🔴 [NO AR] TOUROS E URSOS: QUEM FICOU EM BAIXA E QUAIS FORAM AS SURPRESAS DE 2025? – ASSISTA AGORA

Bruna Furlani

Bruna Furlani

Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.

BALANÇO

Movida fecha quarto trimestre com lucro de R$ 84,1 milhões e resolve problema antigo na parte de seminovos

A expectativa do mercado era que a margem Ebitda viria positiva no último trimestre de 2019 ou no primeiro trimestre deste ano. Depois de alguns trimestres no negativo, a margem finalmente atingiu o breakeven no balanço divulgado hoje (10)

Bruna Furlani
Bruna Furlani
10 de março de 2020
18:36 - atualizado às 10:41
Renato Franklin, CEO da Movida
Renato Franklin, CEO da Movida - Imagem: Leo Martins/SEU DINHEIRO

Em mais um balanço positivo, a Movida mostrou que cresceu no páreo para brigar com os concorrentes, especialmente na parte de seminovos. Segundo os dados divulgados hoje (10), a companhia reportou um aumento de 62,7% em seu lucro líquido e viu a última linha do balanço terminar o quarto trimestre do ano passado em R$ 84,1 milhões. Os números levam em consideração os efeitos da IFRS16.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Além de superar a expectativa dos analistas no quesito lucro líquido (eles previam que o indicador viria em R$ 71 milhões), a Movida terminou os três últimos meses do ano passado com uma receita líquida de R$ 1 bilhão, o que representa uma expansão de 34,2% em relação ao que foi visto um ano antes. As estimativas dos analistas compiladas pela Bloomberg apontavam que o indicador fecharia em R$ 997,1 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), por sua vez, fechou o quarto trimestre do ano em R$ 259,2 milhões, o que representa uma alta de 88,6% em relação ao mesmo período de 2018. Os analistas projetavam que o indicador ficaria em R$ 197,6 milhões.

Mas entre os destaques de seu balanço está a solução de um problema antigo da companhia e que era visto como "calcanhar de Aquiles": a margem Ebitda negativa. O indicador é utilizado para mostrar a eficiência da companhia na capacidade de gerar caixa.

Uma melhora e tanto no segmento de seminovos

A expectativa do mercado era que a margem Ebitda viria positiva no último trimestre de 2019 ou no primeiro trimestre deste ano. Só que depois de alguns trimestres no negativo, o indicador finalmente atingiu o breakeven (ponto de equilíbrio).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No quarto trimestre deste ano, a margem Ebitda alcançou 1,1% e cresceu 6,8 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018.

Leia Também

"O resultado positivo está ligado a uma série de mudanças que vão desde transformações na marca até incrementações de ferramentas. Na parte de execução, mexemos na quantidade para vender melhor e com margens mais interessantes. Agora, vamos continuar focados em entregar uma margem Ebitda positiva no ano inteiro", destacou o CFO da companhia, Edmar Lopes.

Entre os principais problemas do segmento de seminovos estava o fato de que os veículos eram antigos e com menor apelo popular. Lopes destaca que desde o começo do ano passado, a empresa vem se dedicando a comprar os modelos adequados, escolher e distribuir bem os carros.

Na prática, a companhia passou a adotar medidas como: redução da idade dos carros vendidos e passou a oferecer um mix de carros melhor para os seus clientes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agora, para tornar o segmento ainda mais atrativo, o CFO diz que a Movida vai passar a contar com carros mais "premium", como SUVs e que devem entrar na frota a partir deste ano.

As mudanças vêm em boa hora e a expectativa é que a Movida registre um aumento no número de carros vendidos no segmento de seminovos. Isso porque, neste trimestre, a companhia registrou uma queda pontual no número de carros vendidos em relação ao trimestre anterior, mas terminou o período com venda de 13.669 veículos. O montante representa um aumento de 35,5% em relação ao valor registrado um ano antes.

E que o preço médio dos carros vendidos também volte a subir. Depois de atingir o ápice do preço médio dos carros vendidos no último trimestre, a Movida fechou o quarto trimestre com uma queda de 5,9% no preço médio dos automóveis vendidos, que ficou em R$ 39.797.

Outro aspecto que subiu bastante foi a receita líquida do segmento. No quarto trimestre, o indicador fechou em R$ 543,5 milhões, o que representa uma alta de 43,4% em relação ao mesmo período de 2018.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Aluguel de carros

Além de ter tido uma melhora significativa no segmento de seminovos, a companhia demonstrou que vem aumentando a receita líquida na parte de aluguel de carros (RAC).

Na ocasião, o indicador dentro desse segmento alcançou R$ 328 milhões, isso contando com os efeitos da IRFS16 no quarto trimestre do ano passado. O valor é 19,8% maior do que o montante visto no mesmo período do ano passado.

Os resultados positivos estão bastante atrelados à adição de 7,7 mil carros e à maior participação da frota "premium" ao longo de 2019. Durante o período, a taxa de ocupação bateu recorde de 78,9% evidenciando o turismo local, o que ajudou a chegar à diária média máxima histórica.

Durante o período, a companhia também viu um leve aumento de 0,4 ponto percentual na margem bruta em relação ao registrado um ano antes e viu o indicador fechar o quarto trimestre de 2019 em 57,2%. Com isso, a empresa aumentou o seu poder competitivo no segmento de aluguel de carros, mesmo com o aumento na depreciação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar da melhora no seu poder competitivo, a Movida viu um crescimento significativo no custo. Em sua justificativa, a companhia destacou que o custo foi impactado pelo aumento da depreciação de carros. Nos últimos 12 meses, a depreciação por veículo ficou em R$ 1.666 e é reflexo do novo mix de frota que deverá ser vendida nos próximos trimestres.

A empresa também informou que houve uma queda nos custos operacionais e aumento na amortização. O motivo foi o fato de a renovação de contratos de aluguel das lojas para prazos mais longos ter entrado como direito de uso (IFRS16).

O custo ex-depreciação do quarto trimestre, por sua vez, também foi impactado por créditos de PIS/COFINS de 2019 referentes a lançamentos que não haviam sido creditados ao longo do ano.

E, ao comparar o ano de 2019 com o ano de 2018, houve uma evolução de 8% no custo ex-depreciação por carro. O motivo está ligado à continuidade dos ganhos de renegociação de contratos e otimização de custos da companhia, aliado ao ganho de escala.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Gestão e terceirização de frotas

Outro segmento que também ganhou maior espaço é o de gestão e terceirização de frotas (GTF). No quarto trimestre, a receita líquida neste segmento alcançou R$ 128,9 milhões, o que representa um aumento de 39,2%, e houve adição de 8,6 mil carros em relação ao mesmo período do ano anterior.

Mas a frota total de GTF durante o período, por sua vez, teve uma queda e fechou o trimestre em 38,702 veículos. O recuo está ligado à diminuição do estoque de carros à venda.

Apesar da contração na frota, houve uma expansão da receita média por carro, de 3%. Isso ocorreu em função da queda na taxa de juros e no uso mais leve dos contratos, refletindo o crescimento seletivo.

Na ocasião, também houve um aumento de 69% nos custos do segmento em relação a um ano antes. O motivo está ligado à maior depreciação de carros
no período.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em sua justificativa, a companhia disse que a depreciação por carro foi de R$ 3.624 nos últimos doze meses e que isso é reflexo do novo mix de frota que deverá ser vendida ao final dos contratos, dado que houve um aumento no ticket médio de compra.

Os níveis mais altos de depreciação fizeram com que a margem bruta também fosse reduzida em 8,9 pontos percentuais no quarto trimestre em relação ao registrado no mesmo período de 2018. No quarto trimestre, a margem bruta do segmento de GTF ficou em 49,3%.

De olho no endividamento

E a melhoria da companhia não envolveu apenas os segmentos de aluguel, gestão e terceirização, além de seminovos. A Movida conseguiu também melhorar o seu caixa e fazer com que a relação entre a dívida líquida e o potencial de geração de caixa (Ebitda) passasse de 2,8 vezes no quarto trimestre de 2018 para 2,4 vezes no quatro trimestre de 2019. 

"Tivemos uma melhora do balanço, melhora do spread entre a rentabilidade e o custo de captação da dívida (pós-impostos), além de uma queda significativa do CDI. Com isso, a nossa dívida ficou mais barata e fomos bastante beneficiados", apontou Lopes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Uma das grandes vantagens da companhia é o fato de que as suas dívidas são pós-fixadas e atreladas à Selic, logo o recuo na taxa básica de juros é extremamente benéfico para a Movida.

Segundo informações disponíveis em seu balanço, no ano de 2019, o spread entre o ROIC (retorno sobre o capital investido) e o custo de dívida atingiu o nível máximo de 5,5 pontos percentuais. O valor representou o maior spread de rentabilidade já reportado na história da companhia e uma expansão de 0,9 pontos percentuais em relação ao que foi visto em 2018.

Além da diminuição do custo da dívida, a companhia viu uma retomada no crescimento do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) no quarto trimestre, que fechou o período em 11,5%, - um avanço de 0,6 pontos percentuais em relação a 2018.

Mais debêntures vindo aí

E para continuar crescendo de forma sustentável, a companhia já colocou no radar novas emissões. Depois de ter feito uma oferta subsequente de ações (follow-on) e captado R$ 532,5 milhões para o caixa da companhia, além de uma emissão de debêntures, o CFO da companhia disse que a Movida está no caminho para crescer com rentabilidade e de maneira mais saudável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Só que para isso ela terá que ir novamente ao mercado. "Estamos em fase de execução de debêntures de R$ 800 milhões. Ainda não consigo dizer quanto captamos, mas o término do processo deve ocorrer no fim deste mês", destacou Lopes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
B DE BILHÃO

R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista

21 de dezembro de 2025 - 16:01

Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias

APÓS UMA DECISÃO JUDICIAL

Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana

21 de dezembro de 2025 - 11:30

O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo

DESTAQUES DA SEMANA

Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques

20 de dezembro de 2025 - 16:34

Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas

OS MAIORES DO ANO

Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking

19 de dezembro de 2025 - 14:28

Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel

MEXENDO NO PORTFÓLIO

De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação

19 de dezembro de 2025 - 11:17

Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar

MERCADOS

“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237

18 de dezembro de 2025 - 19:21

Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)

ENTREVISTA

‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus

18 de dezembro de 2025 - 19:00

CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.

OTIMISMO NO RADAR

Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem

18 de dezembro de 2025 - 17:41

Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário

PROVENTOS E MAIS PROVENTOS

Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025

18 de dezembro de 2025 - 16:30

Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira

ONDA DE PROVENTOS

Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall

18 de dezembro de 2025 - 9:29

A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão

HORA DE COMPRAR

Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo

17 de dezembro de 2025 - 17:22

Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic

TOUROS E URSOS #252

Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade

17 de dezembro de 2025 - 12:35

Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva

ESTRATÉGIA DO GESTOR

‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú

16 de dezembro de 2025 - 15:07

Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros

RECUPERAÇÃO RÁPIDA

Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander

16 de dezembro de 2025 - 10:50

Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores

RANKING

Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI

15 de dezembro de 2025 - 19:05

Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno

SMALL CAP QUERIDINHA

Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais

15 de dezembro de 2025 - 19:02

O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50

HAJA MÁSCARA DE OXIGÊNIO

Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa

15 de dezembro de 2025 - 17:23

As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores

HORA DE COMPRAR?

Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema

15 de dezembro de 2025 - 16:05

Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem

TIME LATAM

BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México

15 de dezembro de 2025 - 14:18

O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”

CHUVA DE PROVENTOS CONTINUA

As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%

15 de dezembro de 2025 - 6:05

Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar