Com bolsa brasileira fechada, dólar opera em queda; índices em Nova York avançam
Sem negociações na B3 por conta do feriado estadual em São Paulo, atenções se voltam para o câmbio e para o mercado norte-americano, inclusive para os recibos de ações de empresas brasileiras
Nesta sexta-feira (9) de feriado no Estado de São Paulo, portanto sem negociações na B3, as atenções dos investidores se voltam para os mercados norte-americanos, e para a cotação do dólar.
Os principais índices de ações dos Estados Unidos operam em alta, assim como na Europa. Por aqui, o maior sinalizador fica com o dólar, que está em baixa.
Por volta das 14h30, a cotação da moeda americana no mercado à vista brasileiro estava em queda de 0,02%, com a cotação de R$ 5,2585.
Em Nova York, os principais índices de ações ensaiam se recuperam após as quedas acumuladas durante a semana. O Dow Jones estava em alta de 1,32%, enquanto o S&P 500 subia 1,03% e o Nasdaq avançava 0,80%
O Citi comenta em relatório que os juros dos Treasuries mostram estabilização, após recuos recentes. Os retornos dos bônus avançam nesta manhã, o que tende a beneficiar ações de bancos.
Ainda nos EUA, o presidente Joe Biden deve assinar decreto para promover mercados competitivos e limitar o predomínio de algumas empresas em certos setores, diz a Casa Branca.
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O tema pode pressionar ações de bigh techs, em meio a algumas investidas na Justiça e no Congresso para tentar evitar o que alguns veem como abuso do predomínio das maiores empresas desse setor sobre segmentos da economia.
Brasileiras nos EUA
Praticamente todos os American Depositary Receipts (ADRs) de empresas brasileiras negociados em Nova York acompanham a tendência de alta nesta sexta-feira. Destaque para Eletrobras, que sobe quase 2,50%, e Bradesco, com avanço de quase 2%.
A ação da PagSeguro, que chegou a cair 23% durante o dia ontem, e fechou em baixa de quase 8%, volta a ter desempenho negativo hoje, com recuo superior a 2%.
Isso por conta da notícia de que a empresa estaria negociando a compra do Banco BV, que hoje pertence ao Banco do Brasil e à família Ermírio de Moraes.
Europa fecha em alta
As bolsas da Europa reverteram as perdas de ontem ao fechar com altas superiores a 1% nesta sessão, puxadas principalmente por ações ligadas a commodities, na esteira da valorização das matérias primas.
As dúvidas em torno da variante delta do coronavírus e seus possíveis impactos sobre a recuperação econômica mundial, entretanto, seguem no radar do mercado, que ainda acompanhou, sem grandes reações, a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE) e o encontro do G20, na Itália.
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou o dia em alta de 1,34%, aos 457,67 pontos. Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 fechou na máxima intraday, com avanço de 1,30%, aos 7121,88 pontos, tendo as ações de BHP Billiton (+4,34%), Anglo American (+4,27%) e Rio Tinto (+4,09%) entre as cinco maiores altas do pregão.
Desempenho semelhante tiveram as ações da ArcelorMitall (+5,39%), que puxaram a alta de 2,07% do índice CAC 40, da Bolsa de Paris, que fechou aos 6529,42 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX também fechou na máxima do dia, em alta de 1,73%, aos 15687,93 pontos, com destaque para as montadoras.
No dia em que se debate no G20 medidas para alcançar a meta de emissão zero de carbono, as ações da Volkswagen saltaram mais de 6%, acompanhadas por BMW (+3,85%) e Daimler (+3,03%).
Pandemia
A pandemia de coronavírus, que ontem derrubou os mercados acionários ao redor do mundo, também esteve no centro das discussões.
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, voltou a pedir ao G20 que dê mais suporte às economias mais pobres, compartilhando vacinas, mas também integrando políticas fiscais a metas climáticas e de desenvolvimento.
Em relatório enviado a clientes, o Danske Bank destaca estudos que apontam eficácia das vacinas contra a variante delta do coronavírus, rompendo o vínculo histórico entre o aumento de novos casos e as hospitalizações.
Na ata de sua última reunião de política monetária, divulgada hoje, o BCE enfatizou o avanço da vacinação do bloco e voltou a classificar como "temporários" os fatores que ainda devem pressionar mais a inflação na região.
Para o Commerzbank, divergências entre os membros da instituição devem dificultar um consenso sobre a redução de seu programa de compra de ativos.
Na Bolsa de Milão, o FTSE MIB subiu 1,67%, aos 25051,82 pontos, enquanto em Madri o Ibex 35 teve alta de 1,46%, aos 8776,60, e o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, ganhou 0,46% aos 5173,04 pontos.
*Com Estadão Conteúdo
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