3Fleury ONR$ 23,845,02%
AMER3Americanas S.A ONR$ 47,303,50%
SULA11SulAmérica unitsR$ 29,123,15%

Na ponta contrária, a Ultrapar tem forte queda após os números do Ipiranga, controlada pela companhia, não agradarem o mercado. Já os papéis da Minerva recuam forte um dia após dispararem mais de 14% com o rumor de fechamento de capital da empresa. Confira também as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
UGPA3Ultrapar ONR$ 15,25-12,10%
BEEF3Minerva ONR$ 8,92-10,26%
B3SA3B3 ONR$ 14,05-6,64%
JBSS3JBS ONR$ 31,19-5,51%
BIDI11Banco Inter unitR$ 68,09-5,17%

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