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Renan Sousa
Renan Sousa
É repórter do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP) e já passou pela Editora Globo e SpaceMoney. Twitter: @Renan_SanSousa
A BOLSA HOJE

Esquenta dos mercados: Impasse com precatórios na Câmara mexe com cenário local enquanto exterior busca recuperação após notícias positivas da covid-19

O primeiro dia da reunião do Copom deve dividir espaço com a análise da proposta de fatiamento da PEC dos precatórios

Renan Sousa
Renan Sousa
7 de dezembro de 2021
7:54
vacina acelera deve impulsionar a Bolsa
Confira o que movimenta o Ibovespa hoje na nossa cobertura de mercados. - Imagem: Shutterstock

O impasse com os precatórios encontrou uma nova resistência, agora na Câmara dos Deputados. A proposta de fatiamento do texto acelera o processo de aprovação, mas coloca os analistas e investidores em compasso de espera e deixa o mercado com a cautela elevada. 

Além disso, hoje começa a reunião do Copom, que deve decidir por um aumento na taxa básica de juros em sua última reunião de 2021. Apesar da expectativa de aumento de 150 pontos-base, o mercado não descarta uma elevação mais intensa da Selic para conter a inflação crescente. 

O exterior aproveita o alívio dos temores envolvendo a variante ômicron da covid-19 para recuperar as perdas dos últimos pregões. Sem maiores indicadores pela frente, a balança comercial dos Estados Unidos deve ser o grande destaque lá fora. 

No pregão de ontem (06), o Ibovespa avançou 1,70%, aos 106.859 pontos, enquanto o dólar à vista encerrou o dia em alta de 0,18%, a R$ 5,6903.

PEC dos precatórios: longe do fim

A proposta de emenda à constituição que parcela as dívidas que o governo tem com o judiciário deu um alívio aos investidores ao passar com folga pelo Senado. Entretanto, sem um acordo na Câmara, o governo deve editar uma Medida Provisória (MP) para conseguir pagar o Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) em R$ 400 ainda em dezembro. 

E mesmo com a PEC dos precatórios, o ministério da Economia prevê um rombo de R$ 2,6 bilhões no Orçamento para o ano que vem, mesmo que a proposta abra um espaço de R$ 106,1 bilhões

Ainda existe a possibilidade de o ministério da Economia propor um crédito especial para o combate à pandemia, uma espécie de “Orçamento de guerra” para pagar o auxílio aos mais vulneráveis. Contudo, esse plano colocaria ainda mais pressão sobre o teto de gastos e o descontrole das contas públicas.

Na faca

Uma das alternativas para viabilizar a proposta é o fatiamento do texto, que viraria uma “PEC do Senado” e uma outra “PEC da Câmara”, que conta com os precatórios devidos à pessoas idosas e com deficiência. Com isso, as mudanças não precisam passar mais uma vez pela CCJ da Câmara, o que acelera o processo de votação antes do recesso parlamentar. 

Apesar de não ser uma manobra ilegal, os analistas estão receosos de que a proposta seja ainda mais descaracterizada com um fatiamento maior da PEC

De olho no dia

Hoje é o primeiro dia de reunião do Copom, que deve elevar a taxa básica de juros em 150 pontos-base, o que coloca a Selic no patamar de 9,25% até o final do ano, tendo em vista que é a última reunião do comitê em 2021. 

A divulgação da decisão de política monetária só deve acontecer amanhã, após o fechamento do mercado, mas os analistas consideram a possibilidade de um aumento mais intenso dos juros para conter a inflação. 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa de evento no final da tarde e é esperado que comente as projeções para alta de juros e números da economia nacional. 

Impacto reduzido

As informações disponíveis até o momento indicam que a variante ômicron da covid-19 causa casos leves e pouco fatais da doença, o que gerou certo alívio dos investidores em relação a novos lockdowns e uma nova paralisação das atividades. 

Com isso, os investidores do exterior buscam reverter as perdas das últimas sessões e aproveitar o “desconto nas ações”, de acordo com informações do Yahoo Finance e Market Watch. 

No pregão de hoje, o departamento de comércio dos EUA divulga a balança comercial de outubro e o Federal Reserve apresenta os números de crédito ao consumidor. 

Bolsas pelo mundo

Os principais índices asiáticos encerraram o pregão desta terça-feira (07) majoritariamente em alta após o anúncio de que o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) irá reduzir a taxa de exigência de reserva (RRR) em 50 pontos-base.

Na Europa, as bolsas operam em alta pela manhã. O risco da variante ômicron da covid-19 ainda está sendo avaliado, mas indicações de que a nova cepa cause casos leves da doença é um alívio aos negócios. 

De maneira semelhante, os futuros de Nova York também operam em alta com o alívio dos novos dados sobre a covid-19. 

Agenda do dia

  • FGV: IGP-DI de novembro (8h)
  • Estados Unidos: Balança comercial de outubro (10h30)
  • CNI: Encontro com grupo de empresários e integrantes do governo federal, com participação prevista do presidente Jair Bolsonaro (11h)
  • Estados Unidos: Federal Reserve divulga o crédito do consumidor de outubro (17h)
  • Ministério da Economia: Ministro da economia, Paulo Guedes, deve participar de evento online da Eurasia (17h30)
  • Primeiro dia da reunião do Copom

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