O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou, em seu terceiro discurso sobre o Estado da União e o último do primeiro mandato, que os "anos de decadência econômica terminaram".
Quando subiu ao púlpito, Trump se negou a cumprimentar a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, que havia estendido a mão ao republicano. Ao final do discurso do presidente dos EUA, a democrata rasgou uma cópia do discurso de Trump.
Em discurso, o republicano afirmou que se as políticas econômicas do governo anterior não tivessem sido revertidas, o mundo não estaria agora vendo "esse grande êxito econômico", com criação de emprego, queda de impostos e luta "por acordos comerciais justos e recíprocos".
"A nossa agenda é implacavelmente pró-trabalhadores, pró-família, pró-crescimento e, sobretudo, pró-Estados Unidos", disse o chefe de Estado norte-americano.
"Inacreditavelmente, a taxa média de desemprego durante o meu governo é menor do que durante qualquer outra administração na história do nosso país", afirmou Trump.
Disputa comercial
Sobre o comércio, um dos pilares da atual administração, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter prometido aos cidadãos norte-americanos que iria impor taxas alfandegárias à China para resolver o "roubo" de empregos. "Nossa estratégia funcionou".
Depois de quase 18 meses de guerra comercial, Trump assinou em dezembro uma trégua parcial com Pequim.
O presidente norte-americano falou ainda da substituição do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), assinado com o México e o Canadá durante o governo Bill Clinton.
"Muitos políticos vieram e foram com a promessa de mudar ou substituir o Nafta [o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio], mas, no fim, não fizeram absolutamente nada. Ao contrário de muitos outros antes de mim, eu cumpro as minhas promessas", declarou.
*Com Agência pública de televisão de Portugal e Agência Brasil