Os melhores fundos imobiliários para investir em novembro segundo 7 corretoras
Não houve um campeão absoluto para o mês de novembro, mas dois fundos imobiliários empataram, com três indicações cada um
Depois de ter passado ileso pela maré vermelha do mês de setembro, o mercado de fundos imobiliários não conseguiu escapar da correção em outubro, e terminou o mês como um dos piores investimentos. O Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) recuou 1,08%, o segundo pior desempenho do mês entre os principais investimentos. No ano, até o fim de outubro, o índice acumulou baixa de 13,54%.
Assim como aconteceu com o mercado de ações, os fundos imobiliários saíam bem em outubro, até que as notícias sobre o avanço da segunda onda de coronavírus na Europa e nos Estados Unidos começaram a pipocar e jogar as bolsas novamente para o negativo.
Para novembro, as corretoras que acompanhamos no Seu Dinheiro mexeram bem pouco nas suas carteiras e se mostraram cautelosas, embora tenham feito várias trocas nas suas indicações de top 3.
Os fundos imobiliários preferidos para novembro
Para novembro, assim como em outubro, nenhum fundo imobiliário reinou sozinho. Tivemos um empate entre o BTG Pactual Logística (BTLG11) e o RBR Alpha Multiestratégia Real Estate (RBRF11), ambos com três indicações cada um.
Os dois foram acrescentados à carteira recomendada geral do Santander neste mês, também passando a integrar suas indicações de top 3. Na Mirae, no entanto, o BTLG11 foi retirado da carteira para dar lugar ao RBRF11. No fim das contas, o BTLG11 apareceu nos top 3 de Ativa, Guide e Santander, e o RBRF11 ficou entre os prediletos de Necton, Mirae e Santander.
Houve ainda três fundos com duas recomendações cada: Vinci Shopping Centers (VISC11), indicado por Guide e Mirae, mas retirado do top 3 do Inter; TG Ativo Real (TGAR11), recomendado por Ativa e Terra; e CSHG Logística (HGLG11), que aparece no top 3 de Mirae e Terra.
Leia Também
Confira a seguir os três fundos prediletos da carteira recomendada de cada corretora que participou da matéria neste mês:

BTG Pactual Logística (BTLG11)
Presente no top 3 das corretoras Ativa, Guide e Santander, o BTLG11 apareceu novamente como um dos FII mais indicados para o mês. Em outubro, teve alta de 4,60%.
O fundo é dono de dez galpões logísticos e tem, entre seus locatários, empresas como BRF, Femsa (fabricante da Coca-Cola), Natura e Itambé.
Mais de 90% da sua receita advém de contratos atípicos de locação - contratos de longo prazo (10 anos ou mais) que não contam com revisional de aluguel no meio do contrato e são considerados mais defensivos.
O BTLG11 adicionou dois galpões recentemente ao seu portfólio, ambos localizados no estado de São Paulo e já completamente locados, um via contrato típico e outro por contrato atípico.
"Com a nona emissão de cotas, o fundo adquiriu ativos (galpões logísticos) com elevado padrão construtivo, bem localizados e poderá diversificar a base de inquilinos", diz o Santander, em relatório, referindo-se à emissão de cotas encerrada no início deste mês.
O banco espera um retorno de dividendos de 6,6% para os próximos 12 meses, "bem acima da média" do segmento, atualmente de 5,8% ao ano.
A Guide lembra que o segmento logístico tem sido o mais defensivo desde o início da pandemia. O BTLG11 é o seu fundo preferido do setor, "visto seu amplo pipeline de aquisições, valor reprimido em ativos do portfólio e desconto de 15% a 20% VM/VP [relação entre valor de mercado e valor patrimonial das cotas] em relação aos seus principais pares", disse, em relatório.
RBR Alpha Multiestratégia Real Estate (RBRF11)
O RBRF11 foi um dos preferidos de Necton, Mirae e Santander. No mês passado, o fundo viu um recuo de 0,30%.
Trata-se de um fundo de fundos que investe em outros FII e também diretamente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), títulos de renda fixa atrelados ao mercado imobiliário. Seus retornos advêm tanto do ganho de capital quanto dos dividendos.
Atualmente, o fundo encontra-se mais exposto a fundos de lajes corporativas, considerando que, apesar da crise, a oferta de locação de lajes de alta qualidade em São Paulo não tem perspectiva de crescer no médio prazo, o que pode resultar numa manutenção ou aumento no valor dos aluguéis à medida que a economia for se recuperando.
Hoje, o fundo tem 57 outros fundos na carteira, sendo 70% deles de tijolo e o restante de papel. As principais posições são os fundos RBR Log (RBRL11); Tellus Properties (TEPP11), antigo SDI Properties (SDIP11); e Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11).
Segundo o Santander, o RBRF11 é uma alternativa de diversificação em vários FII por meio da aquisição de um único fundo. O banco lembra que o fundo tem um time de gestão experiente e uma estratégia de alocação bem definida, "permitindo inclusive o acesso indireto do investidor Pessoa Física em Ofertas Restritas (ICVM 476), cuja alocação é prioritariamente feita junto aos investidores institucionais, como é o caso do RBRF11", diz o Santander, que estima um retorno de 6,5% para o FII para os próximos 12 meses.
Retrospectiva
Em outubro, nenhum FII reinou absoluto, e quatro deles acabaram empatando nas indicações. Foram eles: BTG Pactual Logística (BTLG11), que fechou o mês com alta de 4,60%; o Vinci Logística (VILG11), que recuou 3,80%; Vinci Shopping Centers (VISC11), que avançou 0,30%; e o TG Ativo Real (TGAR11), que avançou 1,70%. Veja na tabela a seguir o desempenho em setembro de todos os fundos dos top 3 das corretoras no mês passado:

Carteiras recomendadas completas das corretoras

Itaú (ITUB4) continua o “relógio suíço” da bolsa: lucro cresce, ROE segue firme e o mercado pergunta: é hora de comprar?
Lucro em alta, rentabilidade de 23% e gestão previsível mantêm o Itaú no topo dos grandes bancos. Veja o que dizem os analistas sobre o balanço do 3T25
Depois de salto de 50% no lucro líquido no 3T25, CFO da Pague Menos (PGMN3) fala como a rede de farmácias pode mais
O Seu Dinheiro conversou com o CFO da Pague Menos, Luiz Novais, sobre os resultados do terceiro trimestre de 2025 e o que a empresa enxerga para o futuro
FII VGHF11 volta a reduzir dividendos e anuncia o menor pagamento em quase 5 anos; cotas apanham na bolsa
Desde a primeira distribuição, em abril de 2021, os dividendos anunciados neste mês estão entre os menores já pagos pelo FII
Itaú (ITUB4) perde a majestade e seis ações ganham destaque em novembro; confira o ranking das recomendações dos analistas
Após voltar ao topo do pódio da série Ação do Mês em outubro, os papéis do banco foram empurrados para o fundo do baú e, por pouco, não ficaram de fora da disputa
Petrobras (PETR4) perde o trono de empresa mais valiosa da B3. Quem é o banco que ‘roubou’ a liderança?
Pela primeira vez desde 2020, essa companhia listada na B3 assumiu a liderança do ranking de empresas com maior valor de mercado da bolsa brasileira; veja qual é
Fundo imobiliário GARE11 vende 10 imóveis, locados ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), por R$ 485 milhões
A venda envolve propriedades locadas ao Grupo Mateus (GMAT3) e ao Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), que pertenciam ao FII Artemis 2022
Ibovespa atinge marca inédita ao fechar acima dos 150 mil pontos; dólar cai a R$ 5,3574
Na expectativa pela decisão do Copom, o principal índice de ações da B3 segue avançando, com potencial de chegar aos 170 mil pontos, segundo a XP
A última dança de Warren Buffett: ‘Oráculo de Omaha’ vai deixar a Berkshire Hathaway com caixa em nível recorde
Lucro operacional da Berkshire Hathaway saltou 34% em relação ao ano anterior; Warren Buffett se absteve de recomprar ações do conglomerado.
Ibovespa alcança o 5º recorde seguido, fecha na marca histórica de 149 mil pontos e acumula ganho de 2,26% no mês; dólar cai a R$ 5,3803
O combo de juros menores nos EUA e bons desempenhos trimestrais das empresas pavimenta o caminho para o principal índice da bolsa brasileira superar os 150 mil pontos até o final do ano, como apontam as previsões
Maior queda do Ibovespa: o que explica as ações da Marcopolo (POMO4) terem desabado após o balanço do terceiro trimestre?
As ações POMO4 terminaram o dia com a maior queda do Ibovespa depois de um balanço que mostrou linhas abaixo do que os analistas esperavam; veja os destaques
A ‘brecha’ que pode gerar uma onda de dividendos extras aos acionistas destas 20 empresas, segundo o BTG
Com a iminência da aprovação do projeto de lei que taxa os dividendos, o BTG listou 20 empresas que podem antecipar pagamentos extraordinários para ‘fugir’ da nova regra
Faltou brilho? Bradesco (BBDC4) lucra mais no 3T25, mas ações tombam: por que o mercado não se animou com o balanço
Mesmo com alta no lucro e na rentabilidade, o Bradesco viu as ações caírem no exterior após o 3T25. Analistas explicam o que pesou sobre o resultado e o que esperar daqui pra frente.
Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar
O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão
Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso
Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs
Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025
De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%
Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?
Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?
Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir
Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal
IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597
Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.
‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo
Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas
Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’
Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina
