MRV tem lucro líquido de R$ 690 milhões em 2019 – igual ao ano anterior
Empresa teve queda no lucro do quarto trimestre, que foi de R$ 151 milhões

A MRV, maior operadora do Minha Casa Minha Vida (MCMV), teve queda no faturamento e no lucro no quarto trimestre de 2019. No acumulado do ano, porém, o lucro permaneceu estável, conforme balanço publicado há instantes.
O lucro líquido foi de R$ 151 milhões no quarto trimestre de 2019, baixa de 20,7% em relação ao mesmo período de 2018. Em todo o ano de 2019, o lucro atingiu R$ 690 milhões, montante igual ao de 2018.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recuou 15,4% no trimestre, para R$ 231 milhões; e avançou 2,1% no ano, para R$ 1,009 bilhão. A receita líquida diminuiu 6,7% no trimestre, para R$ 1,420 bilhões; e cresceu 11,7% no ano, totalizando R$ 6,056 bilhões.
A queda no lucro do trimestre está relacionada à perda de margem bruta devido a uma conjunção de fatores, como a redução do valor médio de subsídio de imóveis do programa habitacional, aumento no preço do aço e do concreto e aumento no uso de mão de obra própria no lugar de terceirizados.
A margem bruta ficou em 29,6% no quarto trimestre de 2019. O patamar é 3,2 pontos porcentuais menor do que no mesmo intervalo de 2018, mas ficou praticamente estável em relação aos 29,5% do terceiro trimestre de 2019, quando esses efeitos já haviam sido sentidos pela empresa.
O encolhimento no lucro líquido do último trimestre do ano também refletiu uma perda de R$ 10,4 milhões com ajustes classificados como "não recorrentes" em empreendimentos controlados por ex-parceiros.
Leia Também
Do lado operacional, a MRV ampliou seus lançamentos em 6,3% no quarto trimestre, para R$ 2,370 bilhões, mas as vendas diminuíram 9,9%, para R$ 1,382 bilhão. A companhia explicou que grande parte dos lançamentos foram concentrados no mês de dezembro, empurrando as vendas para a virada do ano.
A situação também se refletiu na receita do quarto trimestre, que foi menor na comparação anual. No acumulado de 2019, a companhia celebrou o melhor ano de lançamentos, com crescimento de 7,4% em relação a 2018, mostrando que a demanda por moradias continua firme.
A MRV queimou R$ 34 milhões em caixa no trimestre e R$ 183 milhões no ano. Isso ocorreu porque a empresa produziu mais imóveis (39.660 unidades) do que recebeu em repasses de financiamentos (6.421 unidades). Além disso, teve mais desembolsos com compra de terrenos e fôrmas de alumínio para produção de plantas padronizadas.
A dívida líquida atingiu R$ 1,072 bilhão, alta de 157,1% em um ano, com redução do caixa e aumento da dívida bruta. A alavancagem (relação entre dívida e patrimônio líquido) saltou de 8,6% para 21%.
*Com Estadão Conteúdo
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Weg (WEGE3), Azul (AZUL4) e Embraer (EMBR3): quem “bombou” e quem “moscou” no primeiro trimestre do ano? BTG responde
Com base em dados das prévias operacionais, analistas indicam o que esperam dos setores de transporte e bens de capital
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Smart Fit (SMFT3) entra na dieta dos investidores institucionais e é a ação preferida do varejo, diz a XP
Lojas Renner e C&A também tiveram destaque entre as escolhas, com vestuário de baixa e média renda registrando algum otimismo em relação ao primeiro trimestre
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Vale (VALE3) volta ao azul no primeiro trimestre de 2025, mas tem lucro 17% menor na comparação anual; confira os números da mineradora
A mineradora explica que os maiores volumes de vendas e custos menores, combinados com o melhor desempenho da Vale Base Metals, compensaram parcialmente o impacto dos preços mais baixos de minério e níquel
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje?
Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
Boeing tem prejuízo menor do que o esperado no primeiro trimestre e ações sobem forte em NY
A fabricante de aeronaves vem enfrentando problemas desde 2018, quando entregou o último lucro anual. Em 2025, Trump é a nova pedra no sapato da companhia.
A decisão de Elon Musk que faz os investidores ignorarem o balanço ruim da Tesla (TSLA34)
Ações da Tesla (TSLA34) sobem depois de Elon Musk anunciar que vai diminuir o tempo dedicado ao trabalho no governo Trump. Entenda por que isso acontece.
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell