CEO da Pfizer prevê que voltaremos à vida normal dentro de um ano, mesmo com novas variantes do coronavírus
Albert Bourla acredita que vacinações contra a covid-19 se tornarão anuais, para cobrir novas variantes, e que vacinas durarão um ano
O CEO da Pfizer, Albert Bourla, disse neste domingo (26) que acredita que a vida retornará ao normal dentro de um ano, mesmo que novas variantes de coronavírus continuem a surgir no mundo.
"Eu concordo que dentro um ano seremos capazes de retomar a vida normal", disse Bourla em entrevista à emissora americana ABC News. "Eu não acho que isso signifique que as variantes vão parar de surgir, nem que nós seremos capazes de viver nossas vidas sem vacinação", acrescentou.
Segundo Bourla, provavelmente será necessário se vacinar contra a covid-19 todos os anos, a fim de incluir a proteção contra as variantes que surgirem ao redor do mundo.
"O cenário mais provável para mim - já que o vírus se espalhou pelo mundo todo - é o de que nós continuaremos a ver novas variantes surgirem, e também que nós teremos vacinas que vão durar pelo menos um ano", disse o CEO da Pfizer. "Acho que o cenário mais provável são vacinações anuais. Mas nós não sabemos realmente. Precisamos esperar pelos dados."
CEO da Moderna deu previsão semelhante
Na semana passada, o CEO da farmacêutica Moderna - que, assim como a Pfizer, também desenvolveu uma vacina contra a covid-19 -, Stéphane Bancel, já havia dado previsão semelhante de que a pandemia terminaria "em um ano".
"Se você olhar para a expansão da capacidade de produção da indústria nos últimos seis meses, doses suficientes devem estar disponíveis na metade do ano que vem de forma que todo mundo no planeta possa ser vacinado", disse Bancel ao jornal suíço Neue Zürcher Zeitung, segundo a Reuters.
O CEO da Moderna ainda acrescentou que as pessoas que não se vacinarem acabariam "se imunizando naturalmente" porque a variante delta é altamente transmissível.
"Desta maneira, acabaremos numa situação similar à da gripe. Você pode se vacinar e ter um bom inverno; ou não se vacinar e correr o risco de ficar doente e possivelmente até parar no hospital", acrescentou Bancel.
*Com informações do Business Insider.
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