Por que as ações da Braskem (BRKM5) sobem forte na B3 depois que a Petrobras negou a venda da participação na empresa
As ações da Brasjem reagem positivamente e sobem mais de 6% nesta terça-feira.

Não é raro abrir a editoria de economia e se deparar com possíveis desfechos para as participações detidas pela Petrobras (PETR4/PETR3) e pela Novonor (antiga Odebrecht) na petrolífera Braskem.
Entre idas e vindas e muitas negociações e planos de desinvestimentos que não se confirmaram, as coisas permanecem como estão. Hoje a Novonor detém 38,3% do capital total da companhia, o que equivale a 50,1% do capital votante. Já a Petrobras é dona de 36,1% do capital total da petrolífera, um capital votante de 47%.
Recentemente, novas notícias na mídia apontaram que tanto a Novonor quanto a estatal estariam negociando com bancos credores da antiga Odebrecht para vender uma parcela das ações preferenciais da petroquímica.
A Petrobras, no entanto, negou que isso seja verdade. Segundo comunicado ao mercado divulgado ontem, a Braskem segue fazendo parto dos ativos contemplados em sua gestão de portfólio e não há qualquer definição ou decisão sobre a venda da sua fatia na empresa, mas que segue em busca de vender integralmente a sua participação na Braskem. Nesta terça-feira (23), as ações da petroleira reagem positivamente.
O que chama a atenção é que as ações da Braskem também reagem de forma positiva e lideram os ganhos do dia do Ibovespa. Por volta das 15h30, o avanço era de 6,32%, a R$ 49,95. Desde o anúncio mais recente da possível venda, os papéis da petrolífera vinham caindo.
Para Marcel Andrade, head de renda variável da Vítreo, a operação pressionava os papéis pela possibilidade da participação da Petrobras ser vendida por meio de uma oferta secundária.
"Como operações de follow-on sempre saem com desconto, muitos investidores venderam pensando em recomprar mais barato na oferta. Quem vendeu Braskem apostando nisso pode estar recomprando os papéis hoje, já que a operação foi negada”.
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