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Jojo Wachsmann

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Coluna do jojo

Mercados hoje: resultado da Petrobras e pós-Copom — qual será o digestivo necessário?

Dando sequência à temporada de resultados, teremos mais nomes no Brasil e lá fora. O destaque, porém, fica para a Petrobras, que brilhou ontem (4) na divulgação de seus resultados, surpreendendo com lucro 68% maior que a mediana das estimativas

Imagem: Menina de Ouro (2004)

Bom dia, pessoal!

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Dando sequência à temporada de resultados, teremos mais nomes no Brasil e lá fora. O destaque, porém, fica para a Petrobras, que brilhou ontem (4) na divulgação de seus resultados, surpreendendo com lucro 68% maior que a mediana das estimativas. Lá fora, as ADRs da petroleira já disparavam 14% no after hours de Wall Street, vetor de alta fortalecido depois de quarta-feira ter representado um dia mais difícil para a estatal. Leia a cobertura completa aqui.

Com alta nas principais Bolsas europeias e dos futuros americanos nesta manhã, poderíamos esperar por um movimento de compra forte ao longo do pregão de hoje (5). Contudo, precisamos ponderar o Copom, que elevou a Selic – em tese, renda variável deveria sofrer um pouco, apesar de que parte da decisão de ontem já estava nos preços. Será um cabo de guerra, resta ver qual tom vencerá nesta quinta-feira.

A ver...

De 4,25% para 5,25% e rumo aos 6,25%

Ontem (4), o Comitê de Política Monetária (Copom) endureceu seu tom ao anunciar o novo patamar para a taxa de juros básica em 5,25%. Foi a quarta elevação em 2021, em um processo de normalização dos juros iniciado em março deste ano, em resposta aos indicadores de inflação elevados – a expectativa é que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), nossa medida oficial de preços, encerre o ano em 6,79%, bem acima do teto da meta, estabelecido em 5,25%.

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Sobre isso, desde o segundo semestre de 2020, temos convivido com maiores pressões inflacionárias, derivadas, entre outras coisas, da alta nos preços das commodities (encarecem os custos, em especial alimentos e combustíveis), da quebra da cadeia de suprimentos (desbalanceia oferta e demanda) e da desvalorização do real, sem falar da geada, que mais recentemente vem afetando os preços de energia.

A decisão, por sua vez, veio em linha com o esperado, com o Banco Central (BC) adotando um tom “hawkish” (contracionista do ponto de vista monetário, ensejando retirada de liquidez da economia) ao elevar em 100 pontos-base a taxa Selic (sua maior alta desde 2003), para seu patamar mais agudo desde outubro de 2019 – vale ressaltar que, ainda assim, a taxa de 5,25% está abaixo dos padrões brasileiros.

A novidade, contudo, veio no comentário, no qual a autoridade monetária contratou mais 100 pontos-base de ajuste para a próxima reunião, levando a Selic para 6,25% em breve, admitindo que a inflação pede um nível acima da taxa neutra (hoje, o juro neutro roda ao redor de 6,5% ao ano, aproximadamente, a depender do modelo utilizado). Até o final do ano, devemos caminhar para uma Selic de algo como 7% ou 7,5%, endereçando a questão da inflação para o ano que vem (Selic deverá ficar entre 7% e 7,5% em 2022), uma vez que para 2021 o BC já encara essa como uma batalha perdida.

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Como o movimento já estava bem precificado, dificilmente veremos uma reação escandalosa dos ativos de risco, principalmente porque temos motivos para estarmos felizes – resultados bons da Petrobras, alta internacional nesta quinta-feira e alívio depois da queda de ontem.

De qualquer forma, juros mais elevados indicam maior atratividade relativa, mesmo que marginal, da renda fixa frente à renda variável. Ainda, um maior diferencial de juros apontaria para uma apreciação adicional do real. Entretanto, como o movimento já estava bem precificado, até lido como positivo estruturalmente para a economia por ancorar melhor as expectativas de inflação, dificilmente teremos alguma surpresa hoje.

Tapas e beijos

Ontem (4), como antecipamos aqui que seria vetor para a formação dos preços, o vice-presidente do Federal Reserve dos EUA, Richard Clarida, em um discurso perante o Peterson Institute for International Economics, em Washington, sinalizou que um anúncio sobre a redução da compra de títulos dos EUA seria razoável este ano, além de indicar possibilidade de alta dos juros antes do início de 2023 – hoje, o mercado futuro de fundos federais nos EUA mostra uma probabilidade de 62,3% de pelo menos um aumento de taxa na reunião do Fed de 1º de fevereiro de 2023.

Pragmaticamente, o que ele disse não é nenhuma surpresa para quem acompanha a economia de perto, uma vez que o crescimento dos EUA é impulsionado pelo consumo, financiado por taxas de poupança reduzidas, o que significa uma demanda mais lenta por liquidez na economia; logo, seria muito razoável desacelerar o fornecimento de liquidez para corresponder.

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Contudo, como o mercado é geralmente ansioso, foi o suficiente para ensejar um movimento de venda por parte dos investidores – pegam mal esses comunicados truncados dos membros do Fed, uma hora sendo “dovish” (expansionistas) e outra “hawkish” (contracionistas). A semana indicará mais pressão sobre o tema, com a continuidade dos dados de empregos por lá. Hoje, depois de o mercado ter suas expectativas frustradas ontem (ganho de 330 mil empregos em julho, abaixo dos 653 mil esperados), podemos aguardar a atualização dos pedidos iniciais de seguro-desemprego semanais, enquanto o Departamento de Comércio informa sobre a balança comercial dos EUA em junho.

Nova fórmula da Pfizer para reforço adicional

Um estudo de julho conduzido pela Pfizer, já relacionado com uma terceira dose de sua vacina existente, explorou a possibilidade de aplicação de uma dose adicional que desenvolveu para atingir as variante da Covid-19. Espera-se que a Pfizer gere US$ 33,5 bilhões em receita com a vacina em 2021, desenvolvida em conjunto com a BioNTech.

Enquanto isso, a Moderna está testando três estratégias de reforço diferentes: i) uma meia dose da vacina existente, ii) uma dose adicional de uma nova vacina que tem como alvo as variantes e iii) outra dose que combina as duas. Ainda neste segundo semestre, deveremos ter o desfecho dessa saga da terceira dose.

Anote aí!

Na Europa, o Banco da Inglaterra decide sua a política monetária hoje e publica projeções econômicas, mas espera-se uma manutenção dos patamares atuais de estímulo monetário, ao menos por enquanto – o banco está caminhando para um aperto nas compras de títulos, dado que o programa atual parece improvável de ser estendido por muito mais tempo. Ainda lá fora, o déficit comercial dos EUA em junho deve crescer, enquanto investidores esperam os dados de seguro-desemprego da semana até 31 de julho. Por fim, a agenda econômica no Brasil é fraca, devendo ficar com a digestão das novas informações de ontem.

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Muda o que na minha vida?

Em meio às Olimpíadas, dados recentes do PIB levaram a um frenesi de comparações internacionais, todas já apresentando sinais da recuperação em V proporcionada pela reabertura de suas respectivas economias. Com os números, os governos querem mesmo é provar que suas políticas expansionistas são superiores às de seus vizinhos. Mas claro, tais estimativas iniciais do PIB são suposições, uma vez que os modelos tradicionais têm encontrado dificuldade em mensurar o comportamento econômico real.

Houve uma mudança estrutural na economia, em especial no mercado de trabalho, importante vetor de renda e consumo da população, que tornou essas suposições embasadas nos dados preliminares dos PIBs menos confiáveis. Logo, os números iniciais do PIB geralmente têm estimado pouco mais da metade dos dados, deixando uma lacuna a ser preenchida posteriormente, em revisões futuras, como já tem acontecido (revisões para cima de dados passados).

De qualquer jeito, a economia global continua a se recuperar, impulsionada pelos gastos dos consumidores dos países desenvolvidos. Os investidores deverão ficar mais bem servidos olhando o panorama geral, buscando o fundamento, sem se preocuparem com quem termina o ano em primeiro lugar na lista de crescimento econômico.

Fique de olho!

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Um abraço,

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Jojo Wachsmann

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