🔴 IPCA-15 DE ABRIL DESACELERA – VEM AÍ SELIC A 10,50% OU 10,25? SAIBA ONDE INVESTIR

À frente da manada: como se antecipar à próxima mudança estrutural na forma como o investidor escolhe o destino de seu capital

Estudo mostra que 95% dos millennials buscam investimentos sustentáveis e fogem de empresas que causem impacto social ou ambiental negativo

12 de novembro de 2021
12:19
Fintech
Imagem: Shutterstock

William Strauss e Neil Howe são conhecidos por terem cunhado o termo “millennials” para se referir à geração de pessoas nascidas entre 1982 e 1996.

A definição de gerações é baseada na tese de que pessoas nascidas em períodos próximos têm a tendência a apresentarem comportamentos comparáveis, fenômeno causado por fatores exógenos experimentados por essa geração.

De forma simplificada, uma geração é formada por meio de um gigantesco comportamento de manada.

Esse tipo de comportamento faz referência a uma ação coletiva adotada pelas pessoas ao se espelharem em outras ao seu redor.

Ele é muito mais comum em momentos ou ambientes de altíssima incerteza, como no mercado financeiro, quando investidores começam a vender ou comprar só porque a Bolsa disparou ou despencou, sem saber o que está acontecendo.

Embora esse seja um comportamento que possa, em alguns casos, ser considerado prejudicial, pois reflete decisões tomadas sem a devida reflexão, um investidor consciente pode tirar proveito da situação.

Atentos às tendências

A exemplo disso, podemos citar gestores de fundos de private equity e venture capital (que compram empresas não listadas), sempre atentos às grandes tendências de longo prazo, com o objetivo de compreender a probabilidade de um tipo de companhia ser mais desejado por potenciais compradores no futuro.

O que você acha que seria mais atrativo para um futuro comprador: uma empresa de tecnologia no setor financeiro (fintech), popular entre seus clientes, que traz produtos gratuitos, com ótimo atendimento e que pode gerar uma disrupção no setor bancário, ou uma fábrica de armas?

A primeira opção, bem mais atrativa, não por coincidência deve te remeter ao Nubank. A ideia que originou a fintech teve tanto sucesso atraindo diversos correntistas e investidores que, após seu IPO, a empresa pode ser avaliada entre US$ 46 bilhões e US$ 51,2 bilhões. Bem próximo ao valor de mercado do Itaú, mesmo tratando-se de uma instituição financeira que só teve seu primeiro trimestre com lucro neste ano.

Quais as próximas grandes tendências?

As fintechs são uma tendência já estabelecida no mercado financeiro, o que desejamos é identificar quais seriam as próximas grandes tendências. Afinal, chegamos ao ponto central deste texto: acreditamos que investimento ESG e de impacto pode ser uma delas.

O termo ESG faz referência a critérios para uma avaliação da sustentabilidade de uma companhia, levando em consideração fatores ambientais, sociais e de governança. Um fundo de ações com critérios ESG busca só investir em empresas aderentes aos parâmetros definidos.

Os investimentos de impacto são aqueles que, além de atenderem a critérios ESG, possuem uma atividade empresarial que gera impacto social ou ambiental positivo. Ou seja, enquanto ESG está ligado a processo, impacto é a combinação de processo e atividade empresarial.

De acordo com um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU), estima-se que a quantidade de pessoas abaixo da linha de pobreza nos países da América Latina deve subir de 30,5% para 33,7% de 2019 para 2020.

Em complemento a isso, nos deparamos com um aquecimento global atingindo níveis sem precedentes, levando o secretário-geral da ONU, António Guterres, a considerar os novos dados divulgados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) como uma “sentença de morte para o carvão e os combustíveis fósseis antes que eles destruam o planeta”. Esse tema, assim como muitos outros, foi abordado na COP26, conferência sobre mudanças climáticas da ONU que termina hoje.

De acordo com este relatório da MSCI, estamos no meio de um período de transição, em que pessoas entre 25 e 40 anos — millennials, em sua maioria — passarão a ser responsáveis pela tomada de decisão de investimento de mais de US$ 30 trilhões. O mesmo relatório mostra que 95% dos millennials estão interessados em investimentos sustentáveis, sendo que 57% deles pararam ou se recusaram a investir em uma companhia por causa de algum impacto social ou ambiental negativo.

Greenwashing

As empresas notaram essa tendência. Muitas estão se movimentando para se tornarem sustentáveis. Gestores de fundos têm se aprofundado no assunto, com alguns deles passando a adotar boas práticas ESG e criando fundos dedicados ao tema.

Entretanto, como tudo que se torna popular, “falsificações” tendem a aparecer. Portanto, infelizmente, não é tão incomum nos depararmos com práticas de “greenwashing” — quando uma companhia faz um produto ou serviço ESG, mas o restante de seu negócio não segue as mesmas práticas.

Com base nessas informações, parecemos caminhar em direção a um processo de migração de uma geração para a qual o principal motivador para investir era o ganho de capital puro e simples, para uma geração que, além dos altos retornos, deseja investir com propósito e sem prejudicar a sociedade no processo.

De volta ao Nubank

Na sua opinião, quais motivos levaram essa fintech a atingir um valor de mercado tão alto? Um dos fatores determinantes pode ser aquele considerado um dos que mais se destacam no mercado financeiro e que define a direção da manada: fluxo de capital.

Quando falamos que o tema ESG tem atraído atenção da sociedade e faz — ou fará — parte da tomada de decisão de alocação de trilhões de dólares, podemos dizer que o fluxo de capital tem alta probabilidade de ser direcionado para ativos relacionados ao tema.

Nós, da série Os Melhores Fundos de Investimento, acreditamos que existe a possibilidade de estarmos próximos de uma mudança estrutural de longo prazo que afetará como o investidor escolhe o destino de seu capital e onde podem estar os grandes retornos.

Para ficarmos à frente desse movimento, temos dedicado muito tempo ao assunto e, como resultado de nossos esforços até o momento, traremos aos nossos assinantes, na próxima terça-feira (16), nossos mais recentes avanços no tema, os quais poderão possibilitar novas recomendações relacionadas ao assunto, com potencial para resultar em maiores retornos de longo prazo.

Quando a manada começa um grande movimento migratório, você prefere ficar sozinho, exposto a predadores e comendo grama amassada, ou quer acompanhar o movimento até um pasto novo e mais verde?

Um grande abraço,
Bruno Marchesano

Compartilhe

Engordando os proventos

Caixa Seguridade (CXSE3) pode pagar mais R$ 230 milhões em dividendos após venda de subsidiárias, diz BofA

14 de setembro de 2022 - 13:22

Analistas acreditam que recursos advindos do desinvestimento serão destinados aos acionistas; companhia tem pelo menos mais duas vendas de participações à vista

OPA a preço atrativo

Gradiente (IGBR3) chega a disparar 47%, mas os acionistas têm um dilema: fechar o capital ou crer na vitória contra a Apple?

12 de setembro de 2022 - 13:09

O controlador da IGB/Gradiente (IGBR3) quer fazer uma OPA para fechar o capital da empresa. Entenda o que está em jogo na operação

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Exclusivo Seu Dinheiro

Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação

10 de setembro de 2022 - 10:00

Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda

NOVO ACIONISTA

Com olhos no mercado de saúde animal, Mitsui paga R$ 344 milhões por fatias do BNDES e Opportunity na Ourofino (OFSA3)

9 de setembro de 2022 - 11:01

Após a conclusão, participação da companhia japonesa na Ourofino (OFSA3) será de 29,4%

Estreia na bolsa

Quer ter um Porsche novinho? Pois então aperte os cintos: a Volkswagen quer fazer o IPO da montadora de carros esportivos

6 de setembro de 2022 - 11:38

Abertura de capital da Porsche deve acontecer entre o fim de setembro e início de outubro; alguns investidores já demonstraram interesse no ativo

Bateu o mercado

BTG Pactual tem a melhor carteira recomendada de ações em agosto e foi a única entre as grandes corretoras a bater o Ibovespa no mês

5 de setembro de 2022 - 15:00

Indicações da corretora do banco tiveram alta de 7,20%, superando o avanço de 6,16% do Ibovespa; todas as demais carteiras do ranking tiveram retorno positivo, porém abaixo do índice

PEQUENAS NOTÁVEIS

Small caps: 3R (RRRP), Locaweb (LWSA3), Vamos (VAMO3) e Burger King (BKBR3) — as opções de investimento do BTG para setembro

1 de setembro de 2022 - 13:50

Banco fez três alterações em sua carteira de small caps em relação ao portfólio de agosto; veja quais são as 10 escolhidas para o mês

PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Passando o chapéu: IRB (IRBR3) acerta a venda da própria sede em meio a medidas para se reenquadrar

30 de agosto de 2022 - 11:14

Às vésperas de conhecer o resultado de uma oferta primária por meio da qual pretende levantar R$ 1,2 bilhão, IRB se desfaz de prédio histórico

Exclusivo Seu Dinheiro

Chega de ‘só Petrobras’ (PETR4): fim do monopólio do gás natural beneficia ação que pode subir mais de 50% com a compra de ativos da estatal

30 de agosto de 2022 - 9:00

Conheça a ação que, segundo analista e colunista do Seu Dinheiro, representa uma empresa com histórico de eficiência e futuro promissor; foram 1200% de alta na bolsa em quase 20 anos – e tudo indica que esse é só o começo de um futuro triunfal

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar