Mercado amanhece agitado com posse de Biden, Copom e pandemia
Para você querido investidor que ama um “econoflix”, hoje é dia de pegar a pipoca e acompanhar estes eventos.
Depois de um dia em que os investidores seguraram a emoção com a aprovação da vacina contra covid-19 no País e se atentaram à logística duvidosa brasileira, os holofotes apontam agora para Joe Biden, que após choro, sofrimento e revolta (de Trump), tomará posse como presidente dos Estados Unidos.
Leia também:
- NO CELULAR: Receba comentários diários em áudio da equipe do Seu Dinheiro
- Conselho da JBS aprova procedimento arbitral em face da J&F e dos irmãos Batista
- Ultrapar negocia compra de refinaria da Petrobras no Rio Grande do Sul
No radar dos investidores também está a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que anunciará sua decisão para a taxa básica de juros, a Selic (o mercado espera manutenção da Selic em 2% ao ano), e a pandemia, que expõe aos investidores a crise de insumos e logística para a distribuição da vacina aprovada pela Anvisa (e que havia enchido, mesmo que por poucos minutos, os corações de esperança).
Brasília também deve estar no radar dos investidores, com as possíveis movimentações de Jair Bolsonaro para aumentar sua popularidade e a eleição na Câmara dos Deputados, que se aproxima.
Por volta das 8h17, os índices futuros norte-americanos operavam em alta, juntamente com as principais praças europeias, que registram alta de 0,10% a 0,64%.
Tocou o alarme
No último domingo (17), a Coronavac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantã em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, foi aprovada e, com isso, um grande cerimonial foi feito em torno disso.
Era praticamente impossível você não ver uma única postagem nas redes que não fosse sobre a vacina e como a esperança estaria de volta ao futuro brasileiro. Contudo, o alarme tocou e os investidores acordaram.
Na última terça-feira (19), menos de 48 horas após a aprovação, o mercado reagiu negativamente a uma série de incertezas logísticas e de falta de insumos para a fabricação da vacina.
A bolsa fechou em baixa de 0,50%, aos 120.636,39 pontos, puxada pelas empresas de commodities. Já o dólar subiu, na contramão do otimismo externo, com uma alta de 0,77%, aos R$ 5,3456.
Posse de Biden e Copom agitam o dia
Após meses de brigas, o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, tomará posse. O esquema de segurança é sem precedentes, por conta do ataque ao Capitólio no dia 6 de janeiro pelos apoiadores de Donald Trump.
Além de toda a força policial de Washington DC e dos municípios que enviaram reforços, a cerimônia terá a presença de 21 mil membros da Guarda Nacional. Para se ter uma noção, os EUA mantem hoje mais militares em sua capital do que todos aqueles que estão no Iraque e no Afeganistão, somados.
O Copom também terá destaque no dia, com a decisão para a Selic – o mercado aposta na manutenção em 2% ao ano. O encontro pode trazer novidades, com uma grande expectativa para a retirada do forward guidance da comunicação do Banco Central (BC), acabando com o compromisso de não elevar os juros básicos do Brasil.
Agenda do dia
Para você, querido investidor, que ama um "econoflix", hoje é dia de pegar a pipoca e acompanhar estes eventos:
- Antes da abertura do mercado, Morgan Stanley, Procer & Gamble e a UnitedHealth divulgarão seus balanços trimestrais. A United Airlines, por sua vez, divulgará após o fechamento do mercado;
- Às 9h, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, participará de uma conferência de imprensa no Parlamento Europeu;
- Às 14h acontecerá a cerimônia de posse do presidente eleito dos EUA, Joe Biden;
- E às 18h30, o Banco Central anunciará sua decisão para a Selic.
Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta
Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos
Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23
O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed
Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB
As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional
Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17
O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.
Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo
Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Leia Também
-
Esquenta dos mercados: Ibovespa futuro desacelera alta com NY após inflação nos EUA; dólar perde fôlego
-
Bolsa hoje: Com 'cabo de guerra' entre Petrobras (PETR4) e Wall Street, Ibovespa fecha em leve queda; dólar sobe a R$ 5,16
-
Bolsa hoje: Ibovespa cai com bancos e NY antes de resultados da Vale (VALE3); dólar sobe a R$ 5,14
Mais lidas
-
1
Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American
-
2
Órfão das LCI e LCA? Banco indica 9 títulos isentos de imposto de renda que rendem mais que o CDI e o Tesouro IPCA+
-
3
Como a “invasão” dos carros chineses impacta as locadoras como a Localiza (RENT3) e a Movida (MOVI3)