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Renan Sousa

Renan Sousa

É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney.

esquenta dos mercados

Debate sobre autonomia do BC e auxílio emergencial são destaques do dia para o mercado

Auxílio emergencial, interferência na Petrobras e pacote de ajuda trilionário: o que você precisa saber hoje para estar preparado para o mercado

Renan Sousa
Renan Sousa
10 de fevereiro de 2021
8:36 - atualizado às 8:37
Placa do Banco Central do Brasil (BC), autoridade monetária que conduz as reuniões do Copom para a decisão da Selic
Imagem: Shutterstock

As pautas que não saem do noticiário dos investidores seguem as mesmas durante dias. E não poderia ser diferente.

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O auxílio emergencial segue em uma corda bamba, podendo cair dentro ou fora da responsabilidade fiscal. De um lado, Guedes e Lira defendendo um maior compromisso com as finanças públicas. Do outro, Pacheco, que acredita não ser necessário encaixar o auxílio dentro das PECs que já tramitam no Congresso.

Além disso, a interferência por parte do governo federal na Petrobras ainda é uma sombra no mercado. Não é a primeira vez que o presidente da estatal e o da república se encontram após uma alta nos preços, o que gerou um mal estar geral para os investidores.

Nos Estados Unidos, o debate sobre um pagamento de US$ 1.400 dólares (R$ 7.000, aproximadamente) dentro do pacote de ajuda do governo Joe Biden também está no radar dos investidores. Confira o que será destaque para acompanhar a bolsa hoje:

Alta volatilidade

A sessão de ontem foi marcada por uma palavra: incerteza. Enquanto a manutenção do auxílio emergencial com responsabilidade fiscal é defendida com unhas e dentes pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), afirmou que não vê necessidade de atrelar as novas parcelas do auxílio emergencial às PECs de controle de gastos que já tramitam no Congresso. 

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A Petrobras também está sofrendo com o cabo de guerra do governo. Mesmo com a subida dos preços do petróleo nas últimas semanas, as ações da empresa vêm enfrentando dias difíceis após o presidente Jair Bolsonaro indicar uma possível intervenção na política de preços da estatal.

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Mesmo após a reunião com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que afirmou não existir possibilidade de intervenção por parte do governo federal, os investidores já viram essa história antes. Não é a primeira vez que Bolsonaro convoca Castello Branco para conversar após uma subida de preços dos combustíveis, o que gerou desconforto para a bolsa brasileira. 

Assim, o principal índice da bolsa fechou em queda de 0,19%, aos 119.471,62, enquanto o dólar subiu a mesma porcentagem, cotado a R$ 5,38. Nem a venda de US$ 1 bilhão em swaps do Banco Central conseguiu segurar a alta da moeda norte-americana.

Varejão

O IBGE divulga hoje os dados do varejo, com expectativa de que os números indiquem um aquecimento do setor. A mediana das estimativas, apontadas por especialistas, é de alta de 0,60%, mas o intervalo das apostas vai de uma retração de 3,20% até uma retomada com crescimento de 0,50%.

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Se os números não vierem como esperado, é possível que o Banco Central mantenha a taxa de juros baixa por mais tempo, para estimular o setor.

Autonomia do BC

A Câmara deve votar nesta quarta-feira (10) o texto-base da autonomia do Banco Central.

Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), relator do projeto, escreveu em sua conta no Twitter ontem que essa é uma questão de extrema importância para o Brasil:

Guedes quer guerra

Para a aprovação do pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial, o ministro da Economia quer que seja aprovada uma “PEC de guerra”, para distribuir os R$ 200 para a população, o que custará R$ 20 bilhões aos cofres públicos. Com essa PEC, seria possível manter a meta fiscal sem comprometer o orçamento federal, pagando mais três meses de ajuda a, aproximadamente, 32 milhões de brasileiros.

Do lado de lá do oceano

A semana é marcada por um forte movimento de realização de lucros em grande parte das bolsas pelo mundo. Os índices de Nova York renovaram suas máximas na semana passada e puxaram a maioria das bolsas para o lado verde da força.

Enquanto as bolsas europeias operam de maneira mista, os índices asiáticos fecharam em alta nesta quarta-feira (10). O tom positivo permaneceu nos mercados antes do feriado do ano novo lunar chinês, que manterá os índices fechados amanhã (11) e sexta (12). 

No radar dos investidores de Wall Street está o pacote de incentivos do presidente Joe Biden, que segue sendo negociado com o partido Republicano nas casas legislativas do país. A ajuda de US$ 1,9 trilhão, o balanço do Twitter divulgado ontem após o fechamento da bolsa e os números da General Motors e Coca-Cola, que serão divulgados hoje, devem manter os bons números dos índices.

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Destaques do dia

Para hoje, os destaques ficam com a divulgação do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês, às 10h30) e a participação do presidente do Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, Jerome Powell, em um evento do CLube Econômico de Nova York (16h).

Além disso, os dados dos estoques de petróleo, gasolina e destilados, bem como a utilização das refinarias, também estão no radar dos investidores (12h30).

O IBGE deve divulgar hoje os dados do varejo de dezembro de 2020, com expectativa de que ocorra um crescimento entre 2,0% e 8,80% em comparação ao último mês de 2019. 

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