Campos Neto volta a afirmar que BC vai perseguir meta de inflação
O presidente do Banco Central também comentou sobre fatores que pressionam os preços, e a postura a ser adotada pela instituição frente a pressão na economia

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reforçou nesta quarta-feira (01) que a autoridade monetária precisa ser dura e deixar claro que vai perseguir meta de inflação. Além disso, destacou também que Brasil é o país que tem elevado juros com mais força.
"O Brasil não foi o primeiro país que subiu os juros - o primeiro foi a Turquia -, mas é o que tem subido mais forte. Quando olhamos a taxas de juros para frente, temos o Brasil com um movimento alto também" disse em audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
Inflação
O presidente do Banco Central comentou sobre fatores que pressionam inflação brasileira, do quadro externo à crise hídrica, dando destaque a extensão do programa de auxílio emergencial, alta das commodities, desvalorização do real e as instabilidades climáticas.
"Tivemos um programa auxílio emergencial muito grande, que se reverteu em mais consumo em um momento de parada de produção, como o mundo fez o mesmo movimento, houve uma alta muito grande de commodities. Houve movimento dos produtores de petróleo e a moeda brasileira se desvalorizou mais do que a de outros países. E aí vieram os fatores climáticos, com onda de frio e agora a maior crise hídrica da história", detalhou.
Reconhecendo a pressão inflacionária que o Brasil enfrenta, Campos Neto afirmou que o Banco Central, por meio da taxa de juros, continuará firme em sua postura para perseguir a meta.
Além dos ajustes da Selic, o o presidente do Banco Central julga necessário também aumentar a oferta e a produtividade.
Leia Também
"Para isso, é preciso credibilidade também. Por isso, é uma tarefa que o BC faz de um lado, mas à medida que mostramos que estamos saindo da crise com um fiscal melhor, com uma agenda reformista, as pessoas voltarão a acreditar no País e a investir. E termos um reequilíbrio de fatores", complementou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Normas e tamanho do FGC entram na mira do Banco Central após compra do Banco Master levantar debate sobre fundo ser muleta para CDBs de alto risco
Atualmente, a maior contribuição ao fundo é feita pelos grandes bancos, enquanto as instituições menores pagam menos e têm chances maiores de precisar acionar o resgate
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas
O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Rodolfo Amstalden: Seu frouxo, eu mando te demitir, mas nunca falei nada disso
Ameaçar Jerome Powell de demissão e chamá-lo de frouxo (“a major loser”), pressionando pela queda da taxa básica, só tende a corromper o dólar e alimentar os juros de longo prazo
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
O preço de um crime: fraudes no Pix disparam e prejuízo ultrapassa R$ 4,9 bilhões em um ano
Segundo o Banco Central, dados referem-se a solicitações de devoluções feitas por usuários e instituições após fraudes confirmadas, mas que não foram concluídas
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
Powell na mira de Trump: ameaça de demissão preocupa analistas, mas saída do presidente do Fed pode ser mais difícil do que o republicano imagina
As ameaças de Donald Trump contra Jerome Powell adicionam pressão ao mercado, mas a demissão do presidente do Fed pode levar a uma longa batalha judicial
IPCA de março é o mais alto para o mês desde 2023, mas esse ativo pode render acima da inflação; conheça
Com o maior IPCA registrado para o mês de março desde 2023, essa estratégia livre de IR pode ser ainda mais rentável que a inflação, aponta EQI
Show de ofensas: a pressão total de Donald Trump sobre o Fed e Jerome Powell
“Terrível”, “devagar” e “muito político” foram algumas das críticas que o presidente norte-americano fez ao chefe do banco central, que ele mesmo escolheu, em defesa do corte de juros imediato