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Wall Street pisa no acelerador, mas Ibovespa tem alta limitada pelo setor de commodities; dólar cai

Foto de um semáforo com a luz verde no cruzamento de Wall Street; imagem ilustra os mercados acionários e o comportamento da bolsa e do Ibovespa

Wall Street segue ditanto o ritmo dos mercados globais, como foi durante boa parte da semana. O dado que está em destaque nesta sexta-feira (14) vem do varejo americano. De acordo com o departamento do comércio, as vendas ficaram estagnadas em abril, um fato que surpreendeu os economistas, que esperavam alta de 1,0%.

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Esse dado está sendo encarado como um alívio contraditório para os investidores. Se, por um lado, o indicador não avançou, por outro, indica que a economia dos Estados Unidos não está superaquecendo. Os dados da inflação, divulgados na quarta, geraram temores nos mercados.

Os principais índices de Wall Street abriram em alta nesta manhã e aceleraram ao longo da tarde. Nesse cenário, o Ibovespa está vendo espaço para crescer, principalmente com a reação positiva do mercado ao balanço da Petrobras - as ações sobem mais de 4%.

Mas o movimento é limitado pelo setor ligado às commodities metálicas. A alta do minério de ferro impulsionou as siderúrgicas e a Vale ao longo da semana, mas hoje elas recuam forte.

Por volta das 16h, o principal índice da bolsa brasileira operava com ganhos de 1,05%, aos 121.975 pontos. No mesmo horário, o dólar à vista registrava queda de 0,87%, cotado a R$ 5,2670.

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Com o alívio no cenário externo e falta de gatilhos internos, os principais contratos de DI operam em queda. Confira:

Pano de fundo

Nos últimos dias, a tensão no mercado girou em torno dos dados de inflação dos Estados Unidos, que avançaram acima do esperado. Isso pode representar um superaquecimento da economia dos EUA. Muitos atribuem esse avanço dos preços ao auxílio de Joe Biden. Mas aqui você confere 5 motivos para a disparada da inflação americana

As bolsas estão tentando uma recuperação desde então, com os índices asiáticos fechando em alta expressiva e as bolsas europeias seguem no azul.

E a temporada de balanços também não dá trégua ao investidor. Confira os principais resultados que saíram entre a noite de quinta-feira e a manhã de hoje.

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Adeus, ICMS

O STF manteve seu parecer de 2017 que determinava que a inclusão do ICMS (imposto estatal) na base de cálculo do PIS/Cofins (imposto federal) é inconstitucional. Na prática, isso é uma derrota da União, que deve impactar as contas públicas no valor de R$ 258,3 bilhões, de acordo com estimativas da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). 

Por maioria, os ministros entenderam que os jurídicos devem ser contabilizados a partir de 15 de março de 2017, data na qual o plenário considerou que é ilegal a incidência. A exclusão deverá ser aplicada ao valor destacado na nota fiscal.

Commodities: morde, assopra

O minério de ferro despencou na China na manhã desta sexta-feira (14). Após ficar em destaque durante toda a semana, a commodity caiu 12,11%.

Existem rumores de que a China estaria se esforçando para conter o avanço do preço do minério de ferro, o que derrubou ações de mineradoras na bolsa de Londres. Por volta das 8h, a commodity estava custando aproximadamente US$ 208 por tonelada. 

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Confira aqui um resumo dos principais balanços corporativos que mexem com o mercado hoje.

Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
QUAL3Qualicorp ONR$ 26,91 7,21%
YDUQ3Yduqs ONR$ 31,65 5,68%
TAEE11Taesa unitsR$ 39,86 4,62%
PRIO3PetroRio ONR$ 18,10 4,44%
COGN3Cogna ONR$ 4,04 4,39%

Confira também as maiores quedas:

CÓDIGONOME VALORVARIAÇÃO
USIM5Usiminas PNAR$ 20,44 -4,31%
IRBR3IRB ONR$ 6,25 -3,70%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 15,26 -3,36%
GGBR4Gerdau PNR$ 34,51 -3,14%
ELET3Eletrobras ONR$ 38,91 -2,99%
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