Sherlock Holmes e o mistério da BRF
Um mistério ronda a bolsa de valores. As mesas de operação trazem evidências claras: as ações ON da BRF (BRFS3) dispararam 16,3% hoje. Por quê?
Um observador desavisado rapidamente concluiu: há alguma notícia, alguma perspectiva positiva para a empresa. Talvez um banco tenha soltado um relatório elogioso, essas coisas acontecem.
“Uma tese plausível, sem dúvidas”, disse Sherlock Holmes, acendendo seu cachimbo. “Plausível, mas incorreta”.
Um silêncio perplexo tomou conta do ambiente. Tranquilamente, o detetive deu um trago e apontou para uma pista que passou despercebida por todos.
As taxas de aluguel das ações da BRF também subiam, sem qualquer tipo de constrangimento com os preços cada vez mais elevados dos papéis.
“Quem alugou essas ações não está preocupado com as cotações mais altas”, disse o detetive. “Esses dois fatos estão conectados e eu arrisco dizer que a mesma pessoa está por trás de ambos”.
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Novo silêncio sepulcral, quebrado apenas pela voz trêmula do dr. Watson, o fiel escudeiro do detetive.
“Mas… Como?”
“Elementar, meu caro Watson: quem está alugando está de olho nos direitos concedidos ao locatário. Quer ter poder de voto nas assembleias da BRF, complementando a posição acionária recém montada”.
Holmes vê o assombro que suas palavras causaram e, contente, dá mais uma tragada no cachimbo. Se suas suposições estiverem corretas, ele já tem um suspeito em mente — e o nome está nesta matéria.
MERCADOS
• Inflação e os juros norte-americanos, somados à desconfiança com as commodities, trouxeram pressão à bolsa, apesar do otimismo com a MP da Eletrobras. Ainda assim, o Ibovespa conseguiu se segurar acima dos 122 mil pontos.
• A desvalorização de ações pode abrir boas oportunidades de compra — e, segundo os analistas do Goldman Sachs, esse é o caso dos papéis do Mercado Livre e Magazine Luiza, que caíram mais de 25% em três meses. Entenda os motivos.
EMPRESAS
• O Santander espera pela permissão do Banco Central para avançar com o IPO da GetNet, sua empresa de maquininhas de cartões. E a ambição é grande: além de vender ações na B3, a companhia também já preparou os documentos para um IPO na Nasdaq, berço de empresas de tecnologia nos EUA.
• A SLC Agrícola e a Terra Santa deram mais um passo em direção à fusão das companhias. Após assinarem um protocolo que justifica a operação, as empresas marcaram a data para as assembleias de acionistas que decidirão sobre o tema.
• O CEO da Apple, Tim Cook, teve de sentar-se no banco das testemunhas hoje para defender a empresa em um processo movido pela Epic Games, dona do jogo Fortnite. A companhia acusa a criadora do iPhone de promover um monopólio com a Apple Store após ter seu jogo banido da loja de aplicativos.
ECONOMIA
• Poucos dias após proibir transações institucionais com criptomoedas, a China fechou ainda mais o cerco sob a mineração dos ativos. O mercado reagiu à notícia, gerando mais uma onda de forte baixa nas cotações das principais moedas digitais do mundo.
• Para Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, uma lição amarga que a crise da Covid-19 já deixou para a economia brasileira é que os velhos problemas continuam presentes. Confira suas reflexões sobre a crise de 2020 nesta entrevista.
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• Para Gustavo Franco, ex-presidente do Banco Central, uma lição amarga que a crise da Covid-19 já deixou para a economia brasileira é que os velhos problemas continuam presentes. Confira suas reflexões sobre a crise de 2020 nesta entrevista.
OPINIÃO
• O cashback está cada dia mais em alta no Brasil. Prova disso é que ele já chegou até mesmo aos investimentos. Bruno Mérola, especialista em fundos da Empiricus, explica como funciona a devolução das taxas de distribuição em corretoras digitais na coluna “Exile on Wall Street”.
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