Warren Buffett abandona participação em varejista depois de 20 anos
Conglomerado do megainvestidor, Berkshire Hathaway vendeu US$ 1,3 bilhão em ações da Costco, empresa elogiada diversas vezes pelo bilionário
A Berkshire Hathaway, conglomerado do megainvestidor Warren Buffett, vendeu toda sua participação na varejista americana Costco ao longo do terceiro trimestre, depois de mais de 20 anos do primeiro investimento na empresa.
Entre 1999 e junho deste ano, a Berkshire havia aumentado a participação na Costco de 335 milhões de ações (US$ 32 milhões) para 4,3 milhões de papéis (US$ 1,3 bilhão). No período, as ações da varejistas dispararam de US$ 50 para US$ 300.
A Costco é uma rede de clube de vendas, semelhante ao Sam's Club. A companhia existe desde anos 1980. Com sede em Washigton, nos Estados Unidos, a empresa tem cerca de 500 armazéns.
Berkshire surpreende
O movimento da Berkshire, comunicado no último dia 16, surpreendeu parte do mercado não só pelo tempo em que o conglomerado do bilionário esteve vinculado a varejista, mas também por conta das ligações que executivos da Berkshire tem com a Costco.
Charlie Munger, parceiro de longa data de Warren Buffett e vice-presidente da Berkshire, é diretor da Costco desde 1997 e detém pessoalmente US$ 60 milhões de ações da companhia, segundo documentos oficiais do mês passado.
Susan Decker, também diretora na Berkshire, é outra pessoa que ainda faz parte do conselho da varejista.
Leia Também
Elogios do bilionário
O bilionário Warren Buffett elogiou diversas vezes a Costco nos últimos anos, classificando-a como "uma organização fabulosa", entre outras coisas.
Já Charlie Munger disse em uma reunião de acionistas da Berkshire em 2001 que a Costco era uma empresa que havia se tornado a melhor do mundo em sua categoria.
"Tem sido um negócio maravilhoso de se ver", disse Munger na ocasião. "Se uma ou duas vezes na vida você está associado a esse tipo de negócio, você é uma pessoa de muita sorte".
Os elogios podem parecer de uma época distante, mas em 2018 comentários parecidos foram feitos pelo executivo. Munger chamou ainda a atenção para os imóveis baratos da empresa, a posição competitiva e a qualidade do pessoal. "Gosto de tudo nela", disse sobre a Costco.
Mas vale notar que a posição do conglomerado do bilionário na varejista era de apenas a 1% do total da companhia. Também não representava mais de 1% do portfólio da Berkshire.
O conglomerado de Warren Buffett
A Berkshire Hathaway é uma das referências do mercado financeiro. A empresa tem participação em negócios de seguros, ferrovias, companhias de serviços públicos, indústrias e marcas de varejo americanas conhecidas, como Fruit of the Loom, Dairy Queen e Oscar Meyer.
No final do terceiro trimestre, o conglomerado de Warren Buffett tinha US$ 145,7 bilhões em caixa - ante cerca de US$ 146,6 bilhões no final do segundo trimestre. No período, a companhia registrou lucro líquido de US$ 30,1 bilhões.
*Com informações da Business Insider
Orizon (ORVR3) compra Vital e cria negócio de R$ 3 bilhões em receita: o que está por trás da operação e como fica o acionista
Negócio amplia a escala da companhia, muda a composição acionária e não garante direito de recesso a acionistas dissidentes
Maior rede de hospitais privados pagará R$ 8,12 bilhões em proventos; hora de investir na Rede D’Or (RDOR3)?
Para analista, a Rede D’Or é um dos grandes destaques da “mini temporada de dividendos extraordinários”
Fim da especulação: Brava Energia (BRAV3) e Eneva (ENEV3) negam rumores sobre negociação de ativos
Após rumores de venda de ativos de E&P avaliados em US$ 450 milhões, companhias desmentem qualquer transação em curso
Virada à vista na Oncoclínicas (ONCO3): acionistas querem mudanças no conselho em meio à crise
Após pedido da Latache, Oncoclínicas convoca assembleia que pode destituir todo o conselho. Veja a proposta dos acionistas
Bancos pagam 45% de imposto no Brasil? Não exatamente. Por que os gigantes do setor gastam menos com tributos na prática
Apesar da carga nominal elevada, as instituições financeiras conseguem reduzir o imposto pago; conheça os mecanismos por trás da alíquota efetiva menor
Mais de R$ 4 bilhões em dividendos e JCP: Tim (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Allos (ALOS3) anunciam proventos; veja quem mais paga
Desse total, a Tim é a que fica com a maior parte da distribuição aos acionistas: R$ 2,2 bilhões; confira cronogramas e datas de corte
Vale (VALE3) mais: Morgan Stanley melhora recomendação das ações de olho nos dividendos
O banco norte-americano elevou a recomendação da mineradora para compra, fixou preço-alvo em US$ 15 para os ADRs e aposta em expansão do cobre e fluxo de caixa robusto
Não é por falta de vontade: por que os gringos não colocam a mão no fogo pelo varejo brasileiro — e por quais ações isso vale a pena?
Segundo um relatório do BTG Pactual, os investidores europeus estão de olho nas ações do varejo brasileiro, mas ainda não estão confiantes. Meli, Lojas Renner e outras se destacam positivamente
Pequenos negócios têm acesso a crédito verde com juros reduzidos; entenda como funciona
A plataforma Empreender Clima, lançada pelo Governo Federal durante a COP30, oferece acesso a financiamentos com juros que variam de 4,4% a 10,4% ao ano
Antes ‘dadas como mortas’, lojas físicas voltam a ser trunfo valioso no varejo — e não é só o Magazine Luiza (MGLU3) que aposta nisso
Com foco em experiência, integração com o digital e retorno sobre capital, o Magalu e outras varejistas vêm evoluindo o conceito e papel das lojas físicas para aumentar produtividade, fidelização e eficiência
Petrobras (PETR4): com novo ciclo de investimentos, dividendos devem viver montanha-russa, segundo Itaú BBA e XP
O novo ciclo de investimentos da Petrobras (PETR4) tende a reduzir a distribuição de proventos no curto prazo, mas cria as bases para dividendos mais robustos no médio prazo, disseram analistas. A principal variável de risco segue sendo o preço do petróleo, além de eventuais pressões de custos e riscos operacionais. Na visão do Itaú […]
Depois de despencarem quase 12% nesta terça, ações da Azul (AZUL4) buscam recuperação com otimismo do CEO
John Rodgerson garante fluxo de caixa positivo em 2026 e 2027, enquanto reestruturação reduz dívidas em US$ 2,6 bilhões
Ozempic genérico vem aí? STJ veta prorrogação de patente e caneta emagrecedora mais em conta deve chegar às farmácias em 2026
Decisão do STJ mantém vencimento da patente da semaglutida em março de 2026 e abre espaço para a chegada de versões genéricas mais baratas do Ozempic no Brasil
Por que tantas empresas estão pagando dividendos agora — e por que isso pode gerar uma conta alta para o investidor no futuro
A antecipação de dividendos tomou a B3 após o avanço da tributação a partir de 2026, mas essa festa de proventos pode esconder riscos para o investidor
Cosan (CSAN3) vende fatia da Rumo (RAIL3) e reforça caixa após prejuízo bilionário; ações caem forte na B3
A holding reduziu participação na Rumo para reforçar liquidez, mas segue acompanhando desempenho da companhia via derivativos
Raízen (RAIZ4) recebe mais uma baixa: S&P reduz nota de crédito para ‘BBB-‘, de olho na alavancagem
Os analistas da agência avaliam que a companhia enfrenta dificuldades para reduzir a alavancagem, em um cenário de dívida nominal considerável e queima de caixa
Fim da era Novonor na Braskem (BRKM5) abre oportunidade estratégica que a Petrobras (PETR4) tanto esperava
A saída da Novonor da Braskem abre espaço para a Petrobras ampliar poder na petroquímica. Confira o que diz a estatal e como ficam os acionistas minoritários no meio disso tudo
Fusão entre Petz (PETZ3) e Cobasi finalmente vai sair do papel: veja cronograma da operação e o que muda para acionistas
As ações da Petz (PETZ3) deixarão de ser negociadas na B3 ao final do pregão de 2 de janeiro de 2026, e novas ações ordinárias da Cobasi serão creditadas aos investidores
Fim da concessão de telefonia fixa da Vivo; relembre os tempos do “alô” no fio
Ao encerrar o regime de concessão, a operadora Vivo deixará de ser concessionária pública de telefonia fixa
Vamos (VAMO3), LOG CP (LOGG3), Blau Farmacêutica (BLAU3) anunciam mais de R$ 500 milhões em dividendos; Rede D´Or (RDOR3) aprova recompra de ações
A LOG fica com a maior parte da distribuição aos acionistas, ou R$ 278,5 milhões; Rede D´Or já havia anunciado pagamento de proventos e agora renova a recompra de ações