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Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENDO DO DIA

Ibovespa emplaca alta de 2% em semana dominada por Copom, juros e inflação; dólar recua a R$ 5,61

Ainda não acabou! O olhar dos investidores deve seguir focado nas decisões de política monetária do Brasil e dos Estados Unidos, mas com o noticiário mais calmo, o Ibovespa continua se recuperando do mergulho recente

Jasmine Olga
Jasmine Olga
10 de dezembro de 2021
19:49 - atualizado às 20:19
O mercado ainda monitora novos dados sobre a variante da covid-19 no mundo. Imagem: Andrei Morais

Na semana em que o Banco Central brasileiro elevou o tom para mostrar compromisso na perseguição da meta de inflação do próximo ano, mesmo diante de uma atividade econômica mais fraca, os juros futuros terminaram a sexta-feira em queda.

A razão para a virada de mão rápida por parte dos investidores está nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje. A inflação oficial veio abaixo das expectativas do mercado e deu sinais de que está, de fato, engatando uma desaceleração. Em novembro, o índice avançou 0,95%, contra as estimativas de alta de 1,10%, registrando um acúmulo de 10,74% em 12 meses.

Segundo Alexandre Almeida, economista da CM Capital, o IPCA de novembro mostra que houve uma desaceleração maior em itens mais correlacionados com a atividade econômica e que componentes menos impactados pela política monetária - como combustíveis e o grupo de transporte - atuam como vilões. A expectativa é de que a inflação acumulada comece a ter uma queda mais acentuada em dezembro.

Embora o tom mais duro do Copom no comunicado da última quarta-feira ainda reverbere, os investidores já começam a apostar que é possível encerrar o ciclo de alta antes do previsto inicialmente.

O fechamento da curva de juros influenciou a bolsa, e o Ibovespa conseguiu emplacar uma alta de 1,38% hoje, aos 107.758 pontos. Na semana, o avanço foi de 2,56%.

Se por aqui a surpresa com a inflação foi positiva, nos Estados Unidos o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) superou as projeções, indo ao nível mais alto em quase 40 anos e reforçando as apostas para uma elevação de juros no país já nos primeiros meses de 2022.

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Ainda que as bolsas em Wall Street tenham fechado o dia em alta, a busca por dólar e ativos do Tesouro americano foi impulsionada. O dólar à vista avançou 0,72%, a R$ 5,6140 hoje, mas acumulou queda de 1,16% na semana.

A atenção aos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos não é página virada. Na semana que vem os investidores terão três eventos importantes.

A ata da última reunião do Copom deve dar mais detalhes sobre a condução da política monetária brasileira, enquanto a decisão do Federal Reserve trará as projeções dos dirigentes para juros e dados macroeconômicos para os próximos anos. Para finalizar, temos o Relatório Trimestral de Inflação no Brasil.

De olho no Fed

Na semana que vem acontece a reunião do Fomc nos EUA, o equivalente ao Copom no Brasil, em que o Federal Reserve deve dar maiores detalhes sobre o tapering, a retirada de estímulos da economia dos Estados Unidos. 

A expectativa é de que o presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, anuncie não apenas a redução de estímulos, mas também uma possível alta nos juros ainda no primeiro semestre de 2022. Hoje o CPI, um dos indicadores de inflação observados pela autoridade monetária, mostrou avanço de 0,8%, ligeiramente acima da projeção de 0,7%.

Powell dispensou o discurso de inflação transitória nos EUA e já considera tomar medidas mais duras para conter a alta de preços, e os investidores devem acompanhar e ajustar suas carteiras ao novo momento de retirada de estímulos e juros mais elevados. 

A última reunião do ano também trará a divulgação do famoso gráfico de projeções dos membros votantes do Fed, o que deve dar mais sinais sobre o que esperar de 2022.

Luz no fim do túnel?

A variante ômicron do coronavírus já foi identificada em mais de 50 países, mas os mercados globais estão mais tranquilos quanto ao impacto da nova mutação, já que, até o momento, os estudos preliminares indicam que ela é menos letal, ainda que mais transmissível. 

A tranquilidade dos investidores ganhou força com as palavras de executivos da Pfizer e da Moderna, que afirmaram que doses adicionais dos seus imunizantes contra a covid-19 conseguem neutralizar a nova variante. 

Sobe e desce do Ibovespa

Com as notícias mais positivas sobre a variante ômicron, as ações ligadas ao setor de aviação encontraram forças para recuperar parte das perdas recentes.

O alívio nos juros futuros abriu espaço para que empresas do setor de tecnologia também passassem por correção. O Banco Pan (BPAN4), no entanto, contou com um empurrãozinho do IPO do Nubank. Com o banco digital avaliado em mais de US$ 40 bilhões, outros players do setor também passam por uma reprecificação. 

Confira as maiores altas da semana:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO SEMANAL
GOLL4Gol PNR$ 19,2026,57%
COGN3Cogna ONR$ 2,9016,94%
BPAN4Banco Pan PNR$ 13,4816,61%
LWSA3Locaweb ONR$ 14,8616,55%
AZUL4Azul PNR$ 25,8815,38%

O ambiente desfavorável para as empresas de varejo eletrônico continua, e o Magazine Luiza ficou mais uma vez com a lanterna da tabela. Confira também as maiores quedas da semana:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO SEMANAL
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 6,37-9,65%
CPFE3CPFL Energia ONR$ 26,48-5,06%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 31,96-5,05%
TIMS3Tim ONR$ 13,24-3,85%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 22,16-3,57%

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