Governo poderia assumir fatia acionária em empresas em caso de resgate, diz Trump
Trump também afirmou que ele é favorável às restrições aos bônus para executivos, nesses casos, para impedir que a ajuda acabe nos bolsos deles
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 19, que seu governo poderia ficar com uma fatia nas ações de companhias que precisem de pacotes de ajuda, diante dos impactos do coronavírus.
Trump também afirmou que ele é favorável às restrições aos bônus para executivos, nesses casos.
Durante entrevista coletiva na Casa Branca, Trump foi questionado se a ajuda oficial não poderia acabar nos bolsos dos executivos ou na recompra de ações, em vez de garantir empregos.
O presidente americano disse ser contra os bônus nesse caso e que haverá um trabalho para tentar restringir essas iniciativas.
Otimismo
Trump mostrou otimismo na recuperação da economia do país, projetando uma recuperação em formato de "V" após os problemas causados pelo coronavírus serem superados. Ele também falou sobre potenciais tratamentos para a doença, dizendo que há avanços em testes clínicos e que em breve alguns medicamentos podem estar autorizados e disponíveis.
Trump ressaltou o trabalho que tem sido feito, tal como aprovar medidas de apoio a trabalhadores que precisam se afastar por estar doentes, bem como empresas com queda repentina em suas receitas. "Estamos trabalhando para proteger o povo americano e a economia", garantiu, dizendo que não deixará, por exemplo, que pequenas empresas quebrem. Ele voltou a se referir ao coronavírus como "vírus chinês", expressão que tem irritado a China e levou a críticas contra o presidente americano. "O vírus veio da China, mas agora quase o mundo todo está infectado", comentou. Questionado sobre o país asiático, Trump disse que Pequim deveria ter sido mais clara e transparente no início do surto da doença, o que poderia ter antecipado as respostas. "O mundo está pagando um preço grande pelo que eles fizeram", criticou.
O presidente disse que houve um trabalho do governo para reduzir burocracias a fim de agilizar os testes de medicamentos. Embora uma vacina ainda seja "um processo longo", Trump afirmou que há resultados encorajadores com alguns remédios, entre eles a cloroquina, remédio já existente e que é usado para a malária. O presidente informou que orientou a Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA, na sigla em inglês) a avançar nesse caso. Outro medicamento citado foi o Remdesivir, da Gilead, usado por exemplo contra o ebola e que também está em fase de testes.
O vice-presidente Mike Pence, por sua vez, disse esperar que o Senado americano comece hoje a discutir medidas de estímulo à economia. Trump comentou em outro momento que o tamanho do estímulo dependerá da duração do problema, mas ele citou que haverá apoio para as pequenas empresas e alguns setores, como aéreo. Questionado sobre quanto tempo pode demorar as ordens para isolamento social, o presidente disse que em alguns dias isso pode ficar mais claro, mas não se comprometeu com datas.
Segundo Pence, há testes para coronavírus disponíveis em todos os Estados americanos, mas o risco para os americanos "continua a ser baixo", embora ele tenha insistido na necessidade de se proteger os mais vulneráveis.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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