Para driblar coronavírus, lojas e shoppings adotam venda a domicílio e drive-thru
Comércio varejista de São Paulo de produtos não essenciais tenta dar a volta por cima para atenuar a perda de faturamento que encolheu mais de 60%
Parado há mais de um mês, o comércio varejista de São Paulo de produtos não essenciais tenta dar a volta por cima para atenuar a perda de faturamento que encolheu mais de 60% desde a suspensão das atividades por causa da pandemia. Além da venda online, que é a opção mais imediata para continuar faturando, as lojas começam a colocar em prática outras formas de vender que evitam aglomeração, o maior risco de contágio da covid-19. Essas formas incluem da retirada do produto no estacionamento da loja ou shopping sem sair do carro (drive-thru) até a venda de porta em porta, como ocorria nos velhos tempos do varejo.
A TelhanorteJá, bandeira de lojas de bairro de materiais de construção do grupo francês Saint-Gobain, por exemplo, começou na semana passada a vender por meio de caminhões itinerantes. A idéia é que, quando solicitados, esses veículos vão até condomínios de edifícios para comercializar cerca de 700 itens básicos para reparos de emergência em casa. "O objetivo é atender ao cliente que não é familiarizado com a internet", diz Juliano Ohta, diretor geral da rede. Ele diz que os itens serão vendidos a preço de custo e que a intenção é prestar serviço e fidelizar o cliente.
Uma pessoa do condomínio entra em contato com a rede que envia um caminhão para o local, onde é montada uma espécie de feirinha, com o cuidado de não formar aglomerações. O vendedor e o motorista usam luvas e máscaras para evitar contágio. Como as pessoas estão isoladas e mais tempo dentro de casa, a tendência é que a necessidade de reparos aumente, prevê o executivo. Hoje são dois caminhões em operação: um em São Paulo (SP) e outro em Porto Alegre (RS). Mais dois veículos estão sendo preparados.
No início do confinamento, entre os dias 20 de março e 1º de abril, as lojas do setor estavam proibidas de abrir. Depois as revendas de materiais de construção foram liberadas para funcionar, mas com horários reduzidos e com um número menor de consumidores nas lojas.
Outra saída para evitar o contato e o diminuir o risco de contágio da doença é a operação de drive-thru, na qual o pessoa pode comprar sem sair do carro ou compra pela internet e passa de carro no estacionamento só para retirar. Essa estratégia vem sendo adotada principalmente por shoppings e homecenters também.
Faz duas semanas que o Shopping Cidade São Paulo, do grupo CCP, começou a vender por meio drive thru. No início eram cerca de dez lojas, hoje já são mais de 30. "A situação que estamos vivenciando hoje a gente jamais imaginou", diz a gerente do shopping, Roberta Naveiro. Ela explica que essa é uma forma de atender a demandas específicas dos consumidores e diminuir o gargalo do delivery, que acumula muitas entregas O lojista disponibiliza um canal de venda direto com o cliente e este passa na estacionamento no horário combinado para retirar o produto, sem sair do carro.
Leia Também
Hoje, além do Shopping Cidade São Paulo, mais quatro shoppings do grupo (Tietê Plaza, Grand Plaza, Shopping D e Shopping Cerrado) já usam esse sistema. O Morumbi Shopping, do Grupo Multiplan, também adotou a venda por meio de drive-thru, conforme foi anunciado na sua conta do instagram.
Com a proximidade do Dia das Mães, comemorado neste ano no dia 10 de maio e com a certeza de que o comércio não essencial ainda estará de portas fechadas, o drive-thru é uma alternativa para conseguir faturar na segunda melhor data para o varejo depois do Natal.
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo