Engana-se quem acha que a Oi terá atuação diminuída, diz presidente da empresa
Após a venda das redes móveis, torres e data centers, a Oi pretende tornar-se uma empresa focada em fibra ótica; empresa deliberou aditamento ao plano de rj
O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, disse que a companhia continuará sendo uma "peça central do sistema brasileiro de telecomunicações", e que "se engana quem acha que a Oi terá a sua atuação diminuída".
A empresa deliberou mudanças no plano de recuperação judicial nesta terça-feira (8). Após a venda das redes móveis, torres e data centers, a Oi pretende tornar-se uma empresa focada em fibra ótica.
O projeto da empresa é pestar serviços de banda larga ao público em geral e oferecer suas redes de forma neutra para as demais operadoras de 4G e 5G - uma atuação bem mais discreta do que os planos de uma década atrás de se consolidar como uma super tele nacional.
"A receita do novo grupo no futuro poderá ser, quiçá, até maior do que é hoje", falou. Abreu frisou que a Oi tem a maior rede de fibra do Brasil, com 388 mil quilômetros, e um volume crescente de cobertura e captura de clientes.
A Oi vai brigar para ser líder em banda larga de ultravelocidade e na oferta de infraestrutura para o futuro 5G.
O presidente da Oi justificou ainda que a venda de ativos visa a corrigir uma equação econômica que não era viável, como a atuação em todos os segmentos (telefonia, internet e TV por assinatura) e em todas as regiões do País.
Leia Também
"Era importante reconhecer que não poderíamos continuar a atuar da mesma maneira como foi nos últimos 20 anos, que levou a essa situação de insustentabilidade. Era impossível fazer tudo, para todos os clientes, em todo o País. A equação econômica não era viável", explicou.
"O novo plano é um passo sem o qual não seria possível ter uma companhia sustentável", disse o presidente da empresa.
Divergências na assembleia da Oi
A assembleia foi marcada por divergências com Itaú Unibanco, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, entre outras instituições financeiras locais.
Os bancos criticavam o fato de a nova versão do plano ter estabelecido um deságio de 60% no valor da dívida das instituições financeiras, ou um deságio de 55% para os bancos credores que oferecerem novas linhas de crédito à tele.
No fim da assembleia, a Oi concedeu uma leve diminuição do deságio, passando para as faixas de 55% e 50%, respectivamente, mas não conseguiu um acordo com parte dos bancos, incluindo o Itaú. "Fizemos ajustes na assembleia, inclusive com redução do deságio para buscar o máximo de aprovação", ressaltou Abreu.
Questionado se vê riscos de questionamentos futuros à proposta aprovada nesta terça-feira, 8, Abreu minimizou essa possibilidade, afirmando que a "assembleia é o órgão soberano" para a tomada de decisão pelos credores e frisou que o aprovação contou com a maioria dos votos.
*Com informações de Estadão Conteúdo
Virada de jogo para a Cosan (CSAN3)? BTG vê espaço para ação dobrar de valor; entenda os motivos
Depois de um ano complicado, a holding entra em 2026 com portfólio diversificado e estrutura de capital equilibrada. Analistas do BTG Pactual apostam em alta de 93% para CSAN3
Atraso na entrega: empreendedores relatam impacto da greve dos Correios às vésperas do Natal
Comunicação clara com clientes e diversificação de meios de entregas são estratégias usadas pelos negócios
AUAU3: planos da Petz (PETZ3) para depois da fusão com a Cobasi incluem novo ticker; confira os detalhes
Operação será concluída em janeiro, com Paulo Nassar no comando e Sergio Zimerman na presidência do conselho
IPO no horizonte: Aegea protocola pedido para alterar registro na CVM; entenda a mudança
A gigante do saneamento solicitou a migração para a categoria A da CVM, passo que abre caminho para uma possível oferta pública inicial
Nelson Tanure cogita vender participação na Alliança (ALLR3) em meio a processo sancionador da CVM; ações disparam na B3
Empresa de saúde contratou assessor financeiro para estudar reorganização e possíveis mudanças no controle; o que está em discussão?
Pílula emagrecedora vem aí? Investidores esperam que sim e promovem milagre natalino em ações de farmacêutica
Papéis dispararam 9% em Nova York após agência reguladora aprovar a primeira pílula de GLP-1 da Novo Nordisk
AZUL4 dá adeus ao pregão da B3 e aérea passa ter novo ticker a partir de hoje; Azul lança oferta bilionária que troca dívidas por ações
Aérea pede registro de oferta que transforma dívida em capital e altera a negociação dos papéis na bolsa; veja o que muda
Hapvida (HAPV3) prepara ‘dança das cadeiras’ com saída de CEO após 24 anos para tentar reverter tombo de 56% nas ações em 2025
Mudanças estratégicas e plano de sucessão gerencial será implementado ao longo de 2026; veja quem assume o cargo de CEO
Magazine Luiza (MGLU3) vai dar ações de graça? Como ter direito ao “presente de Natal” da varejista
Acionistas com posição até 29 de dezembro terão direito a novas ações da varejista. Entenda como funciona a operação
Tupy (TUPY3) azeda na bolsa após indicação de ministro de Lula gerar ira de conselheiro. Será mais um ano para esquecer?
A indicação do ministro da Defesa para o conselho do grupo não foi bem recebida por membros do colegiado; entenda
Santander (SANB11), Raia Drogasil (RADL3), Iguatemi (IGTI11) e outras gigantes distribuem mais de R$ 2,3 bilhões em JCP e dividendos
Santander, Raia Drogasil, JHSF, JSL, Iguatemi e Multiplan somam cerca de R$ 2,3 bilhões em proventos, com pagamentos previstos para 2025 e 2026
Eztec (EZTC3) renova gestão e anuncia projeto milionário em São Paulo
Silvio Ernesto Zarzur assume nova função na diretoria enquanto a companhia lança projeto de R$ 102 milhões no bairro da Mooca
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses
Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações
Quase 170% em 2025: Ação de banco “fora do radar” quase triplica na bolsa e BTG vê espaço para mais
Alta das ações em 2025 não encerrou a tese: analistas revelam por que ainda vale a pena comprar PINE4 na bolsa
Tchau, B3! Neogrid (NGRD3) pode sair da bolsa com OPA do Grupo Hindiana
Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid e cancelar seu registro de companhia aberta
A reorganização societária da Suzano (SUZB3) que vai redesenhar o capital e estabelecer novas regras de governança
Companhia aposta em alinhamento de grupos familiares e voto em bloco para consolidar estratégia de longo prazo
Gafisa, Banco Master e mais: entenda a denúncia que levou Nelson Tanure à mira dos reguladores
Uma sequência de investigações e denúncias colocou o empresário sob escrutínio da Justiça. Entenda o que está em jogo
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil
Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas
JP Morgan rebaixou a recomendação das ações de Raízen e manteve a Cosan em Neutra, enquanto aguarda próximos passos das empresas
Direito ao voto: Copel (CPLE3) migra para Novo Mercado da B3 e passa a ter apenas ações ordinárias
De acordo com a companhia, a reestruturação resulta em uma base societária mais simples, transparente e alinhada às melhores práticas do mercado