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Inflação abaixo do esperado alivia bolsa e juros, mas dólar fica no zero a zero com sinais mistos do payroll

IPCA e Payroll movimentam a agenda econômica do Ibovespa nesta semana e estão sendo servidos em uma bandeja

IPCA e Payroll movimentam a agenda econômica do Ibovespa nesta semana e estão sendo servidos em uma bandeja

O prato principal da semana está servido e a sexta-feira (08) começa com os investidores repercutindo os dados mais importantes da semana — o relatório de emprego nos Estados Unidos, o payroll, e os últimos números da inflação brasileira. 

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Os dois dados vieram abaixo da expectativa e trazem uma leitura um pouco confusa para o mercado hoje. Nos Estados Unidos, a frustração foi grande. O relatório de emprego (payroll) mostrou a criação de 194 mil novas vagas, contra uma expectativa de 500 mil. Já a taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, apoiado na revisão dos números dos meses anteriores e uma desaceleração nas demissões. 

Os analistas possuem diversas teorias para tentar explicar a retomada mais lenta do mercado de trabalho americano, mas o que está mesmo no centro das discussões é o comportamento do Federal Reserve na próxima reunião de política monetária. 

Caso o Fed entenda que a recuperação vista é suficiente para iniciar a redução do ritmo de compras de ativos, o mercado tende a reagir de forma negativa. As bolsas em Nova York até abriram o dia em alta, mas não conseguiram sustentar o movimento e agora operam mistas, rondando a estabilidade. 

Mas por aqui os investidores têm muito mais fôlego — mesmo com o índice de inflação subindo 1,16% em setembro, abaixo do esperado, mas ainda acima dos 10% no acumulado dos últimos 12 meses. Por aqui pesa também dados mais positivos da economia chinesa, indicando uma manutenção da demanda. Os números ajudaram o minério de ferro a subir 5% durante a madrugada e impulsiona Vale e as siderúrgicas. 

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Por volta das 16h, o Ibovespa avança 2,55%, aos 113.402 pontos. O apetite por risco, no entanto, não significa que os investidores estão se desfazendo de suas posições defensivas antes do feriado prolongado. Após abrir o dia em queda, o dólar agora ronda a estabilidade, ficando próximo do zero a zero, a R$ R$ 5,51. 

Para Victor Benndorf, da Apollo Investimentos, a reação vista no mercado hoje é mais um alívio técnico do que uma mudança de cenário para a taxa de juros. "Não muda nada e nem confirma um teto para a Selic. O número ainda exige um Copom mais agressivo e acaba com o poder de compra do consumidor". 

O mercado, no entanto, reage positivamente ao número e as curvas de juros apresentam alívio, principalmente

Sobe e desce do Ibovespa

Com o Ibovespa descontado frente aos seus pares internacionais, o dia é de otimismo quase generalizado no Ibovespa. Maiores perdedores da perda de poder de compra, as administradoras de shoppings e o varejo puxam a recuperação do dia.

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CÓDIGONOMEULTVAR
CIEL3Cielo ONR$ 2,6514,72%
ECOR3Ecorodovias ONR$ 9,7510,29%
BPAN4Banco Pan PNR$ 16,189,10%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 15,288,91%
BIDI11Banco Inter unitR$ 50,217,84%

Apenas duas empresas caem no Ibovespa - as primas GPA e Assaí.

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 24,58-1,68%
ASAI3Assaí ONR$ 18,79-0,69%
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