🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Agência Brasil
pandemia

Anvisa aprova segundo lote da vacina CoronaVac

Diferença da análise do segundo lote para o primeiro está no fato de que o envase e os processos de rotulagem e embalagem ocorrem no Instituto Butantan

Agência Brasil
22 de janeiro de 2021
17:49
Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan
Coronavac, vacina contra o coronavírus desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. -

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou por unanimidade a autorização emergencial em caráter experimental do segundo lote da vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.

A diferença da análise do segundo lote para o primeiro está no fato de que o envase e os processos de rotulagem e embalagem ocorrem no Instituto Butantan. Essas 4,8 milhões de doses são produzidas na China pela farmacêutica Sinovac, que envia para esses procedimentos na sede do centro de pesquisa paulista.

Como a Anvisa já havia aprovado no último domingo (17) o primeiro lote importado da china, a avaliação da diretoria colegiada se deteve sobre as ações realizadas pelo Butantan.

A relatora, Meiruze Freitas, endossou os pareceres da área técnica e apresentou seu voto a favor da autorização, colocando alguns condicionantes sobre o acompanhamento de aplicação do imunizante para obter mais informações sobre sua estabilidade.

“Mesmo em cenário de incerteza, uma vacina contra a covid-19 segura, capaz de prevenir e reduzir mortalidade e morbidade, pode ser autorizada para o uso emergencial, em especial pelo contexto desta pandemia, onde há poucos tratamentos de suporte disponíveis e não há medicamentos registrados na Anvisa com indicações específicas para o tratamento da covid-19”, concluiu.

As incertezas mencionadas pela relatora dizem respeito a determinados resultados que não foi possível confirmar no processo de análise. É o caso do prazo de validade da eficácia das doses, já que não houve tempo ainda para aferir isso.

A área técnica entendeu que na impossibilidade de ter tais informações, é necessário que o Instituto Butantan mantenha o monitoramento e o envio de dados à Anvisa, especialmente caso ocorra algum problema. Mas considerou que o benefício é mais efetivo do que essas incertezas e apontou que diante da velocidade da vacinação dificilmente as doses do lote analisado passariam da validade, estimada em 12 meses.

O diretor Rômison Mota seguiu a relatora, manifestando sua posição favorável à autorização uma vez que é possível concluir que “benefícios conhecidos e potenciais superam seus riscos conhecidos e potenciais”. O diretor Alex Campos foi o segundo a seguir o voto da relatora, fazendo menção aos alertas quanto ao cumprimento de monitoramento para avaliar as incertezas apontadas no relatório.

A diretora Cristiane Gomes foi na mesma linha. O presidente da Agência, Antônio Barra Torres, concluiu a votação também acompanhando a posição da diretora Meiruze Freitas e fechando a aprovação por unanimidade.

Análise técnica

Antes dos diretores se manifestarem, representantes da área técnica explicaram o procedimento de análise e apresentaram seus pareceres. O gerente-geral de medicamentos e produtos biológicos, Gustavo Santos, ressaltou que o foco se deu no envase, rotulagem e embalagem realizados neste segundo lote nas instalações do Instituto Butantan.

Foram comparados doses fabricadas na condição original e na nova. Todos os documentos foram apresentados pelo Butantan. Os técnicos consideraram a relação benefício-risco da aplicação da vacina no contexto da pandemia. Mendes explicou o ponto da análise de estabilidade, que diz respeito à manutenção da eficácia da vacina durante o prazo de validade. Como não houve tempo suficiente para fazer este teste, foram considerados os parâmetros do primeiro lote.

“Entendemos que tendo em vista que procedimentos de vacinação não impactam de maneira significativa o desempenho da fabricação e que não acreditamos que possa haver impacto muito grande e sabemos que uso emergencial pressupõe uso rápido, a nossa argumentação foi no sentido de extrapolarmos o que foi determinado de estudo de estabilidade [do lote anterior] para este lote, o que equivale a 12 meses”, comentou.

Outra diferença entre primeiro e segundo lotes está nos frascos. Enquanto no primeiro era um frasco para cada dose, neste novo lote analisado cada frasco de 5 mililitros armazena 10 doses. Foi estimado que o tempo para uso do frasco é de oito horas para garantir a integridade do imunizante.

Por isso, será necessário cuidado para assegurar este prazo pelas equipes de saúde envolvidas na campanha de imunização. “A preocupação é que as técnicas assépticas sejam preservadas para que não haja qualquer risco de contaminação”, acrescentou Mendes

Compartilhe

AFROUXANDO AS MEDIDAS

Fim da política de “covid zero” na China? Flexibilização da quarentena anima os investidores e as bolsas internacionais avançam

28 de junho de 2022 - 11:30

A partir desta terça-feira, o período de quarentena exigido para viajantes internacionais cairá pela metade, para sete dias de quarentena centralizada e três de isolamento domiciliar

Covid-19 derruba economia da China em abril; confira os dados chineses que assustaram o mercado hoje

16 de maio de 2022 - 11:26

Com os lockdowns nos últimos dois meses, a produção e as vendas chinesas despencam além do esperado, e a divulgação de números piores traz a cautela de volta ao foco hoje

A CORRIDA DA VACINA

Moderna quer vacinar crianças menores de 5 anos contra a covid-19 nos EUA; Dinamarca interrompe programa de vacinação

28 de abril de 2022 - 12:21

Pedido da farmacêutica a torna a primeira fabricante a solicitar à agência reguladora dos Estados Unidos para vacinar crianças entre seis meses e cinco anos de idade

NÃO TEM REFRESCO

Com os olhos do mundo voltados para a guerra, subvariante furtiva do coronavírus se espalha pela Europa

23 de março de 2022 - 12:33

Especialistas advertem para risco de um novo surto global do coronavírus em meio ao relaxamento das medidas de restrição

VARIANTE SHIPPADA

Deltacron desembarca no Brasil: entenda a recombinação das variantes delta e ômicron e se é o caso de nos preocuparmos com um novo surto de covid-19

15 de março de 2022 - 13:03

Segundo especialistas, ainda é cedo para mensurar a taxa de transmissibilidade, a gravidade da doença e a eficácia das vacinas contra a deltacron

NADA A COMEMORAR

Pandemia completa 2 anos no Brasil com quase 650 mil mortes

26 de fevereiro de 2022 - 10:10

Além das centenas de milhares de mortes, quase 30 milhões de brasileiros foram diagnosticados com covid-19 no período

NOVA ONDA AVANÇA

Covid-19 volta a causar mais de mil mortes por dia no Brasil

4 de fevereiro de 2022 - 7:15

Nas últimas semanas, Ministério da Saúde têm registrado sucessivamente novos recordes diários de casos da doença no Brasil

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A alta estrutural do petróleo: como a questão ucraniana pode influenciar?

25 de janeiro de 2022 - 9:07

Tensões entre Ucrânia e Rússia podem pressionar os preços da commodity, dando uma mãozinha para o barril chegar à marca dos US$ 100

NOVA ONDA

Covid-19 volta a ganhar força e Brasil bate recorde de casos confirmados da doença em 24 horas

19 de janeiro de 2022 - 6:39

Números de novos casos em apenas um dia ultrapassou a marca de 137 mil; Ministério da Saúde também confirmou mais 351 mortes pela doença

DERRUBADO PELA COVID

Com presidente do Conselho fura-quarentena e perdas de clientes, Credit Suisse tem desafio de recuperar reputação

17 de janeiro de 2022 - 15:05

Credit Suisse volta a ser abalado com saída de presidente do Conselho que veio para recuperar a imagem do banco, mas foi pego violando as regras da quarentena contra a covid-19

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar