Governo pode ajudar mais estados e cidades se salário de servidores for congelado
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, maioria dos senadores concorda com congelamento de salários de servidores como contrapartida dos estados
O governo negocia com senadores aumentar o auxílio financeiro a Estados e municípios para o combate à pandemia da covid-19 em troca do congelamento do salário dos servidores públicos estaduais e municipais por dois anos.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta segunda-feira, 20, que a maioria dos senadores concorda em estabelecer tal condição. "Se houver contrapartida de Estados, não faz mal subir a ajuda. Todos sabem que não pode virar uma farra eleitoral", afirmou, em "live" organizada pelo BTG Pactual.
Guedes disse ainda que seria "irresponsabilidade" assinar o projeto de auxílio como aprovado na Câmara, que não estabelece limites para a compensação da União às perdas arrecadatórias dos entes federativos. O cálculo do governo é que o projeto teria impacto de R$ 93 bilhões caso a perda de arrecadação do ICMS (imposto estadual) e do ISS (municipal) fosse de 30% na comparação deste ano com o de 2019. "Como vou assinar algo que pode levar o Brasil a moratória, quebrar a União?"
O ministro voltou a defender que todo o funcionalismo público fique dois anos sem reajuste de salário. "Isso é a contrapartida que tem de ser dada durante a crise. Em meio à pandemia, com pessoas perdendo emprego, será que o funcionalismo poderia contribuir?", afirmou.
Embora integrantes da equipe econômica defendam publicamente o congelamento dos salários, o governo não mandou ao Congresso Nacional essa proposta para os servidores federais.
'Democrata'
Um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro participar de atos que pediam intervenção militar no Brasil, o ministro da Economia disse que o mandatário "é um democrata". "O presidente se tiver passeata com bandeira do Brasil ele entra, repete gritos de guerra da época da campanha. Mas o presidente é um democrata", afirmou.
Leia Também
Depois de notícias de que o projeto de auxílio aos Estados teria provocado o rompimento de Guedes com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ministro disse ontem que "não está brigando com ninguém". "Não estou brigando e não quero brigar com ninguém. Tenho as mãos estendidas", afirmou.
Guedes disse ainda que a recuperação da economia brasileira após a crise do novo coronavírus, será em "V", com retomada tão rápida quanto a queda. "Vamos surpreender o mundo." Para o ministro, a crise ainda não desorganizou a economia, apesar do impacto "muito forte".
Após a troca no comando do Ministério da Saúde, Guedes defendeu que Bolsonaro pode fazer trocas no comando dos ministérios se houver uma "grande divergência" em relação ao que fazer durante o combate à pandemia. "Se houver divergência de opinião exacerbada, não é o ministro que escolhe o presidente, é o presidente que escolhe o ministro, e não significa nenhum desapreço ao aspecto de preservar vidas", disse.
O ministro defendeu que alguns setores da economia podem manter um certo distanciamento social, com proteção adequada aos trabalhadores, mas sem propriamente adotar o isolamento social para que o sistema econômico possa continuar funcionando, com abastecimento de comida e outros serviços essenciais.
Derrota para o governo: Câmara arquiva MP 1.303 e livra investimentos de aumento de imposto de renda — bets também saem ilesas
Deputados retiraram a votação do texto da pauta e, com isso, a medida provisória perde a validade nesta quarta-feira (8)
Pesquisa Genial/Quaest mostra popularidade de Lula no maior patamar do ano após crise com EUA
Aprovação sobe a 48%, impulsionada por percepção positiva da postura do governo diante de tarifas impostas por Trump
Imposto de renda sobre CDB, Tesouro Direto, JCP e fundos ficará em 18% após avaliação por comissão do Congresso Nacional
Medida provisória 1.303/25 é aprovada por comissão mista do Congresso e agora segue para ser votada nos plenários da Câmara e do Senado
Lula e Trump finalmente se falam: troca de afagos, pedidos e a promessa de um encontro; entenda o que está em jogo
Telefonema de 30 minutos nesta segunda-feira (6) é o primeiro contato direto entre os líderes depois do tarifaço e aumenta expectativa sobre negociações
Lula e Trump: a “química excelente” que pode mudar a relação entre o Brasil e os EUA
Alexandre Pires, professor de relações internacionais e economia do Ibmec, analisa os efeitos políticos e econômicos de um possível encontro entre os dois presidentes
Com Tarcísio de Freitas cotado para a corrida presidencial, uma outra figura surge na disputa pelo governo de SP
Cenário nacional dificulta a nomeação de candidatos para as eleições de 2026, com impasse de Bolsonaro ainda no radar
Comissão do Senado se antecipa e aprova projeto de isenção de IR até R$ 5 mil; texto agora depende dos deputados
Proposta de isenção de IR aprovada não é a do governo Lula, mas também cria imposto mínimo para altas rendas, programa de renegociação de dívidas e prevê compensação a estados e municípios
Senado vota regulamentação dos novos impostos sobre consumo, IBS e CBS, nesta quarta-feira (24)
Proposta define regras para o novo comitê gestor do IBS e da CBS, tributos que vão substituir impostos atuais a partir de 2027
O que Lula vai dizer na ONU? Soberania e um recado sutil a Trump estão no radar
A expectativa é que o discurso seja calibrado para o público global, evitando foco excessivo em disputas políticas internas
Câncer de Bolsonaro: o que é o carcinoma de pele encontrado em duas lesões removidas
Ex-presidente recebeu alta após internação por queda de pressão, vômitos e tontura; quadro exige acompanhamento médico periódico
LCI e LCA correm o risco de terem rendimentos tributados, mas debêntures incentivadas sairão ilesas após negociações no Congresso
Relator da MP que muda a tributação dos investimentos diz que ainda está em fase de negociação com líderes partidários
“Careca do INSS”: quem é o empresário preso pela PF por esquema que desviou bilhões
Empresário é apontado como “epicentro” de fraudes que desviaram bilhões de aposentadorias
STF condena Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão; saiba quais opções restam ao ex-presidente
Placar final foi 4 a 1 para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão em regime fechado
Aprovação de Lula sobe para 33% e chega ao maior nível desde dezembro de 2024, diz Datafolha
O índice de reprovação do petista ainda é um dos maiores entre presidentes desde a redemocratização a esta altura do mandato, mas, na comparação direta, Bolsonaro sai perdendo
Debêntures incentivadas devem continuar isentas de IR, mas LCI e LCA seguem na mira da MP que muda a tributação dos investimentos, diz jornal
Texto deve manter mudanças na alíquota única de IR para ativos tributáveis e na compensação de créditos tributários, pontos que despertam preocupação no mercado
Governo Trump sobe o tom contra o Brasil, e Itamaraty condena ameaças dos EUA de usar “poder militar”
O documento do Itamaraty foi publicado após a porta-voz da Casa Branca ser questionada sobre a possibilidade de novas sanções ao Brasil por conta do julgamento de Jair Bolsonaro
Bolsonaro era líder de organização criminosa que tentou golpe de Estado, diz Moraes — Dino acompanha o relator e vota por condenação
Ministros destacaram provas de uma trama articulada desde 2021 e pediram condenação dos sete réus. Dino, entretanto, vê diferentes níveis de culpa
O julgamento de Bolsonaro e o xadrez eleitoral com Lula e Tarcísio: qual é o futuro do Brasil?
O cientista político Rafael Cortez, da Tendências Consultoria, analisa o impacto da condenação de Jair Bolsonaro, a estratégia de Tarcísio de Freitas e as dificuldades de Lula em chegar com força para as eleições de 2026
Pedimos para a inteligência artificial da Meta produzir imagens de Lula, Trump, Bolsonaro, Alexandre de Moraes e outros — e o resultado vai te surpreender (ou não)
A inteligência artificial da Meta entregou resultados corretos em apenas duas das seis consultas feitas pela redação do Seu Dinheiro
STF encerra primeira semana do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados; confira os principais pontos do segundo dia
A sessão será retomada na próxima terça-feira (9), às 9 horas, com o voto do relator e ministro do STF, Alexandre de Moraes